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Entrevistas


COUTINHO, Afrânio. Escritor católico solidário com o prof. Anísio Teixeira. Entrevista. O Globo. Rio de Janeiro, 18 abr. 1958.
Entrevista com Afrânio Coutinho, dando continuidade à enquete promovida pelo jornal com educadores e intelectuais, a respeito da polêmica desencadeada pelo Manifesto dos Bispos Gaúchos. O escritor católico comunica sua iniciativa em defesa do educador baiano, Anísio Teixeira, então diretor do INEP, alvo das acusações dos bispos, através da criação da Associação Brasileira pela Liberdade da Cultura, dando provas, a seu ver, de que o pensamento católico possui dinamismo democrático e senso de justiça.
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FREITAS, Marcos Cezar de. Anísio Teixeira foi o mais plural dos intelectuais que o Brasil teve no século XX. Entrevista. e. educacional. [online]. 2 ago. 2000. Disponível na Internet: http://www.educacional.com.br.
Entrevista com Marcos Cezar de Freitas, professor da Universidade São Francisco (USP-SP) e coordenador do Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa em História da Educação (CDAPH), do Instituto Franciscano de Antropologia. O entrevistado afirma que a magnitude de Anísio Teixeira é própria de um pensador social dos mais profundos, que não perde em nada para Gilberto Freyre ou qualquer outro. Afirma também que o educador baiano precisa ser lembrado ao lado de historiadores como Sérgio Buarque de Holanda, sociólogos como Florestan Fernandes e antropólogos como Emílio Willens.
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LAGÔA, Ana. A Utopia da educação pública. Entrevista. Jornal do Brasil On-Line. Rio de Janeiro, 18 jul. 1999. Seção Empregos e Educação para o Trabalho.
No dia 11 de março de 1971, o Brasil ficou mais pobre. Anísio Spínola Teixeira - o educador baiano que criou os pilares do sistema de ensino público brasileiro - estava morto. Três dias depois de sair de casa para se encontrar com Aurélio Buarque de Holanda, seu corpo foi encontrado no poço do elevador do prédio 48 da Praia de Botafogo. Às vésperas do seu centenário de nascimento, o Jornal do Brasil inicia uma série de matérias para resgatar o pensamento, às vezes polêmico, desse homem de idéias e ações, que via na educação de qualidade a única forma de se construir uma sociedade democrática, sem preconceitos, que permitisse o desenvolvimento pleno do ser humano. Nesta edição, além de contar um pouco de história de Anísio e adiantar a programação do seu centenário, como a reabertura da maior biblioteca de educação da América Latina, Carlos Otávio Fiuza Moreira, doutorando da PUC/RJ com tese sobre o educador; Sylvia Ganem Assmar, diretora do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep), se reuniram para discutir a atualidade do pensamento anisiano.
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NATAL E SILVA, Colemar. Colemar exalta Anísio Teixeira. Entrevista. Correio Braziliense. Brasília, 25 jun. 1963.
Elogia o professor Anísio Teixeira, definindo-o como brilhante, equilibrado e comprometido com a continuação da obra marcante do educador Darcy Ribeiro na reitoria da UnB. Comentou que ele, na qualidade de Reitor da Universidade Federal de Goiás, e o professor Darcy Ribeiro estabeleceram o eixo-cultural Brasília-Goiás, o que representa a execução de uma tarefa patriótica que se propõe a promover a ascensão do índice mental do centro-oeste brasileiro.
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NUNES. Clarice. Entrevista. Proler. Rio de Janeiro, v.4, n.13, jul 2000. p.4-5.
Entrevista com Clarice Nunes, dando continuidade as homenagens pelo Centenário de Anísio Teixeira. Apresenta um pouco da história e memória do educador baiano.
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REIS, Solon Borges dos. Coloque-se a política a serviço da educação. Entrevista. Diário de São Paulo. São Paulo, 9 jan. 1959.
Considera inviável, no momento, a sugestão de Anísio Teixeira, que recomenda que o curso primário no Brasil seja aumentado de quatro para seis anos. O presidente do Centro do Professorado Paulista adverte, nesta entrevista concedida ao Diário de São Paulo, que o problema educacional no Brasil e em São Paulo já assume aspectos de calamidade pública. Observa que as verbas destinadas ao ensino são ridículas, muito menores que as dotações de outros ministérios ou secretarias, e que a má vontade para com o ensino no país vai a ponto de o projeto de Diretrizes e Bases encontrar-se há mais de dez anos parasilado na Câmara Federal.
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SALGADO, Clóvis. Enaltecido pelo Ministro o prof. Anísio Teixeira. Entrevista. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 18 abr. 1958.
Entrevista coletiva do então ministro da Educação, Clóvis Salgado, em que se destacam os elogios à contribuição de Anísio Teixeira à frente do INEP e a informação de que projetos elaborados pelo educador, tais como a graduação da escola primária por idade e a criação de um curso supletivo (artes, indústrias e cultura geral), para os maiores de 11 anos, haviam sido adotados pelo Ministério. Declara que tomou conhecimento pela imprensa do Manifesto dos Bispos Gaúchos contra o educador, mas que, no âmbito do Ministério, nada havia contra ele. Anuncia a realização do II Congresso Nacional de Educação de Adultos e refere-se ao projeto de limitação de bolsas a estudantes sul-americanos.

