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Matérias em Jornais ou Revistas de Divulgação


A HORA. Grande plano de caráter educacional traz a Porto Alegre, Anísio Teixeira. A Hora. Porto Alegre, 16 fev. 1957.
Comunica a chegada a Porto Alegre do professor Anísio Teixeira. Esclarece que a finalidade de sua visita é entrar em contato com o governo gaúcho e discutir a instalação de duas Escolas Experimentais neste Estado. Apresenta ainda breve entrevista com o educador, a qual foi concedida ao jornal A Hora por ocasião de sua visita ao Centro Regional de Pesquisas Educacionais.
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A HORA. Monopólio do ensino. A Hora. São Paulo, 27 fev. 1958.
Comenta o discurso do arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, endossando as suas advertências a respeito da existência de um grupo marxista introduzido nos postos-chave do Ministério da Educação, o qual estaria procurando estabelecer o monopólio estatal em educação. Afirma que não será prudente consentir que o Estado exerça qualquer espécie de monopólio, em nenhum plano da vida, sendo necessário reagir ao plano de orientação ateísta para o ensino nacional.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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A NOITE. Os cães ladram e Anísio Teixeira passa. A Noite. Rio de Janeiro, 14 nov. 1961.
Desafia os macartistas cabócios que acusam de comunista o diretor do INEP, o professor Anísio Teixeira, a se pronunciarem sobre as demonstrações de respeito, admiração e mesmo reverência à obra do educador baiano dadas por eminentes personalidades e instituições internacionais, tais como o famoso físico Robert Oppenheimer [o pai da bomba atômica] e o Departamento de Estado dos Estados Unidos.
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A NOTÍCIA. As escolas brasileiras são fábricas de diplomas. A Notícia. Rio de Janeiro, 24 abr. 1959.
Apresenta os principais argumentos do pronunciamento do professor Anísio Teixeira, que teve lugar durante uma mesa-redonda sobre o projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promovida na Faculdade Nacional de Filosofia. A reportagem enfatiza que houve, na ocasião, uma condenação unânime ao substitutivo Carlos Lacerda ao projeto de lei.
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A PENNA. Eschola Normal de Caetité: sua solene inauguração. A Penna. Caetité, 29 abr. 1926.
Reportagem sobre a cerimônia de inauguração da Escola Normal de Caetité. Reproduz o discurso proferido, na ocasião, por Anísio Teixeira, responsável pela restituição à cidade desta instituição de formação de professores.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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A TARDE. Casa de Anísio. A Tarde. Salvador, 8 ago. 1999. Coluna Roda Gigante, p.5.
Quem, senão a senhora Santana (que era professora) poderia ser a padroeira de Caetité? A celebração de sua festa, neste agosto, injetou energia nova na cidade iteriorana onde a Escola Normal foi fundada graças ao empenho de Anísio Texeira. Por isso mesmo, a casa-museu que leva o nome do mestre ganhou aprovação de toda a região, registrando número surpreendente de visitantes levados ao encontro da vida e da obra do maior educador brasileiro. A diretora da Casa, Baby Teixeira (filha de Anísio), regressou de lá carregada de planos para expansão dos serviços oferecidos: biblioteca, cursos e outras promoções do intelecto.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

A TARDE. Cem anos de Anísio Teixeira. A Tarde. Salvador, 9 maio 2000.
Notícia sobre as comemorações do centenário do educador Anísio Teixeira e sobre a recuperação da Escola Parque.
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A TARDE. Jornalista homenageia educador defendendo controle da natalidade. A Tarde. Salvador, 14, jul 2000.
Comenta o discurso pronunciado pelo jornalista e acadêmico Jorge Calmon, orador oficial na solenidade pelo centenário de Anísio Teixeira.
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A TARDE. Tramam afastamento de Anísio Teixeira. A Tarde. Salvador, 8 fev. 1961.
No mesmo momento em que o prof. Anísio Teixeira viajou para os Estados Unidos para presidir a 4ª reunião de educadores, reitores e especialistas de ensino superior, patrocinada pelas fundações Rockfeler, um grupo de políticos e tubarões do ensino, liderados subterraneamente pelo sr. Carlos Lacerda, articulam o afastamento do educador da direção do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. O objetivo da manobra é duplo: primeiro por que o INEP é um organismo poderosíssimo com grandes verbas, considerado mesmo como sendo super-ministério, segundo porque o sr. Anísio Teixeira defende a tese da escola pública, contrariando os comerciantes de ensino, que têm no Secretário da Educação da Guanabara o seu mais legítimo representante. Desta vez a campanha não terá sucesso, pois o presidente Jânio Quadros conhece muito bem o diretor do INEP e assim não macularia seu mandado logo no início, com um ato que iria chocar a todo o mundo intelectual brasileiro.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

A TARDE. Vingança mesquinha. A Tarde. Salvador, 5 fev. 1961.
Afirma que ninguém pode ainda ter dúvidas sobre as reais intenções do atual governador do Estado da Guanabara em relação ao diretor do INEP, Anísio Teixeira. Observa que os atos iniciais do governador revelavam o propósito de querer afastar o educador daquele órgão, atos que agora se avolumam com as medidas tomadas quando o educador está ausente do país. Esclarece que Anísio Teixeira defende a escola pública, combatento a comercialização do ensino, enquanto o governador pensa o contrário. Conclui afirmando que esta diferença de posições, contudo, não seria motivo suficiente para o governador tentar afastar do INEP um colaborador cuja fama ultrapassa as fronteiras do Brasil.

A TARDE. Vai exercer importante comissão em Londres. A Tarde. Salvador, 1946.
Noticia a viagem de Anísio Teixeira a Londres, a fim de assumir a função de conselheiro da UNESCO. Ressalta que o educador baiano foi o único sul-americano escolhido para integrar tão importante comissão e que inúmeras pessoas foram levar seus cumprimentos a ele, por ocasião de seu embarque, que é ilustrado por uma foto que encabeça a matéria. Reproduz a declaração do educador ao repórter de A Tarde, em que confessa ter sido surpreendido agradavelmente pelo convite, sobretudo pelo fato das grandes nações desejarem ver representados os interesses do Novo Continente na UNESCO.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

A TRIBUNA. Cidadãos santistas dirigem-se ao Ministro da Educação. A Tribuna. Santos, [1958].
Reportagem sobre um telegrama enviado ao ministro da Educação, pelos cidadãos santistas, em solidariedade ao prof. Anísio Teixeira, que vinha sofrendo pressões para renunciar ao cargo de diretor do INEP.
Obs: A reportagem reproduz os nomes dos signatários do telegrama.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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ABRANCHES, Carlos A. Dunshee. 51% de analfabetos. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 15 mar. 1958.
Comenta os debates em torno do pronunciamento do arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, a respeito da laicização de ensino e suas acusações contra o diretor do INEP, Anísio Teixeira. Afirma que a controvérsia em torno do ensino laico e ensino religioso está encerrada no terreno das realizações práticas, pois os constituintes de 1946 já teriam consagrado as normas a respeito sendo portanto injustificadas a polêmica aludida e o pedido de afastamento de um funcionário público, cujas atribuições se limitariam, aliás, à esfera do ensino pós-universitário. Declara que as altas cifras de analfabetismo no país deixam claro que este grave problema nacional deve ser atacado com realismo e espírito público, devendo-se evitar lutas ideológicas estéreis, que só favorecem os inimigos da democracia.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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AGUIAR, Tereza Guanais. Escola Normal de Caetité: menina dos olhos de Anísio Teixeira. Anísio - O Centenário. Caetité, 12 jul. 2000. p.11.
Comenta a importância da criação da Escola Normal de Caetité, por Anísio Teixeira. Relembra o discurso entusiasmado que o educador proferiu no dia de sua inauguração.
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ALMEIDA JÚNIOR. Diretrizes e bases da educação nacional. Exposição do prof. Almeida Júnior na Câmara dos Deputados, em 9 de julho de 1952. Educação. Rio de Janeiro, mar. 1954.
Pronunciamento perante a Comissão de Educação e Cultura, a convite desta, a respeito do projeto de diretrizes e bases da educação nacional. Comenta que não alimenta a pretensão de equiparar-se ao professor Anísio Teixeira, que fora o primeiro a depor na Comissão e que colocou muito alto o plano dos debates, apresentando, tal como ele, uma exposicão pormenorizada do assunto. Inicia sua palestra referindo-se ao propósito de redistribuição de competências da União e dos Estados, no que diz respeito ao ensino primário, secundário e superior, propósito este que já daria sinais de existência à epóca da Monarquia e teria se intensificado a partir de 1930.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

ANÍSIO - O CENTENÁRIO. Editorial. Anísio - O Centenário. Caetité, 12 jul. 2000. p.2.
Relata a emoção e a preocupação com a tarefa de montar um jornal para homenagear Anísio Teixeira.
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ARAÚJO, Marta Maria de. Uma trajetória engajada com a reconstrução da educação pública. Diário de Natal. Natal, 2000.
Homenagem aos centenários de Anísio Teixeira e Gilberto Freyre, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Afirma que "o pensamento e a prática pedagógica de Anísio Teixeira são flagrantes na sua obstinação de levar a efeito o Programa de Reconstrução Educacional".
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ARTUR DA TÁVOLA. Anísio Teixeira: breve retrato de uma grande vida. Tema Livre. Salvador, v.1, n.3, jul. 1996.
Apresenta alguns flagrantes de memória de sua convivência com o educador, na intimidade, de maneira a esboçar um retrato e desvendar o sentido maior de sua personalidade. Reflete sobre o que considera o principal enigma da personalidade do educador: a desproporção entre a extroversão de seu pensamento e a introversão de sua sensibilidade, que seriam provavelmente de dimensões equivalentes. Acentua que os jogos mentais, o exercício da inteligência e da polêmica representavam uma deliciosa brincadeira, uma travessura, para aquele homem que possuía um escasso repertório de prazeres, desinteressado que era da mesa e de confortos, alegrando-se ao vencer qualquer tentação de desperdício e de luxo. Conclui afirmando que em Anísio a ordem racional canalizou todas as potencialidades de seu ser, realizando-o plenamente, porém a serviço do outro, tranformando sua vida em obra de sacerdócio e missão de educar para a liberdade.
Obs: Texto preparado para ser lido por André, filho de Artur da Távola e neto de Anísio Teixeira, na cerimônia de criação da Fundação Anísio Teixeira. Publicado posteriormente como depoimento na coletânea Anísio em Movimento (disponível nesta biblioteca em texto completo) e na Revista da Fundação Pedro Calmon.

AVANTE. A posse do prefeito do povo. Avante Diário Nacional Socialista. Rio de Janeiro, 9 abr.1935.
Reportagem sobre a cerimônia de posse do Dr. Pedro Ernesto Batista no cargo de prefeito do Distrito Federal. O texto enfatiza as manifestações de apoio da população ao prefeito socialista, durante a cerimônia de posse na Câmara Municipal, o caráter socialista do discurso que ele então proferiu, e a força que a reforma social passaria a representar, através do novo prefeito, na política da capital da República.
Obs: O texto do discurso de posse é reproduzido na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

AYRES, Jayme Junqueira. Esbôço de um perfil. Tribuna da Bahia. Caderno 3. Salvador, 3 abr. 1971.
Faz um perfil do educador analisando sua vida profissional, sua personalidade e suas qualidades como homem público. Considera seu maior legado a sua obra de administrador e homem de governo e sua doutrina política de educador visceralmente democrático.
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AZEVEDO, Thales. Anísio, o curso de suas idéias. A Tarde. Salvador, 25 jul. 1986.
Ressalta alguns documentos da produção intelectual de Anísio Teixeira, os quais, a seu ver, contribuiriam para iluminar diferentes aspectos do pensamento do educador, para enriquecer a sua biografia intelectual, bem como para fazer justiça ao grande baiano que ele foi . Menciona a produção do período de vivência religiosa do educador, na segunda metade dos anos 20 na Bahia, em que apresenta sua interpretação pessoal do psicologismo inaciano, que o aproxima então da Action Française, assim como explicita sua esclarecida admiração pela Companhia de Jesus, que examina detidamente em diversas épocas e países, inclusive no Brasil e na Bahia. Refere-se ainda aos documentos relativos ao período em que o educador foi secretário da Educação na Bahia, no governo de Octávio Mangabeira, os quais considera também indispensáveis à apreciação do curso de suas convicções.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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AZEVEDO FILHO, Leodegário de. O pensador da educação. Reedição da obra de Anísio Teixeira prega educação de base. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 3 maio 1995.
Comemora o projeto de reedição das obras completas de Anísio Teixeira, pela editora da UFRJ, valorizando as contribuições de Marisa Cassim, Clarice Nunes, e os depoimentos de Darcy Ribeiro e Afrânio Coutinho, que integram a nova edição de Educação não é privilégio (1994). Menciona a incompreensão de que foi alvo o educador, em razão de suas idéias democráticas, e as resistências aristocráticas que dificultaram a implementação de seus projetos para a escola pública. Afirma que a situação atual do magistério brasileiro chocaria o educador para quem o Instituto de Educação, no Rio de Janeiro, foi alvo de suas principais preocupações. Faz votos que a reedição das obras completas de Anísio Teixeira possa contribuir para despertar a consciência adormecida dos homens públicos brasileiros para o primeiro problema nacional: a educação.
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BARNUEVO, Sara. Anísio Teixeira lembrado na passagem do 99o aniversário. A Tarde. Salvador, 13 jul. 1999.
Uma solenidade marcou ontem a passagem dos 99 anos de nascimento do filósofo e educador baiano Anísio Spínola Teixeira, considerado uma das maiores figuras da educação brasileira. O evento, promovido pela Fundação Anísio Teixeira, no auditório dos Conselhos Estadual de Educação e Estadual de Cultural, contou com a presença de familiares e amigos do professor. Nascido em Caetité, Anísio Teixeira é considerado um "genial produtor de idéias e um bem-sucedido realizador", conforme palavras do acadêmico Jorge Calmon, que proferiu a palestra "Anísio Teixeira que conheci". "Em 1929, quando estudava no Colégio Antônio Vieira, passei a conhecer a fama de Anísio, de excelente aluno, mas só mantive contato pessoal com ele entre 1940 e 1945, quando retornava do Rio de Janeiro, onde dirigiu a Secretaria da Educação", relatou o acadêmico. Segundo ele, um dos aspectos que mais o impressionaram foi a liberdade de acesso à informação que Anísio Teixeira lhe dispensava, ainda como um jovem e desconhecido repórter. Referência - Essa visão progressista e sua capacidade de perceber os problemas educacionais do país foram os pontos mais abordados durante a solenidade de ontem. A professora Zélia Bastos lembrou, durante sua palestra, o mais importante projeto de educação integrada do Brasil, o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque), criado em 1950 por Anísio Teixeira, então secretário da educação do governo Octávio Mangabeira. Fundada para ser um centro de lazer, informação e complemento da formação educacional do estudante carente, a Escola Parque deixou de existir em sua filosofia, lamentou Bastos. Anísio Teixeira faleceu vítima de um acidente, em março de 1971, quando cumpria o ritual da ABL de visitar os seus membros para formalizar o pedido de voto. Apesar do tempo, ele ainda é referência quando se discute temas envolvendo a educação brasileira. Afinal, foi ele o grande defensor da escola pública e gratuita.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