TEIXEIRA, Anísio. 1963: ano da educação. Entrevista. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 30 dez. 1962.
Declara que o ano de 1963 parece ser o início de uma nova era na vida escolar do país, pois o programa esboçado pelo Presidente da República, em sua fala instituindo o ano da Educação, conta com recursos e obedece a um planejamento e a uma sistematização.
Obs: Entrevista publicada no Boletim Informativo CAPES, n.122, jan. 1963. p.1-2.

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TEIXEIRA, Anísio. Anísio Teixeira: "Campanha contra o MCP é tudo fruto da mentira!". Entrevista. Tribuna da Imprensa. Fortaleza, 25 out. 1962.
Declara haver recebido com inesperado entusiasmo a cartilha para a alfabetização de adultos enviada pelo Movimento de Cultura Popular. Acrescentou que considerou esta a melhor cartilha para adultos já editada no Brasil, tecendo ainda algumas considerações sobre a campanha, dizendo que o livro para leitura de adultos, editado pelo MCP, efetivamente ensina ao analfabeto nordestino sua própria vida. Menciona as acusações que a cartilha recebeu de ser subversiva, dizendo que tudo isso é fruto de mentira.
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TEIXEIRA, Anísio. Aptidões e inteligências diversificadas exigem variedade de cursos articulados. Entrevista. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 24 jun. 1956.
Inaugura uma série de entrevistas com educadores brasileiros sobre projeto de prolongamento do ensino primário e de articulação da escola primária de seis anos com a terceira série dos cursos médio ginasial, comercial e industrial, dando a palavra ao professor Anísio Teixeira. Este afirma que o projeto representa a retomada da tradição brasileira, interrompida na década de vinte e trinta, quando houve a redução do curso primário a quatro e três anos de estudos, e ressalta que a expansão inadequada da escola secundária, alternativa possível ao projeto, representaria um prejuízo significativo para a qualidade da escola secundária de tipo acadêmico que possuímos, pois esta ver-se-ia inchada com a matrícula de alunos de todos os níveis intelectuais e a necessária improvisação de professores.

TEIXEIRA, Anísio. Curso, estágio e seminário para formação do professor. Entrevista. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 20 abr. 1958.
Apresenta os planos e atividades do INEP para o ano de 1958. Esclarece que o magistério constitui uma das profissões em que a formação nunca se encerra e que hoje procura-se dar ao professor o chamado training in service, fornecendo-lhe estágios, cursos e seminários destinados a apressar e sistematizar as conquistas que somente uma longa prática poderia dar.
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TEIXEIRA, Anísio. Em 100 alunos apenas 8 concluem o curso primário. Entrevista. A Notícia. Rio de Janeiro, (1952/1964).
Entrevista concedida ao jornal A Notícia sobre o problema do analfabetismo e do semi-analfabetismo brasileiro. Declara que um dos principais obstáculos à solução do problema do analfabetismo e da evasão escolar reside no sistema de ensino prevalecente no país, inadequado para lidar com o problema educativo de uma sociedade em processo de fusão social e democratização da vida nacional, não mais comprometida com a manutenção de dois tipos paralelos de ensino destinados a classes sociais distintas. Reafirma as teses defendidas no seu livro Educação não é privilégio, que estava causando enorme repercussão.

TEIXEIRA, Anísio. As emoções do educador: tu pisavas os astros distraída. Entrevista. A Noite. Sessão Personalidade. Rio de Janeiro, 31 dez. 1955.
Descreve sua personalidade e preferências em uma enquete para a sessão Personalidade, do jornal A Noite. Instado pelo entrevistador, define-se como um emotivo que se nega inutilmente; revela que, em literatura, prefere as autobiografias e confissões; que seu poeta brasileiro preferido, entre os vivos, é Augusto Frederico Schmidt; que sua lembrança mais remota é a de ter sido repreendido, quando apanhava um doce no armário, por sua avó, o que lhe fez nunca mais poder gostar inteiramente de doces nem de doçura; que o que mais o aborrece são os gestos ininteligentes do homem e suas maiores (e poucas) alegrias estão associadas às confirmações que o homem lhe dá de ser inteligente. Declara ainda qual é o seu verso preferido da canção popular brasileira; as qualidades que mais aprecia no homem e na mulher; se acredita na existência do inferno e em que época diferente da nossa gostaria de viver.
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TEIXEIRA, Anísio. Desagrega-se a escola primária. Entrevista. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 6 jan. 1953.
Entrevista referente à crise do ensino primário e suas causas, tais como a duração do ano letivo, o perecimento de função formadora da escola primária, a ineficiência dos cursos, o valor social do diploma e a supressão da escola pelo rádio como fonte de esclarecimento popular.

TEIXEIRA, Anísio. Descentralizar a educação, uma reforma que se impõe. Entrevista. O Globo. Rio de Janeiro, 7 dez. 1956.
Apresenta declarações do professor Anísio Teixeira sobre educação nacional e sua necessária reforma, dentre as quais destaca a proposta de uma urgente descentralização administrativa, na qual se garantiria a autonomia aos municípios, a fim de ser criado um autêntico sistema nacional de ensino. Destaca a afirmação do educador de acordo com a qual nenhum país vive de um mandarinato de letras, das ciências e das técnicas, mas dos quadros numerosos e eficazes do trabalho comum, formados na escola primária, dos quadros do trabalhador qualificado, treinado diretamente pela indústria e pelos cursos de continuação, dos quadros de especialistas de nível médio preparados nos cursos médios, múltiplos e variados, e dos quadros de especialistas de nível alto, formados pela universidade e pelas escolas superiores.
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TEIXEIRA, Anísio. O ensino cabe à sociedade. Entrevista. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 5 abr. 1959.
Entrevista do educador sobre a situação educacional brasileira e seus principais problemas sugerindo encaminhamentos possíveis para solucioná-los. Enfatiza a responsabilidade da sociedade sobre a direção da educação formal e a responsabilidade do Estado democrático, como autoridade soberana, de manter todas as outras instituições nas melhores condições de liberdade possível. Aposta na possibilidade da votação pelo Legislativo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a qual teria condições de regular a distribuição de poderes e recursos, de modo a permitir que a sociedade re-dirigisse o grande empreendimento comum e público da escola brasileira.
Obs: Entrevista publicada na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.31, n.74, 1959. p.290-298.
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TEIXEIRA, Anísio. Entrevista. A Noite. Rio de Janeiro, 1961.
Entrevista concedida ao jornal A Noite pelo Prof. Anísio Teixeira, membro do Conselho de Educação Superior das Repúblicas Americanas, prestando esclarecimentos sobre as reuniões realizadas entre 9 e 18 de fevereiro de 1961, a origem do movimento internacional de Educação Superior, as formas de manutenção. Aborda os problemas de competência e constituição do Conselho, da organização de Conferências Internacionais e a designação de membros representativos. Refere-se igualmente à competência administrativa do "Institute of International Education", focalizando o interesse do intercâmbio cultural das três Américas.
Obs: Entrevista publicada na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.35, n.82, abr./jun. 1961. p.180-183.
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TEIXEIRA, Anísio. Entrevista. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 26 mar. 1958.
Respostas do então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos à enquete promovida pelo jornal Correio da Manhã. Solicitado a avaliar o significado dos altos índices de reprovação nos exames vestibulares, condena este sistema de exame à luz do conceito de saber como processo ininterrupto de estudar e aprender, contrapondo-o à idéia de saber já pronto que deve ser decorado. Afirma a necessidade de redefinição do ensino secundário, restrigindo-se o caráter propedêutico à sessão acadêmica, de medidas que retirem dos diplomas de nível superior o caráter de licenças profissionais, e de equiparação, em termos de eficiência, entre o ensino público e privado. Considera a proximidade dos modernos métodos de ensino universitário aos da pesquisa científica e as vantagens que poderiam advir da integração da pesquisa à universidade. Critica o modo pelo qual os cientistas são vistos entre nós, ou seja, como credores de amparo e estímulo, sugerindo que passem a ser vistos como devedores da sociedade.
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TEIXEIRA, Anísio. Entrevista. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 16 nov. 1952.
Entrevista concedida ao Jornal do Comércio pelo prof. Anísio Teixeira, em que este expõe seus pontos de vista a respeito das relações entre educação e unidade nacional, enfatizando que a educação promove a unidade na medida em que torna os indivíduos conscientes das diversidades e instrumentos de uma unidade orgânica.