BARRETO, Plinio. Da educação. O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 jun. 1957.
Comenta o lançamento do livro Educação não é privilégio, de autoria de Anísio Teixeira, enfatizando que este educador, uma das maiores autoridades no assunto, sustenta que a educação, sobretudo quando comprometida com a democracia, não é privilégio desta ou daquela classe. Afirma que concorda que a educação não deve ser privilégio, mas que continuará a sê-lo em nosso país, enquanto não combatermos com eficiência a enorme multidão de analfabetos que nos envergonha e não dermos às elites a cultura indispensável para que sejam, realmente, as orientadoras das massas.
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BARROS, Nelson Farias. O livro da semana: educação não é privilégio. Estado do Paraná. Curitiba, 4 out. 1957.
Recomenda a leitura do livro recém-lançado Educação não é privilégio, de Anísio Teixeira, a todos os brasileiros, mestres e discípulos, e principalmente aos nossos governantes. Adianta que, na primeira parte do livro, o professor faz uma análise profunda e sincera do ensino brasileiro, revelando-nos com dados concretos as suas grandes falhas e deficiências. Revela que o autor recomenda enfaticamente, na segunda parte, a escola pública, universal e gratuita, e que prega, em resumo, a restauração do sentido democrático da expansão educacional brasileira, baseado no princípio de que a educação, como a agricultura, como a medicina, não é algo que se tem de regular por normas legais, mas sim que tem de ser regida por princípios experimentais e científicos.
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BASTOS, Zélia. Anísio, o educador do ano 2000. A Tarde. Salvador, 12 jul. 1987.
Afirma que as obras literárias, aulas, discursos, conferências, artigos, relatórios, entrevistas e cartas de Anísio Teixeira são o maior repertório sobre educação em língua portuguesa e que suas idéias dificilmente poderão ser consideradas superadas, pois tratava-se de um homem adiantado no tempo. Apresenta dados biográficos do educador e destaca algumas de suas idéias que considera mais atuais, como as apresentadas em Educação é um Direito, citando-as. Acentua que este, como inúmeros outros, demonstram a crença inabalável do educador na humanidade.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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BASTOS, Zélia. Pioneirismo do Centro Educacional Carneiro Ribeiro. A Tarde. Salvador, 7 jul. 1991. p.6.
Homenagem aos 91 anos de nascimento de Anísio Teixeira, em que a Autora apresenta o que viu e aprendeu durante o tempo em que integrou a experiência pioneira de educação integral do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, enumerando algumas das principais características do mesmo. Enfatiza o pioneirismo do projeto educativo criado em 1950, na Bahia, na gestão de Anísio Teixeira à frente da Secretaria da Educação do Estado, pioneirismo injustamente reivindicado, a seu ver, pelos criadores dos CIEPs. Lamenta o estado atual do Centro e a distância em que se encontra da experiênica original em termos materiais, de prática pedagógica e da filosofia educacional que o presidira, responsabilizando pelo fato a omissão do povo e do Governo baianos frente às necessidades da educação e sua prioridade.
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BERTOL, Rachel. O homem que quis educar todo o Brasil. O Globo. Rio de Janeiro, 29 jul. 2000. Caderno Prosa e Verso, p.1-2.
Comenta o centenário do educador baiano relembrando sua luta pelo ensino gratuito e laico.
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BOAVENTURA, Edivaldo M. A volta de Anísio Teixeira. A Tarde. Salvador, 19 fev. 1998. p.8.
Comenta a inauguração da Casa Anísio Teixeira, elogiando a iniciativa e ressaltando os benefícios concretos de destinar-se um espaço físico para o desenvolvimento de atividades educativas, culturais, bem como o caráter educativo de exaltar figuras exemplares da cultura das comunidades. Recorda iniciativas similares nas quais colaborou, como na restauração da Casa Afrânio Peixoto, da Casa Castro Alves e da Casa José Silveira, que o fazem participar do entusiasmo de Anna Christina Teixeira (Babi) na inauguração da Casa, a qual certamente promoverá um belo sentimento de retorno, de recomposição do passado em função do futuro, de Anísio Teixeira à cidade onde nasceu.
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BOAVENTURA, Edivaldo. Anísio Teixeira e a autonomia do ensino. A Tarde. Salvador, 23 jul. 1998. p.8.
Reflete sobre a contribuição do educador para a autonomia dos serviços públicos da educação. Faz um breve histórico do sistema educacional da Bahia, da vida pública de Anísio e sua luta a favor da descentralização do ensino.
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BOAVENTURA, Edivaldo. Anísio Teixeira, centenário de um contemporâneo. A Tarde. Salvador, 12 jul. 2000. Caderno Opinião, p.8.
Afirma que o centenário de Anísio Teixeira é a recordação da vida de um homem de pensamento e ação. Faz um histórico da vida pública do educador.
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BOAVENTURA, Edivaldo M. Ensino com entusiasmo. A Tarde. Salvador, 8 jul. 2000. p.9-10.
Matéria em homenagem ao centenário do educador baiano onde relata um breve histórico da vida de Anísio, enumerando as instituições e personalidades que contribuíram para sua formação.
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BOAVENTURA, Edivaldo M. O Anísio Teixeira que eu conheci. A Tarde. Caderno 10. Salvador, 24, jul. 2000. p.6-8.
Depoimento de Edivaldo M. Boaventura, sobre o grande educador, particularizando certos momentos significativos, com seus desdobramentos em cartas que ele agrega ao depoimento.
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BOAVENTURA, Edivaldo M. Gilberto Freyre e Anísio Teixeira. A Tarde. Salvador, 31 jan. 2000, p.8.
Comenta os dois centenários de nascimento a comemorar : Gilberto Freyre e Anísio Teixeira.
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BOAVENTURA, Edivaldo. Macaúbas, Isaías e Anísio. A Tarde. Salvador, 20 jul. 2000.
Matéria ressaltando a importância de educadores baianos desde o período do Império até Anísio Teixeira.
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BRAGA, Reinaldo. Centenário de Anísio Teixeira comemorado com selo e medalha. Correio da Bahia. Salvador, 13 jul. 2000. Caderno Aqui Salvador, p.4.
Comenta que o centenário de Anísio Teixeira é comemorado com selo e medalha. Descreve o selo e a medalha e tece comentários sobre a Escola-Parque.
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BRAGA, Rubem. Impertinência. Folha da Noite. São Paulo, 16 abr. 1958.
Comenta os rumores de que a demissão do prof. Anísio Teixeira estaria sendo pleiteada junto ao presidente da República, Juscelino Kubitscheck, e ao ministro da Educação e Cultura, Clóvis Salgado, por altas autoridades eclesiáticas, que estariam endossando a petição contida no Memorial dos Bispos Gáuchos. Afirma que o documento dos bispos gaúchos contra o prof. Anísio Teixeira é impertinente, injusto, considerando perigoso e intolerável que o Governo abra um precedente e leve seriamente em consideração as opiniões dos bispos em relação a um assunto que foge completamente a sua alçada, do mesmo modo como seria intolerável se um ministro de governo resolvesse opinar sobre a nomeação de um bispo.
Localização do Documento:Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

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BRASIL. Casa de Anísio Teixeira será inaugurada no sábado. Diário Oficial. Salvador, 12 fev. 1998.
Informe sobre a inauguração da Casa Anísio Teixeira, pelo governador Paulo Souto, em Caetité, em 14 de fevereiro de 1998. Esclarece que a desapropiação e reforma da casa destinou-se a convertê-la num centro de Memória (museu) e Cultura, abrigando o acervo da casa onde nasceu o educador e tornando-a um ponto de convergência de atividades educativas e culturais, tais como biblioteca virtual, exposições itinerantes, recitais, lançamentos de livros, palestras, seminários e estudos técnicos a partir do pensamento e obra do autor.

BRITTO, Jader de Medeiros. Arquiteto da Educação Brasileira. UnB Notícias. Brasília, v.2, n.40, nov. 1999. p.11.
Descreve a contribuição de Anísio Teixeira para a educação pública brasileira. Relata um breve histórico da vida do educador e enumera as instituições e personalidades que contribuíram na sua formação.
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CALMON, Jorge. O século de Anísio Teixeira. A Tarde. Salvador, 13 jul. 1999.
Comenta a obra e as idéias geniais do educador e lamenta que o Brasil vai se esquecendo de sua mensagem.
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CARRANCA, Luis F. A revolta de Anísio Teixeira. A Tribuna. Santos, [1958].
Comenta as idéias do prof. Anísio Teixeira, em especial sobre democratização do acesso ao ensino primário, ordem de prioridades na aplicação das verbas públicas em educação, reforma do ensino médio e municipalização do ensino. Endossa as críticas do educador à aplicação dos recursos públicos na subvenção de universidades privadas, como suas ponderações a respeito da necessidade de expansão de um ensino médio de caráter mais preparatório para vida e menos acadêmico e propedêutico aos estudos superiores. Apresenta restrições apenas à confiança de Anísio Teixeira na iniciativa local, na capacidade dos municípios assumirem maiores responsabilidades no setor da educação popular.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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CELESTINO, Mônica. Mestre do Brasil. Correio da Bahia. Caderno Correio repórter. Salvador, 9 jul. 2000.
Anísio Teixeira foi precursor dos mais modernos métodos e legislação da educação. No ano em que se comemora o centenário de nascimento de Anísio Teixeira, o mestre ainda é considerado um talento à frente do seu tempo. Um visionário que revolucionou a educação no Brasil. Isto sistetiza a importância do baiano Anísio Teixeira, cujo centenário de nascimento é comemorado na próxima quarta-feira. O educador, que adotou princípios construtivistas meio século antes que a proposta virasse moda no Brasil, legou às gerações futuras um conceito de escola integrada que até hoje está à frente do seu tempo. Nos anos 50, o sonho se concretizou e ganhou nome, em Salvador: Escola Parque, um espaço onde, além da educação formal, as crianças praticavam esportes e tinham acesso às artes. O ideal que motivou a vida de Anísio Teixeira - oferecer escola pública, gratuita e de qualidade no país - ainda não virou realidade, mas o modelo serve de inspiração. E de lição.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

CORÇÃO, Gustavo. O um e o múltiplo. Correio do Povo. Porto Alegre, 9 jul. 1961.
Comenta um capítulo do livro A educação e a crise brasileira, de Anísio Teixeira, intitulado: A educação e a unidade nacional, capítulo que se tratava, originalmente, de uma palestra pronunciada pelo educador em 1952, tendo sido o título imposto pelos organizadores da conferência. Observa que essa conferência desenvolve uma das idéias prediletas do educador: a diversidade. Esclarece que partilha com Anísio a reserva e desconfiança da tal unidade nacional, mas que daí ver a perfeição sistematicamente do lado do múltiplo, como ensina o educador, vai um abismo que os separa. Revela que lhe parece temerário que uma mentalidade dessas, que um homem que não ama o desempate das proposições, pretendendo amá-las todas, se ocupe dos problemas de educação.
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CORÇÃO, Gustavo e outros. Pais e governo pensam no problema do ensino em termos totalitários. O Globo. Rio de Janeiro, 13 mar. 1958.
Enquete promovida pelo O Globo nos meios educacionais sobre o pronunciamento do arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, sobre a orientação materialista do ensino no país. Manifestam-se Gustavo Corção e os professores Clóvis Monteiro, Alcântara Nogueira, Enéias Martins de Barros, Gonzaga da Gama Filho e Bayard Demaria Boiteux, além do principal alvo das acusações do arcebispo, o professor Anísio Teixeira, então diretor do INEP.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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CORREIO BRAZILIENSE. Anísio Teixeira pinta para MEC. Correio Brasiliense. Brasília, 28 mar. 1961.
Informa que o professor Anísio Teixeira foi recebido pelo Presidente da República em uma audiência especial, para a qual compareceu acompanhado do professor Darcy Ribeiro. Relata que, segundo Anísio Teixeira informou aos jornalistas após a audiência, ele regressará a Brasília, dentro de uma semana, a pedido do Presidente, para uma audiência que terá a duração de 2 a 3 horas, tão grande é o interesse do Chefe da Nação por tudo quanto se relaciona com as necessidades e problemas do ensino em nosso país.
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CORREIO BRAZILIENSE. Anísio Teixeira vem a Brasília. Correio Braziliense. Brasília, 5 abr. 1961.
Segundo apurou a reportagem o sr. Anísio Teixeira chegará amanhã a Brasília, atendendo ao chamado do presidente Jânio Quadros. Recentemente quando correram rumores de que o sr. Brígido Tinoco, atual ministro da Educação e Cultura, seria demitido, o nome do sr. Anísio Teixeira foi o primeiro a aparecer como candidato de maior gabarito para ocupar o alto posto.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

CORREIO BRAZILIENSE. Educador brasileiro elogia a Aliança para o Progresso. Correio Braziliense. Brasília, 18 nov. 1961.
Apresenta a opinião favorável de Anísio Teixeira a respeito do movimento promovido pelos EUA, denominado Aliança para o Progresso. Esclarece que o depoimento foi colhido durante as festividades comemorativas do centenário da Associação dos Land Grant Colleges, em Kansas City - Missouri, EUA. Reproduz algumas afirmações do educador, tais como a de que o movimento representaria um incentivo para que os países latino-americanos aprendam as lições da democracia americana e evitem o erro de Cuba, realizando, cada qual, a sua revolução social democrática.
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CORREIO DA BAHIA. De olho no futuro. Correio da Bahia. Caderno Correio repórter. Salvador, 9 jul. 2000. p.3-5, 7-10.
Comenta que Anísio Teixeira foi um homem à frente do seu tempo. Legou às gerações atuais um modelo de educação integrada que, neste ano em que se comemora o seu centenário de nascimento, ainda está longe de se concretizar no país. A Escola Parque, implantada nos anos 50, em Salvador, provou que o sonho da educação pública, gratuita e de qualidade é viável. O modelo de Anísio Teixeira até hoje serve de inspiração para quem pensa no futuro da educação no Brasil.
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CORREIO DA MANHÃ. Anísio Teixeira já voltou dos Estados Unidos. Correio da Manhã . Rio de Janeiro, 5 mar. 1961.
Informa que Anísio Teixeira retornou dos EUA, depois de tomar parte de várias reuniões internacionais sobre temas educacionais. Destaca a participação do educador na Terceira Reunião Anual do Conselho de Educação das Repúblicas Americanas, fundado sob os auspícios da Carnegie Foundation, em 1958. Esclarece que este conselho tem por finalidade estreitar as relações entre todas as unidades escolares de cunho superior no continente, desenvolvendo a compreensão dos problemas existentes e propondo soluções para os mesmos.
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CORREIO DA MANHÃ. Anísio Teixeira na ANPAE. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 4 jun. 1961.
A Associação Nacional de Professores de Administração Escolar elegeu para membro do Conselho Deliberativo do ANPAE o prof. Anísio Teixeira, juntamente com: J. Quirino Ribeiro, da USP; Edson Moury Fernandes, da UR; Padre Theobaldo L.Frantz, da Faculdade de Filosofia Cristo Rei de São Leopoldo.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

CORREIO DA MANHÃ. Apoio. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 16 abr. 1958.
Conclama a população para uma campanha em defesa da permanência do prof. Anísio Teixeira na diretoria do INEP, a qual denomina Operação Anísio Teixeira. Descreve o quadro desolador do ensino no país, nos níveis primário, secundário e superior, assinalando que o encaminhamento de uma solução para tão graves problemas depende do programa educacional desenvolvido pelo educador baiano. Afirma que a única objeção que pode ser levantada contra a sua gestão à frente do INEP é a de que os objetivos ainda não foram alcançados, por culpa de todos aqueles que não o apoiaram devidamente.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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CORREIO DA MANHÃ. O Brasil também está na corrida científica. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 7 jul. 1957.
Comunica a instalação da IX reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, no Museu Nacional. Informa que todos os ramos da ciência estão representados nesse conclave que a SBPC realiza anualmente, congregando cientistas de todo o país, para debater temas relevantes. Da série de depoimentos preliminares de participantes da reunião, que o jornal estava oferecendo aos seus leitores, destaca neste dia o de Anísio Teixeira, diretor do INEP, que afirma que não há como exagerar o significado de encontros como esse para o trabalho científico no país, pois este somente se completa, segundo o educador, pela comunicação.
Obs: A reportagem apresenta ainda o programa da reunião.

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CORREIO DA MANHÃ. Cientistas, professores e pais de família solidários com o prof. Anísio Teixeira. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 22 abr. 1958.
Reportagem sobre as inúmeras manifestações de solidariedade apresentada ao prof. Anísio Teixeira, recentemente alvo de acusações por parte dos bispos gaúchos. Menciona os telegramas enviados, ao então diretor do INEP, pelo diretor da Escolinha de Arte do Brasil, Augusto Rodrigues, pela ABE, pelo Conselho Universitário da Universidade do Brasil, noticiando ainda os protestos dos estudantes e a moção de apoio ao educador por dezenas de cientistas brasileiros, cujo texto reproduz na íntegra, enumerando seus signatários, tais como: Cesar Lattes, Darcy Ribeiro, entre outros.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

CORREIO DA MANHÃ. O custo da gratuidade. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 8 maio 1958.
Avalia a distribuição das verbas federais pelos diversos graus de ensino, de modo a denunciar o desrespeito que o governo federal estaria cometendo, nas suas despesas com o ensino, contra a ordem natural de prioridades subentendida na Constituição. Comenta que a polêmica em torno da política e ponderações do diretor do INEP, prof. Anísio Texeira, serviram para revelar à opinião pública os números do rapto das verbas do ensino primário para os outros graus de ensino, sobretudo o superior, cujo processo de expansão desordenada seria um fiel reflexo do modo segundo o qual o país teria crescido nas últimas décadas.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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CORREIO DA MANHÃ. Dois mestres brasileiros vão aos Estados Unidos. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 28 dez. 1958.
Comunica que o professor Anísio Teixeira, diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), e João Roberto Moreira, coordenador da Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA), foram convidados por universidades e fundações norte-americanas, as quais se destinam a promover a melhoria dos níveis de conhecimento de todo o continente, para colaborar em uma série de cursos ou reuniões de deliberação de programas anuais. A reportagem descreve a agenda dos dois professores nos EUA.
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CORREIO DA MANHÃ. Entidades internacionais ao prof. Anísio Teixeira. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 24 abr. 1958.
Informa sobre os convites de altas entidades internacionais, tais como a UNESCO, o Instituto Internacional de Educação e o Carnegie Corporation, que foram feitos, quase simultaneamente, ao professor Anísio Teixeira, diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, solicitando sua colaboração a estes organismos internacionais de discussão e planejamento da educação. Informa que, embora o professor não tenha ainda respondido às propostas daquelas entidades, é quase certo que as aceitará, conforme confidenciou ao Correio da Manhã. Oferece esclarecimentos sobre as propostas de trabalho feitas ao diretor do INEP pela UNESCO, Carnegie Corporation e pela Organização dos Estados Americanos, que requisitou ao educador uma reavaliação dos programas da União Pan-Americana. A reportagem reproduz ainda o texto de um telegrama de solidariedade ao Diretor do INEP, motivado pelas críticas e perseguições que este vinha sofrendo, enviado pelo sr. José Andrade, de Porto Alegre.
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CORREIO DA MANHÃ. Legislação do ensino é totalitária. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 22 out. 1957.
Destaca alguns trechos de um artigo de Anísio Teixeira para o Boletim Informativo da Campanha Nacional de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES), em que o educador denuncia o caráter totalitário da legislação de ensino, na medida em que regulamenta imposições federais de planos unitários de organização, currículos e métodos, invadindo a esfera da consciência profissional do professor.
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CORREIO DA MANHÃ. Medalha para Anísio Teixeira. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 2 jun. 1963.
Há vários meses nos Estados Unidos, onde, a convite das Universidades de Colúmbia, Harvard, Chicago, Roosevelt e Michigan State, deu cursos de seminário e proferiu conferências, o prof. Anísio Teixeira, diretor do Insituto Nacional de Estudos Pedagógicos, regressará ao Brasil no começo de junho. No próximo dia 4, na solenidade de encerramento dos cursos da Universidade de Colúmbia será conferida ao prof. Anísio Teixeira, pelo Teacher's College, a medalha de honra, condecoração excepcional daquela universidade a professores estrangeiros.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

CORREIO DA MANHÃ. Na comissão de peritos em educação da OEA o professor Anísio Teixeira. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 6 dez. 1958.
Comunica a partida para os EUA do professor Anísio Teixeira para integrar, a convite da Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), uma comissão especial de quatro peritos em questões educacionais, escolhidos pelo grau de conhecimentos que detêm nos ramos de conhecimentos que abraçaram profissionalmente. Informa que o objetivo deste grupo de trabalho é o de proceder a um levantamento crítico do programa de educação defendido pela União Pan-Americana. A reportagem indica ainda os nomes dos outros peritos convocados e enumera os temas que servirão de base para a reunião.
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CORREIO DA MANHÃ. Pelotas. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 23 maio 1958.
Comenta dois decretos assinados pelo Presidente da República autorizando o funcionamento de novos cursos universitários na Paraíba, um na Faculdade de Filosofia da Universidade da Paraíba e outro na Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Sugere que o primeiro, embora venha a suprir uma carência real do ensino superior na região, seria fundamentalmente acadêmico, enquanto o segundo, destinado a diplomar profissionais de comunicação, seria desnecessário, pois a universidade do Rio Grande do Sul já conta com um curso idêntico. Assinala que o episódio reforça com novos argumentos as críticas que o prof. Anísio Teixeira dirige ao caráter acadêmico e elitista do ensino público, assim como suas críticas ao amparo do ensino particular pelos poderes públicos.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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CORREIO DA MANHÃ. Simulação Educacional. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 23 out. 1957.
Comenta a entrevista concedida ao Correio da Manhã, pelo professor Anísio Teixeira, sobre a herança burocrática do Estado Novo no setor da educação, em que este afirma que o ensino, sob o controle total do Estado, se transformou numa simulação, em um processo de validação legal da escolaridade brasileira.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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CORREIO DA MANHÃ. Trabalhar pela escola pública não é propor política da escola única. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 16 abr. 1958.
Reportagem sobre o Memorial enviado ao prof. Anísio Teixeira, por dezessete professores da Universidade de São Paulo, protestando contra as acusações contra o educador contidas no Manifesto dos Bispos do Rio Grande do Sul. A reportagem reproduz na íntegra o texto deste Memorial, assinado por Fernando Azevedo, Florestan Fernandes, Antônio Cândido, Fernando Henrique Cardoso e Octávio Ianni, entre outros, e apresenta as últimas declarações do educador a respeito da polêmica. Reproduz um trecho do parecer do educador sobre a Lei de Diretrizes e Bases, apresentado por ele ao Correio da Manhã de modo a refutar as acusações que vinha sofrendo de defender o monopólio estatal do ensino.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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CORREIO DA MANHÃ. Universidade. Correio da Manhã . Rio de Janeiro, 21 fev. 1964.
Anuncia que o reitor Anísio Teixeira, da Universidade de Brasília, segue no dia 23 para Lima a fim de participar, no próximo dia 25, da reunião do Conselho de Educação Superior nas Repúblicas Americanas (CHEAR), do qual é membro efetivo. O conclave, a realizar-se na capital peruana, reúne certo número de reitores, selecionados dentre os das primeiras universidades das três Américas. O CHEAR administra o Instituto de Educação Internacional cuja finalidade é intensificar as relações entre as Américas. Durante o período de 1962 a 1963 a CHEAR desenvolveu um projeto piloto a fim de suprir professores e bibliotecas universitárias com publicações profissionais de humanidade e ciências sociais.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

CORREIO DO POVO. A escola pública promove a igualdade social: a escola privada estimula a discriminação. Correio do Povo. Porto Alegre, 21 fev. 1960.
Apresenta algumas considerações de Anísio Teixeira, expressas em entrevista, sobre um dos pontos principais e mais polêmicos do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: as relações entre escola privada e pública. Revela que o educador procurou demonstrar o caráter reacionário dos propósitos de estimular a expansão da escola privada, assim como sua convicção de que a escola pública é a instituição que acompanha mais de perto o desenvolvimento da nação.

CORREIO DO POVO. Frases irreprimíveis da semana. Correio do Povo. Porto Alegre, 14 jan. 1962.
"Nós queremos que a Universidade de Brasília não seja apenas a vigésima oitava universidade do Brasil. Pretendemos superar a resistência das nossas universidades, formuladas nos moldes antigos, voltadas mais para si mesmas do que para a nação, preocupadas mais com seu papel de guardiã de cultura do que com as necessidades do progresso e desenvolvimento da sociedade".
Obs: O texto reproduz a notícia na íntegra.

CORREIO DO POVO. Nova manifestação de D. Vicente Scherer. Correio do Povo. Porto Alegre, 18 maio 1958.
Reportagem sobre o discurso pronunciado pelo arcebispo Dom Vicente Scherer contra a filosofia educacional agnóstica e materialista difundida por altos funcionários da administração federal da educação, liderados por Anísio Teixeira. Examina os vínculos existentes entre as posições deste educador brasileiro e o pensamento do filósofo norte-americano John Dewey, assinalando a compatibilidade das posições de ambos com os princípios com que os autores socialistas procuram fundamentar o seu sistema de reformas políticas, econômicas e sociais.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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CORREIO PAULISTANO. Impressionado com o desbarato das dotações para a educação. Correio Paulistano. São Paulo, 25 abr. 1958.
Reproduz as informações contidas numa reportagem do jornal O Globo, na qual, em face do Memorial dos Bispos Gaúchos, o professor Anísio Teixeira, diretor do INEP, presta esclarecimentos, situando sua orientação quanto aos problemas educacionais, bem como sua atuação naquele órgão. Destaca que o educador confessa-se chocado ao ver o desbarato dos recursos públicos para a educação, os quais seriam dispersados em subvenções de toda natureza e atividades educacionais, sem nexo nem ordem, puramente paternalistas ou francamente eleitoreiras.
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COUTINHO, Afrânio. Defesa da democracia, contra a intolerância e a calúnia. Correio da Manhã. 18 abr. 1958.
Conclama, por meio do primeiro ato público da Associação Brasileira pela Liberdade da Cultura, os intelectuais, escritores, professores, estudantes e todos que cultivam a inteligência e servem à cultura nacional, a se mobilizarem em apoio ao prof. Anísio Teixeira e contra as acusações e calúnias que este vinha sofrendo por parte de membros da igreja católica.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

COUTINHO, Afrânio. Educação pública e particular. Última Hora. Rio de Janeiro, 27 abr. 1958.
Demostra que o prof. Anísio Teixeira não defende o monopólio estatal da educação, diferentemente do que o acusaram os bispos gaúchos, mas a liberdade e descentralização do ensino, inclusive com autonomia dos professores e corporações. Cita inúmeras passagens de A educação e a crise brasileira (1956), de autoria do educador baiano, as quais evidenciam claramente a distância de suas posições em relação ao estatismo socialista.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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COUTINHO, Afrânio. Um homem desagradável. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 7 out.1956.
Resenha dos livros Educação não é privilégio e A educação e a crise brasileira, de Anísio Teixeira. Ressalta a honestidade intelectual do pensador Anísio Teixeira, sua coragem ao tratar seriamente de assuntos desagradáveis, sem jamais encobrir as fraquezas e mazelas brasileiras. Lamenta que figuras como a do educador não sejam apenas raras no País, mas ainda alvo de incompreensões e perseguições.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

CRAVO JÚNIOR, Mário. Falta de educação. A Tarde. Salvador, 24 fev. 2000. p.3.
Escultor denuncia a degradação dos murais da Escola Parque, preciosidades feitas por ele, Carybé, Jenner Augusto e Maria Célia Calmon, há 47 anos.
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DIÁRIO CARIOCA. Divergências doutrinárias. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 15 out. 1959.
Alerta para o fato de que o projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pelo qual o país espera há treze anos, corre o risco de ver novamente retardada a sua tramitação. Esclarece que em torno do assunto se defrontam duas tendências: controle estatal e livre iniciativa disciplinada pela norma legal. Afirma que o projeto em elaboração na Câmara seguiu o meio termo, representando uma fórmula de transação e entendimento, mas os estatistas ortodoxos, liderados por Anísio Teixeira, não o aceitam, e daí os entraves à sua votação no Legislativo.
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DIÁRIO DA NOITE. Integrou comissão de peritos educacionais. Diário da Noite. Rio de Janeiro, 17 fev. 1959.
Procedente de Washington, regressou ontem ao Rio de Janeiro, pelo avião da Braniff, o professor Anísio Teixeira, diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, que, atendendo a um convite da Secretaria da Organização dos Estados Americanos, integrou uma comissão especial de quatro peritos em questões educacionais, cujo objetivo foi um levantamento do programa de educação defendido pela União Pan-Americana.
Obs: O texto reproduz a notícia na íntegra.

DIÁRIO DA NOITE. JK fala amanhã sôbre OPA no Itamarati. Diário da Noite. Rio de Janeiro, 18 abr. 1960.
Informa que o Presidente Juscelino Kusitschek fará amanhã importantes declarações durante a reunião do Grupo de Trabalho interno da Operação Pan-Americana no Itamarati. Comunica que o presidente comparecerá à reunião para prestigiar a delegação brasileira que irá contribuir para a OPA.
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DIÁRIO DA NOITE. Ministro. Diário da Noite. Rio de Janeiro, 1 nov. 1960.
O professor Anísio Teixeira, diretor do INEP e contrário à Lei de Diretrizes e Bases do Ensino (de autoria do sr. Carlos Lacerda) poderá ser o ministro da Educação do sr. Jânio Quadros. Correm rumores de que já recebeu convite e estaria propenso a aceitar. Ao fazer o convite o sr. Jânio Quadros disse-lhe que não se incomodasse com as implicações políticas.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