TEIXEIRA, Anísio. Escola pública não é invenção do socialismo nem do comunismo. Entrevista. O Globo. Rio de Janeiro, 27 fev. 1958.
Declara os princípios e objetivos da política educacional que propugna, esclarecendo que não defende o monopólio da educação pelo Estado, tal como já havia aliás afirmado em sua monografia A escola pública, universal e gratuita, editada em 1956, nas declarações prestadas ao jornal O Globo, em resposta às críticas que lhe fez, pessoalmente, o arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer.
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TEIXEIRA, Anísio. Fazer de Brasília um modêlo para a educação no País. Entrevista. Correio Braziliense. Brasília, 21 jun. 1963.
Respostas do Prof. Anísio Teixeira como Reitor Substituto da UnB à enquete promovida pelo jornal Correio Braziliense. Declara a necessidade da continuidade da obra de Darcy Ribeiro dando ênfase a comunicação entre a UnB e Órgãos afins. Afirma que só um sistema escolar regular poderá erradicar o analfabetismo no Brasil e que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação representa uma descentralização revolucionária dos serviços da educação.
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TEIXEIRA, Anísio. O ginásio de hoje corresponde ao grupo escolar anterior à revolução. Entrevista. Diário de Minas. Belo Horizonte, 7 nov. 1956.
Declara que caiu o padrão do ensino no Brasil após 1930, em entrevista para o Diário de Minas, concedida quando o educador chegou a Belo Horizonte para inaugurar as dependências do Instituto de Educação. Afirma a necessidade da ampliação para seis anos de curso primário obrigatório e da formação de uma elite técnico-científica para o país industrial que o Brasil está se tornando. Comunica ainda a instalação do Centro de Estudos Pedagógicos em Belo Horizonte, em janeiro.
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TEIXEIRA, Anísio. Necessário reformar o ensino no Brasil. Entrevista. Notícias de Hoje. São Paulo, 28 dez. 1958.
Destaca alguns trechos de uma entrevista de Anísio Teixeira à imprensa do Rio de Janeiro, na qual o educador considerou a necessidade de reforma da atual organização do ensino secundário, no sentido de levá-lo a ministrar uma cultura geral, comum e de natureza utilitária e prática, mais de ciência aplicada, de conhecimentos de uso comum, do que de conhecimentos teóricos e especializados. Focaliza ainda as críticas do educador à proliferação das escolas superiores e à improvisação do seu professorado, assim como sua defesa de uma escola adaptada aos tipos de inteligência e aptidão dos alunos, desinteressada de impor a todos o mesmo tipo uniforme de estudos.
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TEIXEIRA, Anísio. Nenhuma hostilidade do INEP contra escolas particulares. Entrevista. Diário da Noite. Rio de Janeiro, 21 abr. 1958.
Entrevista do prof. Anísio Teixeira sobre o documento dos bispos gaúchos, dirigido contra a orientação que estaria imprimindo ao INEP, em que salienta que o ensino primário oficial gratuito trata-se de um princípio constitucional, que todo o continente americano se preocupa atualmente com o problema e que seu projeto a respeito, já em execução, contou com a aprovação do delegado do Vaticano e com a concordância expressa do Papa, em recente reunião realizada em Lima, patrocinada pela Organização dos Estados Americanos e pela UNESCO.
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TEIXEIRA, Anísio. Novos métodos para o ensino primário. Entrevista. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 12 jun. 1955.
Entrevista sobre as experiências educativas promovidas na Escola Guatemala, através do INEP, com apoio da Prefeitura e da Secretaria Geral de Educação cariocas. Revela as inovações básicas que serão introduzidas na rotina escolar daquela escola, tais como a supressão da classificação dos alunos por séries escolares e da repetência, o agrupamento dos alunos por idade, a aplicação de tratamento intensivo aos alunos que revelarem atraso escolar em relação a sua idade e a adoção do chamado Método de Projetos no ensino. Assinala que a experiência ainda se encontra em fase preparatória, na qual a ênfase recai na formação do corpo docente da escola, sob a coordenação de Lúcia Pinheiro. Acentua que os custos elevados de implementação dessas inovações serão compensados por seus resultados, como a transformação da escola num Centro de Aperfeiçoamento de Professores nos novos métodos de ensino ali introduzidos.