DIÁRIO DA NOITE. Recomposição ministerial. Diário da Noite. São Paulo, 30 mar. 1961.
Informa que está iminente uma recomposição parcial do Ministério, falando-se que pelo menos dois ministros estão com os dias contados: os srs. Brígido Tinoco, titular da Educação e Cultura, e Romero Cabral da Costa, da Agricultura. Conta que, em relação à pasta da Educação e Cultura, acredita-se que o presidente da República está inclinado a nomear o prof. Anísio Teixeira, embora saiba que o ilustre educador não tem as simpatias do clero.
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DIÁRIO DA TARDE. Governo diz que não pode gastar 42 milhões com educação e gasta isso numa exposição de tamanho natural que é Brasília. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 11 maio 1959.
Apresenta os principais argumentos da conferência proferida por Carlos Lacerda sobre o projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na capital mineira, para um auditório de universitários, líderes políticos, padres, numa assembléia em que pontificava o elemento feminino. A reportagem destaca as críticas do líder udenista às autoridades governamentais que recusam seu projeto para a educação, alegando que é muito dispendioso, quando gastam quarenta e tantos milhões com uma exposição em tamanho natural, no Brasil Central. Revela ainda que o deputado, depois de acentuar a necessidade de se equiparar o salário do professor particular ao do professor de escola pública, concluiu declarando-se integralmente contra a estatização do ensino que os donos da educação no país - Anísio Teixeira e o Ministério da Educação - pretendem implantar no Brasil.
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DIÁRIO DE ALAGOAS. Educação é privilégio. Diário de Alagoas. Maceió, 5 mar. 1963.
Afirma que a inflação criou condições contrárias à realização do ideal de democratização da cultura defendido por Anísio Teixeira em seu livro de 1958. Comenta que os preços dos livros e do material didático estão cada vez mais altos, impossibilitando a formação comum do homem brasileiro e, em prejuízo da cultura nacional, tornando a Educação um privilégio da minoria bafejada pela fortuna.
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DIÁRIO DE MINAS. Ensino Medieval. Diário de Minas. Belo Horizonte, 21 jan. 1959.
Comenta o estudo do prof. Anísio Teixeira sobre o abandono da massa da população pelo sistema de ensino brasileiro, acentuando que as conclusões do educador são respaldadas por estatísticas impressionantes. Endossa a crítica do educador a respeito da inadequação do sistema de ensino à realidade nacional, na medida em que a educação brasileira conservaria as finalidades, nitidamente oligárquicas, de destinar-se à manutenção do status de uma elite ao invés de pautar-se pela eficiência social.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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DIÁRIO DE NATAL. Escola presta homenagem ao educador Anísio Teixeira. Diário de Natal. Educação. Natal, 13 jun. 2000.
Afirma que as idéias de Anísio Teixeira ainda não são praticadas pelas escolas e que sua vida foi dedicada à educação pública brasileira.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Ainda é mistério a morte do educador Anísio Teixeira. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 14 mar. 1971.
Comenta que as circunstâncias da morte do educador ainda não foram inteiramente esclarecidas.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Anísio acha que educação parou com a crise mas Brito já tem plano geral. Diário de Notícias. Salvador, 23 out. 1961.
Apresenta a avaliação de Anísio Teixeira sobre a política educacional brasileira, manifestada por ocasião de seu desembarque em Salvador, cidade para qual viajou para assistir às festividades comemorativas do jubileu de ouro do cardeal Silva e inspecionar as unidades educativas instituídas pelo INEP. Registra que o educador considera que está tudo parado no setor de educação no país, por causa da última crise política, e discorda da opinião favorável de seu amigo, o ministro Oliveira Brito, acerca da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. O Brasil e a educação. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 5 fev. 1960.
Comunica o lançamento do pequeno ensaio O Estado Brasileiro e a Educação, de autoria de Anísio Teixeira, o qual poder-se-á supor um estudo complementar ao livro Educação não é privilégio, do mesmo autor. Acentua que o diretor do INEP não escreveu um livro para especialistas, ao focalizar o tema das relações entre Estado e educação.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Brasília permanecerá inerte se nela não houver escolas. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 17 fev. 1960.
Informa que, enquanto se constrói Brasília, a NOVACAP procura atender à educação presente e futura da criança, selecionando professores e organizando um plano de emergência educacional. Informa que, de acordo com o esquema proposto pelo professor Anísio Teixeira para o sistema escolar de Brasília, em outubro de 1957, a escola elementar será oferecida em jardins de infância, escolas-classe e escolas-parque; que haverá, para cada conjunto populacional de 45 000 habitantes, Centros de Educação Média, constituídos, cada qual, por um conjunto de edifícios do Centro de Educação Física, do Centro Cultural e destinados a escola média compreensiva. Informa ainda que o esquema prevê a construção de uma Universidade.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Conferências. Diário de Notícias . Rio de Janeiro, 10 out. 1961.
Encerrando a série especial de conferências do corrente ano, falará no próximo dia 13, no Instituto Brasil-Estados Unidos, o professor Anísio Teixeira, que focaliza o tema: "As Universidades Americanas e sua Perspectiva Histórica". A conferência terá lugar, às 20h30m, na sede social do Instituto Brasil-Estados Unidos, na av. Nossa Senhora de Copacabana, 690, segundo andar. Entrada franca.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Corrigindo uma omissão: o projeto de diretrizes cria educação unificada. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 14 abr. 1960.
Apresenta a apreciação do professor Anísio Teixeira a respeito do novo substitutivo à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em curso no Senado Federal, cujo aspecto mais característico, segundo o educador, seria a concessão de categoria ao ensino privado, revelando a intenção de dar ao ensino privado as regalias e privilégios do público. Reproduz a advertência do educador de que ainda não será desta vez que em nosso país será definido o sistema educacional brasileiro, caso sancionado o atual substituto, pois os legiladores negligenciarão o papel revelante do Estado no campo da educação. Informa que o educador lamenta que o substitutivo se levante contra a tendência, que já se verificava e poderia ser regulamentada pela nova lei, de o Estado lançar-se efetivamente à manutenção de um sistema público unificado, assumindo sua imensa tarefa neste âmbito.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Depoimentos de educadores e funcionários solidários com o atual diretor do INEP. Movimento do meio educacional ante a notícia de sua demissão. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 17 abr. 1958.
Relatório dos funcionários do Centro de Pesquisas Educacionais sobre a orientação do prof. Anísio Teixeira à frente do INEP. Este relatório era endereçado aos líderes católicos, a propósito da campanha que vinha sendo movida contra o educador pelos bispos gaúchos.
Obs: A reportagem reproduz o relatório na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. O destino da escola pública é formar a consciência da nação. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 24 abr. 1960.
Dando continuidade a uma série de reportagens sobre o pensamento do professor Anísio Teixeira acerca do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação, apresenta algumas formulações do educador a respeito do papel reservado às escolas públicas na formação da moralidade leiga e comum indispensável ao funcionamento da sociedade política e civil nos Estados seculares. Acentua que, de acordo com o educador, a educação privada representa toda uma outra sorte de interesses que o Estado tolera ou permite, mas não pode nem subvencionar nem promover.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Desvio de recursos para a escola particular vem retardar democratização. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 30 abr. 1960.
Dando continuidade a uma série de reportagens sobre o pensamento do prof. Anísio Teixeira acerca do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação, descreve as relações estabelecidas pelo educador entre integração e discriminação social e escola pública e privada. Enfatiza os argumentos apresentados por Anísio Teixeira a respeito dos entraves ao processo de democratização da sociedade brasileira representados pelos desvios de recursos em benefício do ensino privado.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Diretrizes e bases: projeto não define a função precípua da escola pública. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 23 abr. 1960.
Informa que o educador Anísio Teixeira, apontou mais uma falha no projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que seria a de não definir a função precípua da educação, ao passo que conferia ênfase à escola privada e à família e que isto abria uma brecha para a restauração de uma organização hierárquica dos valores educativos mediante uma definição hierárquica das famílias.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Educação não é privilégio. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 1 ago. 1957.
Comunica o lançamento do livro Educação não é privilégio, de autoria de Anísio Teixeira, acentuando que o educador põe na intimidade dos leitores talvez o mais grave de todos os problemas nacionais: o sentido antidemocrático que caracteriza nossa educação. Lembra que a Lei de Diretrizes e Bases, com a qual se procura corrigir esse gravíssimo problema, encontra-se adormecida há dez anos nas comissões da Câmara dos Deputados. Acentua que esse sistema educacional exige medidas imediatas, que Anísio Teixeira aponta, não apenas em função de uma política educacional democrática, mas em todos os aspectos administrativos.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Encontro de mestres nos EUA para debater ensino. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 8 fev. 1961.
Comunica a partida de Anísio Teixeira para os EUA, para participar da IV reunião do Conselho de Educação Superior para as Repúblicas Americanas, a que o educador bahiano pertencia desde a sua fundação. Esclarece que este conselho tem por finalidade estreitar as relações entre todas as unidades escolares de cunho superior no continente, desenvolvendo a compreensão dos problemas existentes e propondo soluções para os mesmos. Informa que o conselho é integrado por três professores norte-americanos, um centro e dois sul-americanos, e que nesta reunião, tal como nas reuniões anteriores, está programada a participação de professores e reitores de universidades, na qualidade de convidados.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 21 set. 1958.
Apresenta a opinião de dois representantes da cultura brasileira contemporânea, Roberto Lyra e Anísio Teixeira, em dois campos diversos mas afins, o jurídico e o pedagógico, sobre o polêmico projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Lei de Diretrizes reclamada por estudantes e educadores. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 26 abr. 1959.
Afirma que durante a mesa-redonda sobre o projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que foi realizada como parte das comemorações do XX aniversário da Faculdade Nacional de Filosofia com a presença de renomados educadores, autoridades e uma assistência que lotou o salão daquela escola, ficou patente o desejo geral de que o Congresso Nacional dê ao país um plano nacional de educação, o que há cento e trinta anos é esperado, conforme as palavras do professores Raul Bittencourt, participante da reunião na qualidade de relator. A reportagem resume ainda os pronunciamentos de Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, que foram proferidos na ocasião e que se concentraram no comabate ao substitutivo Carlos Lacerda.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Místico. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 19 nov. 1961.
Em recente artigo para o jornal A Tarde, de Salvador, o educador Anísio Teixeira, acusado por alguns círculos católicos de pretender sovietizar o Brasil, escreveu:
"Conservo minha formação religiosa. Perdi as crenças formais. Mas continuo a reconhecer nos homens uá missão suprema: a de aumentar na vida a presença de Deus, servindo ao espírito e aceitando o encargo de transportá-lo durante o fugaz período de existência, a fim de conduzi-lo, se possível enriquecendo, a margem de outro nascimento".
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Moção de apoio da Associação Brasileira de Educação à atuação do Diretor do INEP. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 22 abr. 1958.
Reportagem sobre as moções de apoio ao prof. Anísio Teixeira, a propósito da campanha contra sua permanência na diretoria do INEP conduzida pelos bispos gaúchos. A reportagem reproduz diversos desses documentos na íntegra, destacando-se a solidariedade apresentada ao educador pela ABE, por cientistas, por intelectuais, e pelos deputados Otávio Mangabeira e Fonseca e Silva.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Moção dos cientistas brasileiros. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 22 abr. 1958.
Reportagem sobre as moções de apoio de dezenas de cientistas brasileiros ao prof. Anísio Teixeira, condenando a campanha dos bispos gaúchos orientada contra o educador. A reportagem reproduz a moção dos cientistas na íntegra, enumerando seus signatários, tais como: Cesar Lattes, José Leite Lopes, Hélio Póvoa Filho, Darcy Ribeiro, entre outros.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Nova etapa no movimento de reconstrução educacional. Mais uma vez convocados dirigem-se os professores ao povo e ao governo. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 2 jul. 1959.
Reportagem sobre o manifesto intitulado Mais uma vez convocados, redigido por Fernando de Azevedo e subscrito pelos educadores escolanovistas ou Pioneiros da Educação Nova, além de outras figuras de grande projeção no cenário da educação brasileira. O texto da reportagem destaca que o documento analisa as transformações sofridas pelo nosso País, desde o Manifesto de 1932 até aquela data, e aponta os rumos a seguir, em face das novas necessidades, em favor da escola democrática e progressista, fundada nos postulados da liberdade de pensamento e da igualdade de oportunidades para todos.
Obs: O texto do manifesto é reproduzido na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Planejamento da Operação Pan-Americana. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 7 jun. 1960.
Comunica a partida de Anísio Teixeira para Washington, para participar da reunião da subcomissão de nove países instalada para planejar a Operação Pan-Americana, de acordo com o mandato da "Comissão dos 21". Enumera os nomes da delegação do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos. Innforma que continuará a funcionar, no Rio de Janeiro, o grupo de apoio à delegação do Brasil, sob a direção do embaixador Roberto de Oliveira Campos.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Projeto de Diretrizes e Bases colocou de lado o papel da escola pública. Diário de Notícias. Rio de janeiro, 19 abr. 1960.
Dando continuidade a uma série de reportagens sobre o pensamento do professor Anísio Teixeira acerca do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, apresenta as reflexões do educador sobre a manutenção de uma organização dualista e do sistema de privilégios em nossa sociedade. Destaca as observações do educador a respeito do mimetismo das nossas classes médias, que reproduziriam as atitudes de privilégios da reduzida e aristocrática classe superior, em vias de extinção. Enfatiza ainda as considerações do educador a respeito das facilidades que o sistema privado de educação ofereceria à manutenção de situações adquiridas e privilegiadas.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Projeto deixou de lado papel relevante da escola pública. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 20 abr. 1960.
Dando continuidade a uma série de reportagens sobre o pensamento do professor Anísio Teixeira acerca do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação, apresenta algumas formulações do educador a respeito da transferência de encargos e responsabilidades da educação pública para os particulares. Acentua que, de acordo com o educador, a educação privada promove a discriminação social e entrava o desenvolvimento da democracia.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Prontidão. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 2 abr. 1961.
O professor Anísio Teixeira, presidente do INEP, conferenciou na semana passada com o presidente Jânio Quadros. Nessa oportunidade foram examinados os planos do atual governo visando à erradicação do analfabetismo.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Sem título. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 7 ago. 1957.
Comenta o lançamento do livro Educação não é privilégio, de autoria de Anísio Teixeira, dizendo-se surpreso com o silêncio dos educadores, tais como Lourenço Filho, e do Ministro da Educação, Clóvis Salgado, em torno do livro. Esclarece que o livro é um libelo que condena o atual sistema educacional brasileiro, responsabilizando indiretamente os pedagogos que o robusteceram nesse quarto de século. Declara que Anísio Teixeira prestou com seu livro um serviço que se julgava impossível: moveu o sr. Gustavo Capanema que, após dez anos de meditação, retirou da gaveta parlamentar a Lei de Diretrizes e Bases, projeto dos idos do sr. Clemente Mariani.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Solidariedade de professores e alunos ao diretor do INEP. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 18 maio 1958.
Pronunciamento do prof. Marcos Almir Madeira, ex-presidente da Associação Brasileira de Educação, a propósito da notícia de que os bispos gaúchos haviam pedido ao presidente da República a demissão do prof. Anísio Teixeira da direção do INEP. Noticia a visita ao Diário de Notícias dos alunos da Faculdade Nacional de Filosofia, que elegeram para paraninfo o prof. Anísio Teixeira, em 1957, e que também manifestam seu repúdio às acusações dos bispos gaúchos.
Obs: A reportagem reproduz o pronunciamento na íntegra
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Solidários com Anísio Teixeira professores da Universidade do Rio Grande do Sul. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 6 jul. 1958.
Reportagem sobre a moção de apoio enviada ao prof. Anísio Teixeira pelos professores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Rio Grande do Sul, a propósito das acusações que os bispos gaúchos dirigiram ao educador.
Obs: A reportagem reproduz a moção na íntegra.
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DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Um louvor justo. Diário de Notícias. Salvador, 19 fev. 1961.
Informa que o deputado e líder udenista Aloísio Short destacou, em seu pronunciamento na Assembléia, a figura do sr. Anísio Teixeira como um dos baianos ocupantes de alto e destacado cargo na administração federal que não poderia, nem deveria ser sacrificado na recomposição dos quadros administrativos da União. Conta que, nesta ocasião, o deputado condenou e lamentou que certos setores se deixem levar na onda dos que combatem o ilustre educador baiano e sobretudo os que se omitem na defesa justa e pronta que se impõe ante todas as investidas gratuitas contra o ilustre brasileiro, fruto das baixas paixões ou dos interesses contrariados.
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DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Com o embaixador Gordon. Diário de Pernambuco. Recife, 14 jun. 1962.
O escritor Gilberto Freyre almoçou, anteontem, com o embaixador Lincoln Gordon, dos Estados Unidos. Acompanhou-o o professor Anísio Teixeira, diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. Freyre recebeu, recentemente, o embaixador Gordon no Centro Regional de Pesquisas Educacionais do Recife. É provável que tenha discutido planos de educação em Pernambuco, sob o marco da "Aliança para o Progresso", a serem financiados conjuntamente pela Agência Internacional de Desenvolvimento (AID) e o INEP.
Obs:O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

DIÁRIO DE SÃO PAULO. Pretende arrancar à administração um dos maiores educadores do país. Diário de São Paulo. São Paulo, 16 abr. 1958.
Reportagem sobre a carta de solidariedade enviada ao prof. Anísio Teixeira, por professores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, protestando contra as acusações contra o educador contidas no Manifesto dos Bispos do Rio Grande do Sul.
Obs: A reportagem reproduz na íntegra o texto deste Memorial, assinado por Fernando Azevedo, Florestan Fernandes, Antônio Cândido, Fernando Henrique Cardoso e Octávio Ianni, entre outros.
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DIÁRIO DE SÃO PAULO. Sem título. Diário de São Paulo. São Paulo, 28 set. 1958.
O professor Anísio Teixeira fará uma visita a 3 ou 4 países da Ásia, em fins deste ano ou princípios do próximo, para proferir uma série de conferências sobre o patrocínio da UNESCO. O prof. Teixeira é diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos e do Centro Nacional de Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO. Anísio Teixeira tem novas homenagens. Diário Oficial do Estado. Salvador, 13 jul. 2000. p.5.
Relata as homenagens prestadas ao educador baiano Anísio Teixeira, pela passagem do seu centenário de nascimento. Durante solenidade no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, na presença do governador César Borges, do senador Antonio Carlos Magalhães e de outras autoridades, foram lançados um selo comemorativo e uma medalha.
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DIDONET NETO, João. Ajuda oficial às escolas particulares. Jornal do Dia. Porto Alegre, 18 mar. 1960.
Opina sobre o projeto de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovado pela Câmara, considerando detidamente o problema das relações entre a escola pública e a escola privada. Observa que a subvenção às escolas particulares custa menos que a transformação das escolas particulares em públicas, e que, portanto, não é negando-se auxílio às escolas particulares que se pode ampliar a obra educacional brasileira. Conclama os católicos a tomarem uma posição definida, com desassombro, como fazem os inimigos da religião e da democracia.
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DUARTE, Jeremias. ABC de Anísio Teixeira. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 29 mar. 1971.
Necrológio de Anísio Teixeira, mencionando alguns dos principais lances da trajetória pública do educador. Ressalta o compromisso de Anísio com a ordem democrática, seu amor pela escola fundamental comum, pela pesquisa, e sua contribuição para consciência da necessidade de uma política de reconstrução da escola brasileira.
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DUARTE, Paulo. Anhembi e a Universidade do Paraná. O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 ago. 1958.
Comenta o incidente provocado pela recusa da remessa gratuita de exemplares da revista Anhembi pelo diretor católico da Faculdade de Filosofia de Curitiba, Homero de Barros. Protesta, junto ao reitor e conselho universitário daquela universidade, contra os atos de desrespeito à liberdade de pensamento cometidos, sob alegação de defesa da liberdade religiosa e da necessidade de isenção dos meios de comunicação no enfoque do Memorial dos Bispos Gaúchos, por este membro do conselho técnico da faculdade.
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DUTRA DE OLIVEIRA. Educação não é privilégio. A Gazeta. São Paulo, 27 nov. 1957.
Discute o problema da alfabetização, a propósito de um comentário de Plínio Barreto ao livro de Anísio Teixeira, Educação não é privilégio. Assinala que Anísio Teixeira fez em seu livro restrições aos cursos de curta alfabetização, pregando mais sólida educação já na escola primária. Considera que não há mentalidade bastante para a concretização dos ideais do educador, pois o que se observa é que tudo corre em detrimento do professor, relegado a uma posição financeira secundária, que não lhe permite objetivar uma aspiração de devotamento.
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EXPOSIÇÃO sobre Anísio Teixeira na UFRJ. Jornal da Ciência E-Mail. Rio de Janeiro, n.1386, 28 set. 1999.
A exposição "Contemporaneidade de Anísio Teixeira", na Biblioteca do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFRJ, dá continuidade à comemoração dos 100 anos de nascimento do educador baiano.
O CFCH informa também a reabertura do acervo da biblioteca do extinto CBPE/Inep.
A exposição vai até 8 de outubro, no horário de 10h às 18h.
Fone (0xx21) 543-0067.
E-mail: souza.bt@cfch.ufrj.br.
Site: www.prossiga.br/anisioteixeira/expoanisio.html.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

FEIJÓ, Maria. Anísio Teixeira, o pioneiro. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 17 jun. 1991.
Comenta alguns lances da vida e da trajetória pública de Anísio Teixeira, enfatizando o caráter pioneiro de suas idéias e realizações, particularmente a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, mais conhecido como" Escola Parque", em 1950. Afirma que o educador não possui o pedestal que lhe é devido, salientando que iniciativas recentes, como " Projeto Minha Gente", são frutos tardios das sementes que ele lançou em vida e que seu pionerismo em relação à nossa história da educação deveria ser conhecido e reconhecido por todos.
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FERNANDES, Fabíola Guanais Rochael. Anísio: um pouco de sua história. Anísio - O Centenário. Caetité, 12 jul. 2000. p.11.
Faz um breve histórico da vida do educador, relatando fatos que tornaram Anísio conhecido como "estadista da educação".
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FOLHA DA MANHÃ. Cientistas e educadores solidários com Anísio Teixeira. Folha da Manhã. Recife, 3 maio 1958.
Notícia sobre o manifesto dirigido ao Presidente da República por 32 eminentes cientistas e educadores em solidariedade ao diretor do INEP e da CAPES, prof. Anísio Teixeira, que vinha sendo alvo de críticas e acusações.
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FOLHA DA MANHÃ. Educadores de São Paulo manifestam solidariedade ao prof. Anísio Teixeira. Folha da Manhã. São Paulo, 16 abr. 1958.
Reportagem sobre o documento enviado ao prof. Anísio Teixeira, por educadores de renome de São Paulo, de solidariedade ao educador, no qual condenam as pretensões dos representantes de um" movimento sectário" de vê-lo afastado do exercício de cargos na administração federal.
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FOLHA DA MANHÃ. Ensino e magistério. Imperialismo e nacionalismo: os temas predominantes do conclave universitário. Folha da Manhã. São Paulo, 3 maio 1958.
Reportagem sobre a instalação do XI Congresso Estadual de Estudantes, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com a presença de numerosos universitários, líderes estudantis e operários, e do chanceler Osvaldo Aranha, convidado especial dos acadêmicos paulistas. Destaca o discurso do ex-embaixador e os movimentos que se estariam articulando, nas entidades de classe do magistério, em solidariedade ao então diretor do INEP, prof. Anísio Teixeira, que vinha sendo alvo de críticas e acusações. Anuncia os trabalhos programados para o segundo dia do Congresso e eventos paralelos a este, como a grande concentração em defesa da elevação dos vencimentos do magistério e da construção de mais prédios escolares, a ser realizada no Teatro Municipal.
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FOLHA DA MANHÃ. Favorável o Prof. Anísio Teixeira à criação da Faculdade de Educação. Folha da Manhã. São Paulo, 4 nov. 1955.
Reportagem sobre uma série de entrevista sobre a criação de uma Faculdade de Educação em São Paulo. Entre os entrevistados estão: Lavinia de Almeida, Valter Barioni, Solon Borges dos Reis, Onofre de Almeida Penteado Júnior, José Gomes Caetano e Anísio Teixeira. O Prof. Anísio considera necessário a criação da faculdade, pois eleva os estudos de educação ao nível superior e amplia a formação de um escol de professores primários de alto padrão.
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FOLHA DA NOITE. Comissão de educadores brasileiros à UNESCO. Folha da Noite. São Paulo, 15 abr. 1959.
Comunica que o Ministro da Educação, pela portaria 123, constituiu definitivamente a Comissão Nacional do Brasil, que representará na UNESCO (ONU) a contribuição brasileira de estudos para os assuntos atinentes à educação, cultura e ciências. Enumera os nomes das personalidades que compõem a comissão, entre os quais encontra-se o de Anísio Teixeira.
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FOLHA DA NOITE. Tem a escola primária de ser a mais importante escola do Brasil. Folha da Noite. São Paulo, 15 jul. 1958.
Destaca os principais argumentos de uma entrevista de Anísio Teixeira, na qual o educador denuncia o arcaísmo da estrutura escolar brasileira. Sublinha que o educador comparou a situação brasileira à Alemanha de Fichte e recomendou que se virasse pelo avesso a nossa filosofia da educação, atribuindo-se maior importância à escola primária, depois à escola secundária e por último à escola superior. Assinala ainda que o educador denunciou o esterelizante ritual para a consagração do diploma a que se reduziu o nosso ensino superior, assim como a febre de criação de estabelecimentos de ensino superior, referindo-se à proliferação de escolas desse nível como mais uma manifestação da fabulosa energia improvisadora brasileira.
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FOLHA DE SÃO PAULO. Anísio Teixeira nos EUA. Folha de São Paulo. São Paulo, 27 jun. 1963.
Noticia e comemora, em nome dos escritores e educadores paulistas, a alta distinção concedida pelo Teachers College da Columbia University ao prof. Anísio Teixeira. Conta que, depois de ter ministrado uma série de conferências em diversas universidades norte-americanas e um curso de conferências na Columbia University, como professor convidado, foi o professor Anísio Teixeira agraciado com a Medalha por Serviços Relevantes, acompanhada de um diploma, cujo texto, bastante elogioso ao educador, a reportagem reproduz na íntegra.
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FOLHA DE SÃO PAULO. Destaques da Educação. FHC entrega o prêmio a cinco personalidades. Folha de São Paulo. São Paulo, 24 jul. 1996.
O presidente FHC entregou ontem o prêmio Anísio Teixeira a cinco personalidades brasileiras que se destacaram na área da educação. À vontade, em meio aos companheiros da sua vida acadêmica, FHC não perdeu a chance de tecer comentários sobre cada um dos cinco agraciados com o prêmio: o senador Darcy Ribeiro (PDT-RJ), o ex-senador João Calmon, o sociólogo Antônio Cândido de Mello e Souza, que foi professor de Fernando Henrique, o professor Amadeu Cury e o cientista político Florestan Fernandes, que morreu no ano passaso, e foi premiado post mortem. A solenidade reuniu vários intelectuais brasileiros no Palácio do Planalto, além de ministros, do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AC), e do presidente do Tribunal de Contas da União, Marcos Villaça. "Essa é uma das manhãs que compensam tantas outras que não são tão gratas a quem trabalha neste edifício", comentou o presidente. O O ministro da educação, Paulo Renato, enalteceu o trabalho da Capes, idealizado por Anísio Teixeira, e garantiu que "a pós-graduação é o que temos de melhor na educação brasileira." FH lembrou que foi bolsista da Capes para estudar em Paris. "Foi a única vez, só agora que sou presidente não tem outro remédio, que viajei às custas do erário, da Capes", brincou. FH lembrou ainda a luta do senador João Calmon, na época da Constituinte de 1988, pelo aumento do percentual de vinculação de verbas à Educação. "O que o João me atormentou para que passássemos de 13% para 18% a vinculação para a educação é inimaginável", comentou o presidente. O clima formal da cerimônia foi quebrado por Darcy Ribeiro, que discursou em nome dos agraciados. O senador traçou o perfil do educador Anísio Teixeira de forma bem humorada, arrancando risos do presidente e da platéia. Este prêmio foi instituído, em 1981, pelo MEC, em comemoração ao 30 o aniversário da Capes, numa homenagem a Anísio Teixeira, um dos idealizadores do órgão. É concedido a cada cinco anos a personalidades brasileiras.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

FOLHA DE SÃO PAULO. A escola pública promove a igualdade social: a escola privada estimula a discriminação. Folha de São Paulo. São Paulo, 20 fev. 1960.
Apresenta algumas considerações de Anísio Teixeira, expressas em entrevista, sobre um dos pontos principais e mais polêmicos do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: as relações entre escola privada e pública. Revela que o educador procurou demonstrar o caráter reacionário dos propósitos de estimular a expansão da escola privada, assim como sua convicção de que a escola pública é a instituição que acompanha mais de perto o desenvolvimento da nação.