TEIXEIRA, Anísio. Falando francamente. Entrevista. Programa de TV. 1958.
Convidado a comparecer a conhecido programa de TV, o Prof. Anísio Teixeira teve oportunidade de focalizar diversos aspectos do problema educacional brasileiro, tais como a inadequação do atual sistema de ensino às exigências da nossa sociedade, a falsa querela entre escola pública e escola particular, etc. O presente trabalho é a transcrição da gravação do programa, do qual conserva o caráter de perguntas e respostas.
Obs: Entrevista publicada na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.30, n.72, out./dez. 1958. p.3-16.

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TEIXEIRA, Anísio. Paris é um filho espiritual de Roma. Entrevista. A Tarde. Salvador, 30 nov. 1925.
Entrevista do Inspetor de Ensino da Bahia, relatando impressões de sua recente viagem à Europa. Concentra-se nas grandes cidades intelectuais do mundo: Roma e Paris. Afirma que a peregrinação dos servidores seculares da Fé até Roma, que assistiu em 1925, representaria uma confortadora demonstração de força do apelo ao Espírito, ao ideal e ao desinteresse, numa época de civilização material. Opõe-se àqueles viajantes que vêem Paris como a cidade dos prazeres fáceis, destacando as suas altas inteligências e o prestígio que seria então atribuído aos pensadores católicos, tais como Jacques Maritan e, no âmbito da política, a Charles Maurras. Ressalta que estes autores exerceriam forte influência sobre toda a mocidade intelectual ansiosa de se libertar das correntes do ceticismo, do racionalismo filosófico ou político.
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TEIXEIRA, Anísio. Precisamos reformar o nosso sistema educacional. Entrevista. A Tarde. Salvador, 12 abr. 1958.
Discute a falência do ensino secundário no Brasil. Adverte ainda que, se não houver uma reforma completa no sistema educacional no Brasil, dentro de pouco tempo teremos uma verdadeira elite de parasitas, formada pelos estudantes que lograram êxito em seus cursos, mais formais que eficientes, contribuindo para o processo de desorganização da vida nacional. A reportagem apresenta ainda a opinião do prof. Pedro Calmon sobre a reforma da Lei de Diretrizes e Bases, assim como o depoimento de vários estudantes sobre a necessidade de uma imediata reforma do ensino secundário no Brasil.
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TEIXEIRA, Anísio. Prof. Anísio Teixeira: ensino no Brasil está formando parasitas. Entrevista. Última Hora. Rio de Janeiro, 27 mar. 1958.
Discute, em entrevista concedida ao jornal Última Hora, a falência do ensino secundário no Brasil. Adverte ainda que, se não houver uma reforma completa no sistema educacional do Brasil, dentro de pouco tempo teremos uma verdadeira elite de parasitas, formada pelos estudantes que lograram êxito em seus cursos, mais formais que eficientes, contribuindo para o processo de desorganização da vida nacional. A reportagem apresenta ainda a opinião do prof. Pedro Calmon sobre a reforma da Lei de Diretrizes e Bases, assim como o depoimento de vários estudantes sobre a necessidade de uma imediata reforma do ensino secundário no Brasil.