FOLHA DE SÃO PAULO. Homenagem a Anísio Teixeira. Folha de São Paulo. São Paulo, 25 set. 1960.
Comunica o lançamento de um livro em comemoração aos sessenta anos de nascimento do professor Anísio Teixeira, cujo título será Anísio Teixeira: pensamento e ação. Informa que colaborarão para o livro treze autores, selecionados entre escritores, professores e vários especialistas, que examinarão os vários aspectos da atuação do educador.
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FOLHA DIRIGIDA. Anísio Teixeira é homenageado na ABE. Folha Dirigida. Rio de Janeiro, 22 a 28 ago. 2000. Caderno Educação. p.2.
Matéria sobre a solenidade que reuniu diversos educadores, a secretária municipal de Educação e familiares de Anísio Teixeira para homenagear o educador pelo seu centenário de nascimento.
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FOLHA DIRIGIDA. Anísio Teixeira: um educador à frente de seu tempo. Folha Dirigida. Rio de Janeiro, 13 a 19 jul. 2000.
Notícia sobre o centenário de Anísio Teixeira, acentuando alguns pensamentos do educador. Destaca algumas comemorações oficias que estão acontecendo e cita trechos de alguns educadores que falam da importância de Anísio.
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FREITAS, Jânio de. O país do futuro ainda não sabe ler. Manchete. Rio de Janeiro, 26 jan. 1957.
Apresenta os números alarmantes do analfabetismo e semi-analfabetismo no Brasil, segundo os estudos realizados pelo professor Anísio Teixeira, então diretor do INEP, para seu plano de remodelação do ensino primário. Assinala que Anísio Teixeira afirma, em seu estudo, que, atingida a meta de seis anos de escolaridade fundamental nas cidades, abrir-se-ia a possibilidade de continuidade dos estudos aos alunos mais capazes, seja qual fosse a sua situação econômica. Acentua que o objetivo do educador seria garantir a escolaridade obrigatória nas cidades até aos 14 anos, fazendo com que se cumprisse o determinado na Constituição, ou seja, de que a educação pós-primária e média seriam sempre pagas, cabendo ao Estado fornecer bolsas de estudos aos alunos capazes, que provassem falta de recursos.
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FREYRE, Gilberto. Anísio Teixeira: a universidade que ele organizou. Diário de Pernambuco. Recife, 25 dez. 1960.
Destaca alguns traços característicos da Universidade do Distrito Federal, criada em 1935, enfatizando o pioneirismo e o alto espírito científico com que Anísio Teixeira a dirigiu, nos dias heróicos de sua instituição. Observa que a UDF foi a primeira universidade no Brasil, e talvez na América do Sul, a oferecer o ensino de Antropologia Social, Antropologia Cultural e Seronantropologia. Recorda que, nos dias de Anísio Teixeira - que foram também os de sua associação mais íntima com a nova instituição -, a UDF deu ao Brasil o bom exemplo de importar mestres estrangeiros, de modo a combater a nossa ausência de tradição universitária e a improvisação de docentes, tal como havia feito a Universidade de São Paulo, pouco antes. Acentua que a UDF contribuiu para o fortalecimento de um espírito de análise e um gosto pela pesquisa de campo, opondo-se a uma nova espécie de cientificismo, que havia surgido no país por volta de 1930, e ao academicismo livresco reinantes na Sociologia brasileira de então.
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FREYRE, Gilberto. Anísio Teixeira: sua idéia de universidade. Diário de Pernambuco. Recife, 18 dez. 1958.
Reflete sobre o significado do ingresso de Anísio Teixeira na vida pública e sobre a idéia de universidade que o inspirou na criação da Universidade do Brasil, no Distrito Federal. Assinala que o educador baiano não possuía compromissos de caráter político, atendendo assim à necessidade do regime de incorporar a seu serviço elementos apolíticos, notáveis pela competência e distantes do idealismo ingênuo, para a reforma das instituições no pós-30. Afirma que a Universidade do Brasil procurou conciliar, como nenhuma outra criada no país, valores clássicos com os flexivelmente modernos e os audaciosamente experimentais. Revela que, quando convidado pelo educador baiano para chefiar os departamentos de Antropologia, Sociologia e Psicologia Social desta universidade, foi inteiramente apoiado por ele na iniciativa de enfatizar a pesquisa das situações concretamente brasileiras.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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FREYRE, Gilberto. Um grande renovador da cultura brasileira. Diário de Pernambuco. Recife, 1 jan. 1961.
Afirma que Anísio Teixeira é uma das personalidades mais completas de renovador da educação correlacionada com a cultura em geral que a América já conheceu. Observa que a missão do pedagogo, embora imensa e complexa, foi ultrapassada por Anísio Teixeira, para quem os problemas do Homem, das Sociedades, das Culturas existem como profundos complexos universais ao mesmo tempo que regionais, dentro dos quais - e não à parte deles - devem ser considerados e, quando possível, resolvidas as questões de ensino. Destaca a sensibilidade de Darcy Ribeiro, como a do próprio Anísio, para as correlações entre os problemas pré-nacionais de etnologia e os plenamente nacionais e atuais de educação e cultura, assim como a sensibilidade do segundo para outras correlações, o que responderia por outro dos fortes característicos: seu poder genial de compreensão de problemas complexos e de utilização de competências diversas em esforços inteligentemente unificados, num barroquismo de unificação até de contrários.
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GASPAR, Carlos. Falência do ensino primário. O Cruzeiro. Rio de Janeiro, 28 set. 1957.
Discute o problema do analfabetismo no país, ouvindo a avaliação e as sugestões do professor Anísio Teixeira, que há vários anos vinha estudando e preconizando medidas para a solução da crise educacional brasileira. Destaca a defesa, feita por Anísio Teixeira da municipalização do ensino como forma de combater a crise educacional. Comunica que a revista O Cruzeiro planejava lançar uma grande campanha de alfabetização, começando pela edição de uma cartilha moderna.
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GAZETA DE NOTICIAS. Solidariedade. Gazeta de Notícias. Fortaleza, 27 abr. 1958.
Apresenta solidariedade ao prof. Anísio Teixeira, então diretor do INEP, a propósito da campanha dirigida contra ele pelos bispos gaúchos. Recorda alguns lances do episódio, destacando a reação firme dos orgãos de imprensa carioca, dos estudantes e intelectuais, as acusações àquele educador, as quais teriam sido refutadas e pulverizadas.
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GAZETA DO POVO. Diretrizes do ensino. Gazeta do Povo. Curitiba, 22 mar. 1959.
Descreve e comenta o substitutivo Carlos Lacerda ao projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Informa que o projeto do líder parlamentar udenista combate o ensino oficial no Brasil, dando a entender que pretende extingui-lo. Observa que, tal como pode depreender do substitutivo, ele não resolveria os problemas delicados que afligem a educação nacional. Afirma que o que precisa ser aprovado, sem mais tardança, é o projeto de Diretrizes e Bases da Educação, para que os educadores brasileiros, liberados das influências da lei Capanema, se sintam amparados por um diploma legal, na missão de educar.
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A GAZETA ESPORTIVA. Prof. Anísio Teixeira diz que Estados Unidos e URSS [embora antagônicos] estão se aproximando. A Gazeta Esportiva. São Paulo, 30 ago. 1963.
Focaliza a identidade de essência que o prof. Anísio Teixeira reconhece nas duas grandes potências mundiais, EUA e União Soviética, a despeito do antagonismo aparente entre elas. Ressalta que o então reitor da UnB, Anísio Teixeira, considera alvissareiros os sinais verificados de aproximação entre os dois países, cujas civilizações seriam ambas coletivistas, utilitaristas, preocupadas com o dia de amanhã.
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GODOFREDO FILHO. Anísio Teixeira: mestre de amizade. Tribuna da Bahia. Caderno 3. Salvador, 3 abr. 1971.
Apresenta alguns flagrantes de sua convivência como companheiro de trabalho com o educador. Enfatiza sua inteligência e sua simplicidade. Conclui afirmando que Anísio era um trabalhador incansável e totalmente a serviço da educação no Brasil.
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GOUVEIA NETO, Hermano. Anísio Teixeira, Simões Filho e Otávio Mangabeira. A Tarde. Salvador, 13 jul. 1986.
Artigo comemorativo dos 86 anos de nascimento do prof. Anísio Teixeira, que menciona e comemora também o centenário de nascimento dos baianos Ernesto Simões Filho e Octávio Mangabeira. Salienta a importância que o governador da Bahia em 1946, Otávio Mangabeira, e o Ministro da Educação em 1952, Dr. Ernesto Simões Filho, tiveram na carreira de Anísio Teixeira e as realizações que este pode, desse modo, promover pela educação nacional, como a Escola Parque, da Bahia, e o Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, vinculado ao INEP.
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GOUVEIA NETO, Hermano. Crise da educação - somos todos culpados. A Tarde. Salvador, 1 dez. 1990.
Adverte os cidadãos, homens públicos, técnicos e estudiosos da educação para a gravidade da crise educacional brasileira, sugerindo que sejam analisadas as propostas que nos fizeram os grandes educadores, em especial as de Anísio Teixeira, para estabelecer novos rumos para a escola. Sugere a criação de uma Escola Atual, plenamente identificada com o seu tempo e o seu meio, levando em consideração as diversidades regionais. Afirma que a obra de reconstrução da escola depende de uma renovação da fé no homem e é responsabilidade de todos, que devem estar atentos para que os erros cometidos no presente não comprometam o futuro, como já ocorreu tantas vezes.
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GROSSI, Esther Pillar. A natureza que se faz arte. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 12 jul. 2000. Caderno Opinião, p.9.
Matéria em homenagem ao centenário de Anísio Teixeira, ressaltando seus pensamentos sobre educação com sólidas bases teóricas.
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GUIMARÃES, Angela. Educador para a liberdade. A Tarde. Salvador, 8 jul. 2000. p.8-9.
Relata um breve histórico da vida do educador e enumera as instituições e personalidades que contribuíram na sua formação.
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IMPRENSA POPULAR. Solidários os cientistas brasileiros com o professor Anísio Teixeira. Imprensa Popular. Rio de Janeiro, 22 abr. 1958.
Reportagem sobre as inúmeras manifestações de solidariedade apresentadas ao prof. Anísio Teixeira, então alvo de acusações por parte dos bispos gaúchos. Menciona a moção de apoio ao educador por dezenas de cientistas brasileiros, cujo texto reproduz na íntegra, enumerando seus signatários, tais como: César Lattes, Darcy Ribeiro, José Leite Lopes, Hélio Póvoa Filho, além da solidariedade apresentada pelo Conselho Universitário da PUC-DF e por outros intelectuais cariocas.
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ISNAR. A educação e a crise brasileira. Jornal do Comércio. Recife, 26 maio 1957.
Aconselha a leitura do livro A educação e a crise brasileira, série de conferências de Anísio Teixeira, a todas as pessoas de boa vontade, administradores e homens públicos do país. Acentua que as conferências são ligadas pela unidade e pensamento, que caracteriza toda obra do então diretor do INEP, e nelas são expostas clara e lucidamente as causas mais remotas e próximas da lentidão brasileira em acompanhar o progresso do mundo moderno.
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JARDIM, Luiz. Educação primária. Correio do Povo. Porto Alegre, 11 jan. 1958.
Comenta o livro recém-lançado Educação não é privilégio, de Anísio Teixeira, revelando que o mesmo o transportou magicamente para os seus verdes anos, em que estudou na escola primária particular Raul Pompéia, em Garanhuns. Diz que a escola primária é uma matéria muito séria, e ele, apenas um ignorante, mas desculpa-se alegando que os ignorantes também ajudam os doutos, quando mais não seja porque valem como ponto de referência. Assinala que Anísio Teixeira preconiza a escola formada de seus próprios elementos, guardando-se a diversidade, que enriquece, dentro da unidade nacional. Declara que considera esta proposta perfeita, relembrando, em seguida, a peculiaridade do ensino ministrado por Artur Maia, mestre em Garanhuns.
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JORNAL DA BAHIA. Anísio iria para a UNESCO. Jornal da Bahia . Salvador, 28 maio 1961.
Jornais paulistas informam que o sr. Anísio Teixeira será nomeado brevemente para substituir o sr. Paulo Carneiro como representante brasileiro junto à UNESCO. Não pôde ser obtida confirmação para a notícia, mas alguns círculos do MEC adiantam que, na realidade, o presidente da República tem missão mais séria no Brasil para o diretor do INEP.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

JORNAL DA BAHIA. Anísio Teixeira: não sou contra subvenção às escolas particulares. Jornal da Bahia. Rio de Janeiro, 18 dez. 1960.
Apresenta a declaração de Anísio Teixeira, expressa por ocasião de sua chegada a Salvador para participar do I Festival de Arte e Literatura da Bahia, de que não é contra a escola particular, como querem fazer crer alguns de seus opositores, mas defende a tese de que, no que se refere às subvenções oficiais, o mínimo que a Constituição manda aplicar no ensino deve ser destinado às escolas públicas e que somente os recursos superiores a esse mínimo devem ser destinados às escolas particulares.
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JORNAL DA BAHIA. Lei de Diretrizes foi recebida com reservas. Jornal da Bahia. Salvador, 27 dez. 1961.
Descreve a repercussão da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada pelo Congresso e sancionada pelo Presidente da República, assinalando que educadores como Anísio Teixeira, Alceu Amoroso Lima e Gildásio Amado, assim como os estudantes universitários, a receberam com reservas e restrições.
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JORNAL DA BAHIA. Lei orgânica do ensino. Jornal da Bahia. Salvador, 21 mar. 1962.
Sublinha a necessidade e a oportunidade de que dispõe a Assembléia Legislativa do Estado para a votação do projeto de Lei Orgânica do Ensino. Recorda que o projeto foi uma iniciativa de Anísio Teixeira, quando ainda Secretário da Educação no governo Mangabeira, e recebeu substitutivo do deputado José Mariani. Afirma que a recente aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que imprime maior flexibilidade e adapta melhor o sistema educacional brasileiro às necessidades e circunstâncias regionais, tornava ainda mais aceitável que a Assembléia do Estado continuasse protelando a votação da Lei Orgânica do Estado.
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JORNAL DA BAHIA. Projeto Anísio Teixeira é a solução para o ensino. Jornal da Bahia. Salvador, 17 set. 1961.
Apresenta os pareceres de deputados e membros do Conselho Estadual de Educação da Bahia a respeito do projeto do deputado Ignácio Souza para a Lei Orgânica do Ensino, assinalando que o mesmo foi considerado insatisfatório pelos professores Raimundo Maia e Antônio Ramos, que aconselharam que fosse dada preferência, na Assembléia Legislativa baiana, à Lei de Ensino, de 1947, de autoria de Anísio Teixeira.
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JORNAL DA BAHIA. Regresso. Jornal da Bahia. Salvador, 4 mar. 1961.
Ainda na direção do INEP, apesar das sórdidas campanhas que contra ele têm sido feitas, chegou ao Rio, procedente dos EUA, o sr. Anísio Teixeira. Participou de um encontro de educadores latino-americanos, em Washington. A propósito de Anísio, é bom que todos leiam "Educação no Brasil", que se encontra no livro "Educação Comparada", à venda nas livrarias da cidade.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

JORNAL DA BAHIA. Renovação. Jornal da Bahia. Salvador, 19 jan. 1971.
Para a vaga do baiano Clementino Fraga, recentemente falecido, a Academia Brasileira de Letras já tem um candidado: o baiano Anísio Teixeira. Êle já enviou à ABL seu pedido de inscrição, que segundo o noticiário da imprensa carioca foi feito em atenção aos pedidos de vários amigos. Anísio Teixeira é hoje um nome nacional no campo da educação, a que tem dedicado pràticamente tôda sua vida. Figura destacada do magistério, não apenas aqui na sua terra, mas no Rio também, onde exerceu as cátedras de Educação Comparada e Administração, na Faculdade Nacional de Filosofia e Filosofia da Educação, no Instituto de Educação, sua candidatura à Academia é dessas que honram a entidade. Autor de vários livros sôbre os problemas da educação, Anísio Teixeira é dos que podem levar àquela casa uma bagagem substanciosa que o credencia tranquilamente a um assento na chamada casa de Machado de Assis, dentro daquele espírito de renovação que parece estar baixando na ABL.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

JORNAL DA CÂMARA. Deputados homenageam memória de Anísio Teixeira. Jornal da Câmara. Brasília, 14 jun. 2000.
Reportagem sobre a Sessão Solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao Centenário de Anísio Teixeira.
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JORNAL DA CIÊNCIA. Os 100 anos de Anísio Teixeira. Jornal da Ciência. Rio de Janeiro, v.14, n.418, p.1, 13 ago. 1999.
As comemorações do centenário de nascimento do educador começam com o lançamento do projeto Um Olhar para o Mundo - Contemporaneidade de Anísio Teixeira, no dia 2 de setembro, no campus da Praia Vermelha da UFRJ, no Rio.
O projeto, promovido pelo Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFRJ e da Fundação Anísio Teixeira, foi desenvolvido pelo programa avançado de Cultura Contmporânea (PACC) e Biblioteca do CFCH.
Ele inclui palestras de Josaphat Marinho e Maria Helena Castro, no próprio dia 2/8, na UFRJ; reabertura do acervo da biblioteca do extinto CBPE (Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais), criado por Anísio Teixeira nos anos 50 e inauguração de uma exposição sobre ele; e o seminário Um Olhar sobre Anísio, com duas mesas-redondas no dia 3/9, de 9 às 17h, no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

JORNAL DO BRASIL. Anhembi e a universidade. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 7 set. 1958.
Comenta o conflito entre o diretor da revista Anhembi, Paulo Duarte, e o diretor da Faculdade de Filosofia do Paraná, Homero de Barros, gerado pela remessa de exemplares da revista para aquela faculdade. Saúda o dr. Paulo Duarte por ter reagido à recusa das doações e por ter combatido as alegações de Homero de Barros de que a revista feria crenças religiosas e demonstrava-se parcial no enfoque do Manifesto dos Bispos Gaúchos. Conclama os estudantes do Paraná a mirarem-se no exemplo de Paulo Duarte e a lutarem pelo direito à liberdade de pensamento.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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JORNAL DO BRASIL. Anísio é reitor em Brasília. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 20 jun. 1963.
O Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília elegeu, ontem, em sessão especial, o Professor Anísio Teixeira para ocupar o cargo de Reitor da mesma Universidade, em caráter interino, em substituição ao Magnífico Reitor Darcy Ribeiro, recém-nomeado Chefe da Casa Civil da Presidência da República. O Professor Anísio Teixeira, que atualmente exerce as funções de Secretário-Executivo da CAPES, já foi Secretário de Educação do antigo Distrito Federal e também Secretário de Educação da Bahia.
Obs: O texto reproduz a notícia na íntegra.

JORNAL DO BRASIL. Anísio Teixeira é achado morto em poço de elevador. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 15 mar. 1971.
Comenta o falecimento de Anísio Teixeira e descreve a contribuição do professor para a educação pública brasileira.
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JORNAL DO BRASIL. Avanço tecnológico exige a reformulação do ensino, afirma Reitor de Brasília. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 15 ago. 1963.
Na primeira assembléia de delegados do Conselho Internacional de Educação para o Magistério, ontem, o Reitor da Universidade de Brasília, Sr. Anísio Teixeira, afirmou que os novos progressos tecnológicos tornam imperativa uma reformulação completa das diretrizes do ensino primário e secundário. Depois de salientar que a escolarização generalizada deve constituir a preocupação fundamental de todos os governantes, o Prof. Anísio Teixeira manifestou o receio de que a maioria das escolas se veja atualmente servida por mestres incapazes de transmitir senão uma educação rudimentar de qualidade inferior.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

JORNAL DO BRASIL. Cada dia com sua pena. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 27 abr. 1958.
Reclama por uma maior definição do governo Juscelino Kubitschek em relação à economia, à educação e a outros aspectos da vida brasileira, a propósito de um artigo de Barbosa Lima Sobrinho, indagando sobre os rumos da política do café, e do episódio envolvendo os bispos gaúchos e o prof. Anísio Teixeira. Afirma ser conveniente que o governo esclareça claramente seu posicionamento a respeito de ambos os assuntos.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

JORNAL DO BRASIL. Correspondência. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 1 dez. 1957.
Divulga um resumo da carta-resposta do deputado e cônego Fonseca e Silva à redação do Jornal do Brasil, em que o deputado concentra-se nas alusões feitas a seu nome em nota bibliográfica aparecida no Suplemento de Domingo, em 6 de outubro de 1957, assinada por Jorge Moreira Nunes, um dos colaboradores da sessão Bibliografia do SDJB. Os editores do jornal esclarecem que, comentando o livro Educação não é privilégio, do professor Anísio Teixeira, Moreira Nunes focalizou o que lhe pareceu um equívoco que se criou em torno da obra educacional de Anísio Teixeira e criticava o pronunciamento do deputado Fonseca e Silva que, na sua qualidade de legislador, afirmara ser aquele educador, um autêntico intelectual marxista.
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JORNAL DO BRASIL. Educação não é privilégio. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 5 jun. 1957.
Comunica o lançamento do livro Educação não é privilégio, de autoria de Anísio Teixeira, acentuando que o livro registra as idéias centrais do educador, longamente meditadas em vários anos de experiência, sobre o tema do desenvolvimento da educação brasileira, não só nos seus aspectos teóricos ou doutrinários, como também em seus aspectos técnico-administrativos. Revela que o livro se detém sobretudo na análise do estudo primário, centro das maiores preocupações do educador. Reproduz o sumário do livro. Conclui, enfatizando, que o livro conduz o leitor ao âmago de certos problemas intimamente ligados aos próprios conceitos filosóficos da educação, muito embora o autor jamais se afaste da realidade político-social do Brasil.
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JORNAL DO BRASIL. Os familiares e amigos do educador Anísio Teixeira estão apreensivos com seu paradeiro. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 13 mar. 1971.
Nota sobre o desaparecimento do educador e a apreensão de familiares e amigos.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

JORNAL DO BRASIL. Lafer entra em contato com grupo de apoio da Operação Pan-Americana. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 19 maio 1960.
Informa que o Ministro Horácio Lafer tomou contato, em reunião realizada no Itamarati com a presença dos embaixadores Válter Moreira Sales e Fernando Lôbo, com o trabalho desenvolvido pelo grupo de apoio da Operação Pan-Americana, chefiado pelo embaixador Roberto Campos, também presente à reunião. Esclarece que o grupo de apoio prepara um estudo a ser apresentado pelo Brasil na próxima reunião do Cômite dos 9, para execução pela OPA, o qual foi considerado básico pelo chanceler Lafer.
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JORNAL DO BRASIL. Responde aos bispos gaúchos o sr. Anísio Teixeira: diz o que prega e o que combate. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 15 abr. 1958.
Reportagem sobre a polêmica em torno da política educacional desenvolvida pelo diretor do INEP, Anísio Teixeira. Reproduz o decálogo de autoria de Anísio Teixeira, no qual o educador esclarece sinteticamente o que propugnava e defendia em educação, respondendo às acusações dos bispos gaúchos.
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JORNAL DO BRASIL. Substitutivo ao projeto de Diretrizes do Ensino revela tendência colonial. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 16 out. 1959.
Expõe as posições do professor Anísio Teixeira e do deputado San Tiago Dantas a respeito do substitutivo ao projeto da Lei de Diretrizes e Bases, expressas durante a terceira sessão plenária do XVI Congresso Metropolitano de Estudantes. Informa que, de acordo a opinião de Anísio Teixeira, o substitutivo é a oficialização do ensino privado. Conta que o deputado, depois de acentuar que é um grande entusiasta do ensino público, respondeu ao educador que nas relações do ensino público e privado são três as posições em que se pode colocar o legislador: ou fortalece o ensino público em detrimento do particular, ou dá ascendência ao ensino particular sobre o público, ou estabelece um paralelismo entre ambos, e que esta última é a posição da Carta Magna, que estabelece o paralelismo.
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JORNAL DO BRASIL. UFRJ lança obra de Anísio Teixeira. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 25 jun. 2000.
Já estão nas livrarias alguns dos títulos mais importantes do educador Anísio Teixeira, cujo centenário comemora-se em 12 de julho deste ano. Lançados pela Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Educação não é privilégio, Educação é um direito, Educação para democracia, Educação e Universidade e Educação no Brasil tratam, sobretudo, da necessidade de se democratizar a educação, do ensino básico à universidade, em um país onde o conhecimento tem sido utilizado como forma de dominação. A editora da UFRJ anuncia para breve mais um livro do autor - Educação e a Crise Brasileira. Nas comemorações do centenário do educador, o Centro Educacional Anísio Teixeira (CEAT) apresenta, quarta-feira, dia 28, palestra do professor Carlos Guilherme Mota, da Universidade de São Paulo e exibe o vídeo Especial Anísio Teixeira, produzido pela MultiRio (Empresa de Multimeios da Prefeitura do Rio).
Local: R. Almirante Alexandrino, 4098, Rio de Janeiro.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

JORNAL DO COMÉRCIO. Cientistas solidários com o prof. Anísio Teixeira. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 20 abr. 1958.
Reportagem sobre as moções de apoio ao prof. Anísio Teixeira, a propósito da campanha contra sua permanência na diretoria do INEP conduzida pelos bispos gaúchos. A reportagem destaca a solidariedade apresentada ao educador pela ABE, por cientistas, por intelectuais e pelo deputado Otávio Mangabeira.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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JORNAL DO COMÉRCIO. As diretrizes adotadas pelo clero brasileiro em Goiânia. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 15 jul. 1958.
Reportagem sobre a Declaração dos cardeais, arcebispos e bispos brasileiros, que estiveram reunidos em Goiânia, de 3 a 11 de julho de 1958, para definir a posição do clero a respeito de assuntos tais como política, responsabilidade pela educação e monopólio estatal do ensino, problemas sociais e divórcio.
Obs: A reportagem reproduz a Declaração na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

JORNAL DO COMÉRCIO. Contra o privilégio. Jornal do Comércio. Recife, 22 out. 1957.
Discute o problema da repetência escolar, a propósito de um comentário de Nilo Pereira ao livro de Anísio Teixeira, Educação não é privilégio. Recomenda a leitura deste livro, assim como de A educação e a crise brasileira, também de autoria de Anísio Teixeira, a todos que, em Pernambuco, são interessados realmente na marcha de sua gente para níveis mais altos de cultura e de vida. Afirma que se deve evitar a permanência de um aluno em um mesmo grau até que saiba ler, o que considera um privilégio, pois a uns se oferece dois e mais anos de estudo, na mesma série, enquanto a dois ou três recusa-se a entrada na escola.
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JORNAL DO COMÉRCIO. Escola e oficina. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 30 nov. 1956.
Comenta o boletim oficial da CAPES em que o professor Anísio Teixeira manifesta-se a respeito do estado do sistema brasileiro de educação e denuncia o caratér arcaico de nossa educação, que se destinaria sobretudo ao preparo de nossas classes de lazer e de mando. Felicita o educador pela divulgação de informes e conclusões, tais como as que revelam a preferência manifesta dos brasileiros pelo tipo de educação verbal, decorativa, destinada a permitir a vida em que não haja esforço manual. Menciona experiência na Escola Souza Aguiar. Considera que talvez houvesse uma possibilidade para a solução do problema desta escola com a aplicação do artigo primeiro de seu Regulamento, de autoria de Anísio Teixeira e que foi, infelizmente, revogado. Reproduz os três primeiros parágrafos deste artigo.
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JORNAL DO COMÉRCIO. Exaltação da Aliança para o Progresso. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 17 nov. 1961.
Apresenta a opinião favorável de Anísio Teixeira a respeito do movimento promovido pelos EUA, denominado Aliança para o Progresso. Esclarece que o depoimento foi colhido durante as festividades comemorativas do centenário da Associação dos Land Grant Colleges, em Kansas City (Missouri, EUA). Reproduz algumas afirmações do educador, tais como a de que o movimento representaria um incentivo para que os países latino-americanos aprendam as lições da democracia americana e evitem o erro de Cuba, realizando, cada qual, a sua revolução social democrática.
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JORNAL DO COMÉRCIO. Intelectuais do Brasil em defesa do movimento de cultura popular. Jornal do Comércio. Recife, 30 set. 1962.
Cita os nomes dos professores universitários, intelectuais e artistas, entre os quais encontra-se o de Anísio Teixeira, que declararam solidariedade ao Movimento de Cultura Popular, organizado no Recife. Esclarece que o Centro foi considerado por estes intelectuais uma instituição de caráter técnico-pedagógico e que eles se revoltaram ao saberem que forças políticas retrógradas tentavam interromper ou pertubar as atividades do Movimento.
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JORNAL DO COMÉRCIO. Medalha a professor brasileiro. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 15 jun. 1963.
Noticia a alta distinção concedida pelo Teachers College da Columbia University ao prof. Anísio Teixeira, que a recebeu após ter concluído um ciclo de conferências, ministradas em diversas universidades norte-americanas, e um curso de conferências na Columbia University, como professor visitante. Esclarece que o prêmio, a Medalha por Serviços Relevantes, trata-se da mais alta distinção outorgada por aquela instituição a educadores estrangeiros.
Obs: A reportagem reproduz o texto do diploma que acompanha a medalha na íntegra.

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JORNAL DO COMÉRCIO. Mestres de todo o mundo em Beirute. Jornal do Comércio . Rio de Janeiro, 7 jul. 1961.
Refere-se à reunião de nove especialistas mundiais em educação de nível superior, realizada em Beirute, para debater o tema da equivalência dos exames de admissão às universidades. Conta que, dos mestres de vários continentes convocados, a Associação Internacional de Universidades elegeu apenas um brasileiro, o prof. Anísio Teixeira. Revela as impressões do educador a respeito da reunião, manifestadas em seu retorno ao país, ao Jornal do Comércio, quando se declarou satisfeito com as sugestões que foram apresentadas e sobretudo com a oportunidade de informar aos peritos europeus e asiáticos sua experiência particular a respeito e os dados colhidos sobre a situação brasileira.
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JORNAL DO COMÉRCIO. Notas avulsas. Jornal do Comércio. Recife, 17 out. 1957.
Comenta o livro recém-lançado Educação não é privilégio, de Anísio Teixeira. Assinala que o professor Anísio Teixeira desfaz a doce ilusão nacional de que, no terreno do ensino, estamos muito adiantados, demonstrando que os índices estatíticos escolares do combate ao analfabetismo, por exemplo, aparentemente consoladores, são, quando devidamente estudados, desfavoráveis. Acentua que o educador aponta os erros da escola comum, entre os quais o de não servir ao homem comum e de não bastar-se a si mesma, constituindo-se apenas no primeiro degrau para as carreiras superiores, ou seja, para a corrida cada vez mais infrene ao anel de grau, que seria a grande sedução para os brasileiros.
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JORNAL DO COMÉRCIO. Professoras encerram intercâmbio nos EUA. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 29 maio 1963.
A primeira fase de um novo programa de intercâmbio de professores entre os Estados Unidos e países da América Latina chega a seu fim esta semana na Universidade de Colúmbia. Anísio S. Teixeira, professor de Educação Comparada da Universidade do Brasil, e Eduardo Arcila Farias, diretor do Instituto de Estudos Hispano-Americanos da Universidade Central da Venezuela, regressão assim a seus respectivos países, após passar o último semestre estudando e proferindo conferência em Colúmbia é uma das seis instituições que participaram no programa.
Obs: O texto reproduz a notícia na íntegra.

JORNAL DO COMÉRCIO. Reafirma sua orientação o prof. Anísio Teixeira. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 17 abr. 1958.
Reportagem sobre a polêmica desencadeada pelo Memorial dos Bispos Gaúchos de Porto Alegre, em que se destacam réplica do prof. Anísio Teixeira às acusações de que foi alvo e o pronunciamento de Dom Hélder Câmara. O educador examina diversas passagens do documento dos bispos, contestando sobretudo a acusação de que o ensino particular estaria sendo hostilizado pelo Governo, bem como a da existência de uma política em favor do monopólio estatal da educação, promovida por elementos infiltrados em órgãos oficiais. Salienta que as afirmações dos bispos não se baseiam em provas concretas. A reportagem apresenta um breve pronunciamento de Dom Hélder Câmara, no qual este critica a exaltação dos ânimos em torno da questão e esquiva-se de manifestar-se a respeito.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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JORNAL DO COMÉRCIO. Reunião de peritos do ensino superior. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 20 jan. 1959.
Comunica que o professor Anísio Teixeira foi incluído entre os sete peritos em questões educacionais das Américas, para integrar, na cidade do México, a I Reunião Inter-Americana de Esino Universitário, programada para o mês de fevereiro (1959) e promovida pela Carnegie Corporation, de Nova York, e o Internacionational Institute of Education. Informa que o conclave tem por principal objetivo o debate dos grandes problemas do ensino superior, que são comuns a todos os maiores países do Continente, e as perspectivas de se estabelecerem maiores laços de intercâmbio entre as universidades de cada nação da comunidade americana. A reportagem enumera ainda os temas a serem focalizados na Reunião, segundo dados publicados pelo boletim oficial do CBPE.
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JORNAL DO COMMERCIO. O prof. Anísio Teixeira e o Memorial dos Bispos. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 14/15 abr. 1958.
Reportagem sobre a polêmica em torno da política educacional desenvolvida pelo diretor do INEP, Anísio Teixeira. Reproduz o decálogo, de autoria de Anísio Teixeira, no qual o educador esclarece sinteticamente o que propugnava e defendia em educação, respondendo às acusações dos bispos gaúchos.
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JORNAL DO DIA. Escola experimental primária. Jornal do Dia. Porto Alegre, 16 fev. 1957.
Comunica a chegada a Porto Alegre do diretor do INEP, Anísio Teixeira, acompanhado de dois professores norte-americanos, para escolher o terreno onde será construída a Escola Experimental Primária.
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JORNAL DO SENADO. Senado celebra centenário do educador Anísio Teixeira. Jornal do Senado. Brasília, 27 jun. 2000.
Matéria convocando para homenagem a ser prestada pelo Senado Federal ao Centenário de Anísio Teixeira. Possui comentários sobre a vida do educador.
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JORNAL DO SENADO. Senado homenageia centenário de Anísio Teixeira. Jornal do Senado. Brasília, 28 jun. 2000.
Reportagem sobre homenagem ao Centenário de Anísio Teixeira realizada pelo Senado Federal.
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KARAM, Marcia Carmo. Lance-Livre. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 18 ago. 1999. Coluna Informe JB, p.6.
A filha do educador Anísio Teixeira, Babi, se encontra hoje com ACM, em Brasília. Conversam sobre a possibilidade de a Bahia sediar as comemorações do centenário de Anísio, ano que vem.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

KARAM, Marcia Carmo. Lance-Livre. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 6 ago. 1999. Caderno Internacional, Coluna Informe JB, p. 6.
O presidente FH declarou que o próximo ano será dedicado ao sociólogo Gilberto Freyre. Só que no mesmo ano completa-se também o centenário do educador Anísio Teixeira. Aquele que estruturou o ensino público brasileiro. Muitos questionam o porquê de não dividir a homenagem.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