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TEIXEIRA, Anísio. Querendo tudo ensinar, o curso secundário falha completamente em sua finalidade. Entrevista. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 26 mar. 1958.
Aponta as falhas e apresenta sugestões para a melhoria do ensino no Brasil, respondendo a uma enquete que o Correio da Manhã estava promovendo sobre um problema nacional da maior relevância: educação e cultura. Acentua que o aspecto decisivo do problema educacional no país está associado a um conceito de saber fundamentalmente falso, isto é, de saber já feito e que deve ser decorado. Afirma que é indispensável criar uma nova instância para a concessão de licença profissional ou dar-se às ordens e conselhos profissionais o direito de apuração da competência.
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TEIXEIRA, Anísio. Revolução social não se faz através de escola primária. Entrevista. Folha da Manhã. São Paulo, 9 maio 1958.
Concede espaço para que o professor Anísio Teixeira, diretor do INEP, demonstre a carência de provas do Memorial dos Bispos Gaúchos. Assinala que, conforme as declarações do educador, não advoga o monopólio da educação pelo Estado, defende a idéia de preparar os homens para entenderem a revolução industrial, política e social em que estamos imersos e não a de preparar a revolução social.
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TEIXEIRA, Anísio. Sete mil unidades escolares construídas pelo INEP. Entrevista. Correio do Povo. Porto Alegre, 3 mar. 1955.
Relata as principais realizações do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos em entrevista ao Correio do Povo. Considera o ensino primário do Rio Grande do Sul como um dos melhores do país, demonstrando entusiasmo pela reforma do ensino normal neste Estado, recentemente estabelecida.

TEIXEIRA, Anísio. Urgente uma reconstrução educacional. Entrevista. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 13 jul. 1958.
Reportagem sobre uma entrevista exclusiva concedida pelo educador Anísio Teixeira ao Diário Carioca sobre a situação educacional brasileira e o arcaismo que a caracterizaria. O educador defende a necessidade de se organizar um amplo movimento de reconstrução educacional no país, mobilizando todos os recursos públicos e privados no esforço de modernização da cultura brasileira. Afirma a necessidade de virar pelo avesso a filosofia da educação que preside o sistema educacional brasileiro, privilegiando a educação comum do cidadão brasileiro e os níveis primário e médio.
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TEIXEIRA, Anísio. Violenta fraude contra a educação. Entrevista. Última Hora. Rio de Janeiro, 12 mar. 1958.
Afirma que a educação necessita de espaço e tempo e que, no Brasil, vimos progressivamente serem limitadas a escolaridade e os conhecimentos, pois quando existem dois turnos só obtemos metade da escolaridade, quando existem três, só a terça parte. Sustenta que a escola primária deve ter cinco anos de curso e um dia letivo completo. Salienta que os três turnos representam a maior fraude contra a educação popular brasileira.

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