LACERDA, Carlos. O dono da educação está zangado. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 6 jun. 1959.
Afirma que a educação no Brasil está ameaçada, na hora em que uma lei básica é levada ao Congresso, por uma minoria que pretende impor sua vontade ao país: os donos da educação, cujo líder, Anísio Teixeira, é movido por uma nostalgia da fé, que o leva a procurar Deus a socos e pontapés, numa cruzada sem cruz. Acrescenta que os processos de luta do sr. Anísio Teixeira, os quais acompanha, aliás, desde há muito, são extremamente curiosos, pois ele condena em suas conferências aquilo de que participa, participando do atraso que combate. Afirma que o sr. Anísio Teixeira, um fanático da irreligiosidade e permanente servidor da rotina e da mediocridade da educação oficial, comporta-se como uma criança zangada porque pensa que querem lhe tomar o que considera sua posse, seu brinquedo: a educação nacional.
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LACERDA, Carlos. A mais justa das causas. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 4 abr. 1959.
Afirma que seu substitutivo ao projeto de lei de Diretrizes e Bases da Educação é fruto de um enorme esforço orientado exclusivamente no sentido da aprovação de uma lei de regulamentação de ensino. Indica quem são as pessoas e grupos que engrossam a campanha contra o seu projeto e se dizem favoráveis ao substitutivo do governo, de 1958, que o governo Kubitschek mandou à Câmara em lugar do primitivo projeto, de 1946, da gestão do udenista Clemente Mariani. Desqualifica cada um de seus opositores, acusando-os de má fé ou de terem vocação para serem derrotados, como seria o caso do professor Anísio Teixeira, que jamais conseguiu fazer vitoriosas as suas idéias nem mesmo no seio do governo a que tem servido com exemplar distinção. Reclama da insensatez dos estudantes que se deixam intrigar contra um projeto que nem sequer conhecem: o seu. Conclama a todos que o queiram a colaborar em sua batalha, pois não há causa mais justa, luta mais santa.
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LACERDA, Maurício Caminha de. A educação não pode ser um privilégio. Para Todos. Rio de Janeiro/São Paulo, n.47/48, maio 1958.
Apresenta uma longa reportagem sobre as idéias de Anísio Teixeira sobre a educação nacional, destacando o impressionante movimento de apoio que o reformador recebeu de cientistas, intelectuais, estudantes e educadores, além de honrosos convites da UNESCO e da Organização dos Estados Americanos, os quais teriam funcionado como uma espécie de desagravo pelas severas críticas que sua política educacional, à frente do INEP, sofreu por parte dos bispos gaúchos. Afirma que talvez nunca uma nação haja assistido a tão importante movimento de apoio a um educador, cuja principal reivindicação seria uma força própria para a democracia: a escola pública.
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LAGÔA, Ana. O poeta da educação. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 22 jul. 2000. Caderno Idéias, p.6.
Afirma que Anísio Teixeira desenhou o sistema público de ensino brasileiro, bem como um acervo de propostas e iniciativas concretas na educação nacional. Faz um breve histórico da sua vida profissional e cita trechos do livro "Anísio Teixeira: A Poesia da Ação", de autoria de Clarice Nunes.
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LEAL, Luciana Nunes. Lance-Livre. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 2 set. 1999. Coluna Informe JB, p.6.
No centenário de Anísio Teixeira, a Editoria UFRJ homenageia o educador relançando Educação no Brasil. Hoje, às 18h, na Praia Vermelha.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

LÉLIS, LU. Casa de Anísio Teixeira será Casa de Cultura de Caetité. A Tarde. Salvador, 24 set. 1995.
Reportagem sobre o projeto de restauração da casa onde nasceu Anísio Teixeira. Revela que o projeto, defendido por uma entidade constituída por membros da comunidade, visa transformar a casa, então em estado precário, correndo o risco de desabar, em uma espécie de fundação, que garantirá a prestação de serviços culturais para a população.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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LIMA, Alceu Amoroso. Educação no Brasil não é boa nem democrática, diz o Sr. Amoroso Lima. O Jornal. Rio de Janeiro, 27 abr. 1958.
Defende o direito democrático dos membros da igreja manifestarem-se a respeito da educação. Referindo-se às críticas que foram dirigidas pelos bispos gaúchos a Anísio Teixeira, declara considerá-las legítimas e salutares, pois a divergência de opiniões não é apenas compreensível como desejável em um regime democrático. Afirma que a ação do Estado no plano educacional fracassou por causa da centralização e padronização demasiadas, bem como do paternalismo que caracteriza suas iniciativas. Refere-se à concepção democrática da educação defendida pela Igreja Católica, que seria francamente contrária tanto ao monopólio estatal da educação quanto à educação brasileira, "aristocrática e da pior das aristocracias, que é a do dinheiro". Considera o problema do descaso pela educação técnica no país, considerando sua necessidade em vista da corrida tecnológica e do atraso brasileiro, bem como o risco de uma barbárie científica, caso se promova um desequilíbrio entre educação técnica e a humanística.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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LIMA, Haroldo. Casa Anísio Teixeira. A Tarde. Salvador, 14 fev. 1998.
Comemora a inauguração da Casa Anísio Teixeira, cuja restauração defendeu, ao lado dos descendentes do educador e de um conselho de representantes da cidade de Caetité, em 1989. Conta parte da história do "sobrado", como ficou conhecido na cidade o casarão que viu nascer o educador. Descreve alguns aspectos da personalidade do educador homenageado, reproduzindo depoimentos de Darcy Ribeiro, Hermes Lima e Abgar Renault. Conclui ressaltando o empenho do governo da Bahia, com o Dr. Paulo Souto à frente, na defesa e restauração do imóvel, realizada no mais alto padrão técnico e artístico.

LIMA, Haroldo. Filósofo da educação. A Tarde. Salvador, 8 jul. 2000. p.10.
Matéria em comemoração ao centenário de Anísio Teixeira, onde cita trechos de cartas e discursos do educador. Cita também alguns depoimentos de intelectuais amigos de Anísio.
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LIMA, Hermes. Filósofo e executivo da educação. Tribuna da Bahia. Caderno 3. Salvador, 3 abr. 1971.
Faz um breve histórico da vida do educador ressaltando sua inteligência e lucidez e seu pioneirismo na luta à favor da educação primária no Brasil. Analisa Anísio como um pensador, filósofo e executivo da educação.
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LIMA, Neyse Cunha. Um tesouro redescoberto. Gazeta Mercantil. Salvador, 3 set. 2000. p.24.
Matéria sobre a Escola-modelo criada por Anísio Teixeira que voltará a funcionar plenamente na Bahia. Comenta que a decadência da escola começou depois do golpe de 1964, com o corte das verbas públicas federais.
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LOBO, Francisco José da Silveira. Porque Anísio. Folha Proler. Rio de Janeiro, v.4, n.13, jul. 2000. p.3.
Celebra o educador baiano lembrando suas idéias quanto ao ensino público no Brasil.
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LOBO, Yolanda. Anísio Teixeira: conceito de Lei de Diretrizes e Base. Anísio - O Centenário. Caetité, 12 jul. 2000. p.4.
Comenta o projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação, elaborado por uma comissão de educadores, da qual fazia parte Anísio Teixeira.
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LOPES, Octacílio. Negociações com EUA: euforia sucede ao pânico no planalto. Última Hora. Rio de Janeiro, 10 abr. 1961.
Afirma que a euforia teria passado a dominar os estados de espírito no Palácio do Planalto, substituindo o pânico que aí lavrava, como resultado do andamento das negociações financeiras Brasil-Estados Unidos. Observa que esse estado de espírito passou a dominar o Governo, em vários sentidos. Conta que o Presidente Jânio Quadros, após manter na pasta da Agricultura o Sr. Romero Cabral, recebeu o Sr. Brígido Tinoco e mandou que o ministro transmitisse em entrevista aos jornalistas a satisfação do Governo pelos decretos que referendara em relação aos problemas educativos. Informa que a audiência como o sr. Anísio Teixeira chegou a ser adiada (senão cancelada), sugerindo que ela só teria cabimento se fosse para confirmar a reforma parcial do Ministério.
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LUTA DEMOCRÁTICA. Anísio Teixeira. Luta Democrática. Rio de Janeiro, 20 out. 1960.
Comenta a notícia, divulgada pelo jornalista José Mauro, de que Anísio Teixeira poderá vir a ser o Ministro da Educação do sr. Jânio Quadros, que lhe devota grande admiração. Considera que é bem possível que a notícia não seja confirmada, ou que o sr. Jânio Quadros, por contingências políticas, não convide Anísio Teixeira para a Pasta da Educação. Observa que, de qualquer forma, vale louvar a lembrança, senão do presidente eleito, ao menos do jornalista.

LUTA DEMOCRÁTICA. Jânio e a educação. Luta Democrática. Rio de Janeiro, 12 abr. 1961.
Afirma que o problema educacional no Brasil tem dois aspectos distintos: o da alfabetização e o da política educacional. Comenta que, quanto à alfabetização, acabamos de marcar um tento, com a regulamentação de um decreto presidencial que obriga as empresas comerciais, industriais e agrícolas, em que trabalhem mais de 100 pessoas, a manter ensino primário gratuito para seus servidores e os filhos destes. Assinala que com essa simples medida o sr. Jânio Quadros imprimiu um valente empurrão no analfabetismo. Conclui afirmando que resta, agora, atender a necessidade de inculcar filosofia moderna na educação brasileira, atualizando-a e dispondo-a à altura das necessidades nacionais, como bem sabem aqueles que compulsaram as monografias do professor Anísio Teixeira.
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MADUREIRA DE PINHO, Demosthenes. Anísio Teixeira, um homem livre. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 17 mar. 1971.
Necrológio de Anísio Teixeira que concentra-se na avaliação do perfil intelectual e moral do educador e na menção às obscuras e revoltantes incompreensões e perseguições que este sofreu em sua vida pública. Observa que as circunstâncias que cercaram a morte do educador e a série de hipóteses, as mais diversas e contraditórias, levantadas a respeito, como que confirmariam um provérbio, em que se diz que a morte tem a cor da vida. Revela que jamais se convenceu do ateísmo de Anísio Teixeira, parecendo-lhe apenas que este homem livre e independente, sem nenhuma subordinação de pensamento a seitas ou dogmas de qualquer espécie, havia simplesmente libertado-se das fórmulas exteriores e visíveis da fé, dando sempre, aliás, através de sua vida, um inequívoco testemunho cristão de pureza, justiça e coragem.
Obs: Trabalho publicado no periódico Arte & Educação, 1971. p.16.

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MARIA, Cecília. Anísio Teixeira - Secretário da Educação. Diário da Bahia. Salvador, (1952 - 1960).
Critica a falta de senso prático na aplicação das verbas destinadas à educação durante as gestões de Anísio Teixeira. Alerta para a necessidade de superar os graves problemas educacionais através de programas de base, simples e práticos, começando-se dos alicerces e evitando o utopismo, os pruridos da vaidade e o esbanjamento de recursos, sobretudo na aplicação das verbas federais que o INEP destina a Bahia.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

MARINHO, Josaphat. A Casa do educador. A Tarde. Salvador, 15 fev. 1998.
Comenta a inauguração da Casa Anísio Teixeira, assinalando que já se manifestara, em outra ocasião, a respeito da imprescindibilidade da obra de homenagem e de divulgação da obra do educador baiano. Recorda alguns momentos da trajetória pública de Anísio Teixeira, tais como a comunicação feita na Assembléia Constituinte baiana, em 1947, a colaboração na UNESCO e em órgãos como o INEP e a CAPES. Transmite a informação, concedida pela filha e colaboradora do projeto, Babi Teixeira, de que na Casa de Anísio Teixeira funcionará um "Centro de Memória", com atividades culturais diversas, e faz votos de que a mesma seja exemplo da fecunda escola pública, com que sempre sonhou o educador.
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MARINHO, Josaphat. Fiel a si mesmo. UnB Notícias. Brasília, v.2, n.40, nov. 1999. p.10.
O homem representativo, até por essa condição, reflete, ordinariamente, formas ou níveis diferentes de procedimento e de ação. Os contrastes ou os reveses da vida justificam essa variação de atitudes. Anísio Teixeira, superando a injustiça e a adversidade, venceu essa contigência do destino. Percorrendo ásperos caminhos, da perseguição policial ao inaproveitamento da sua alta capacidade de especialização, continuou fiel a si mesmo: a sua simplicidade, a sua moderação, o seu espírito reflexivo. Quando começou a reação à inteligência livre, na antemanhã do Estado Novo, pediu demissão do cargo de Secretário da Educação, do antigo Distrito Federal. Na carta endereçada ao Prefeito Pedro Ernesto, ao invés de exaltação ou ódio, ponderou: "Se os educadores, os que descreêm da violência e acreditam que só as idéias e o seu livre cultivo e debate é que operam, pacificamente, as transformações necessárias, se até esses são suspeitados e feridos e malsinados nos seus esforços - que outra alternativa se abre para para a pacificação e conciliação dos espíritos?". A vicissitude e a guerra não lhe alteram a diretriz. Ao analisar, em 1949, "a longa revolução dos nossos tempos", sua palavra não foi de apelo ao desespero. Aconselhou, serenamente: "Toda a nossa vigilância tem de se exercer contra os que nos queiram desviar do regime democrático, para nos lançar em aventuras de perigosa divisão das forças nacionais". Entre correntes de idéias fortemente contrapostas, o pensador lúcido não perdeu o rumo da ordem consentida. Era o educador na democracia.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

MARINHO, Josaphat. Justiça ao educador. A Tarde. Salvador, 16 jul. 1995.
Comentando e apoiando a iniciativa do governo do Estado da Bahia de reformar a casa em que nasceu Anísio Teixeira, o senador ressalta a importância de restabelecer as condições materiais que propiciem a revisão e recordação de homens públicos, tais como Anísio Teixeira, cujo legado tem vencido os efeitos devastadores do tempo, os ódios e os ciúmes de seus opositores. Recorda os principais desafios e percalços da vida pública do educador, desde que foi convidado a ocupar a direção da Instrução Pública na Bahia, em 1924, até o momento em que teve que renunciar à reitoria da Universidade de Brasília, em 1964.

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MARINHO, Josaphat. Servidor da cidadania. Anísio - O Centenário. Caetité, 12 jul. 2000. p.3.
As cidades ganham fama por seu desenvolvimento, por suas tradições, ou por peculiaridades históricas. Algumas porque reúnem diversos desses fatores. Caetité tem prestígio de cidade sertaneja culta. No seu engrandecimento, nada supera, entretanto, a condição de ser a terra de Anísio Teixeira. Feliz o torrão que detém o privilégio de um filho com a capacidade de pensar e de fazer que revelou esse homem simples, cujo centenário de nascimento se comemora. A inteligência excepcional não o fez vaidoso. Tornou-o, ao contrário, cada dia mais humilde, discutindo suas próprias idéias e ponderando as dos outros. A cultura crescente não o afastou do cidadão comum: dele procurou aproximar-se sempre pela edificante forma de educação do povo. Assim inspirado, preocupava-se em fazer da criança um homem livre o homem livre um ser trabalhador e capaz de conquistar iguais oportunidades que outros, na sociedade, por suas aptidões. Tendo sido o maior educador brasileiro no século 20, não ensinou nem advogou privilégios, mas o princípio da igualdade, para o bem estar de todas as pessoas. Por isso mesmo, para ele a educação era um direito, que devia ser assegurado a todas as crianças, em iguais condições. Daí o vigor com que defendia a escola pública. E, nessa visão democrática da educação, desenvolveu no país a concepção da Universidade como instituição do saber que se renova, com permanente espírito de tolerância e de socialização do indivíduo. Anísio Teixeira foi uma figura extraordinária da espécie humana. Enobrece-se a geração que o recorda.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

MARTINS, Ivan Pedro de. Brasil: país subdesenvolvido onde não se ampara quem deseja estudar. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 8 jun. 1958.
Combate a orientação de certos estabelecimentos de ensino particular, a propósito do drama de um estudante que abriu um processo contra a irregularidade nos procedimentos de avaliação dos candidatos em um desses estabelecimentos, conseguiu comprovar suas acusações, mas foi informado de que seu processo fora arquivado. Acusa o ensino particular de privilegiar o lucro em seus empreendimentos e as autoridades governamentais de serem coniventes com esse estado de coisas. Revela que chegou a pensar em apelar por uma intervenção de Anísio Teixeira no caso deste estudante, mas foi informado de que ele atua em setor diferente da administração e, além disso, lembrou que ele já vinha sendo alvo de uma campanha insidiosa e que não convinha levá-lo a fazer mais inimigos.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

MARTINS, Ivan Pedro de. Educação e sua importância na vida econômica do país. Ainda o caso Anísio Teixeira. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 11 maio 1958.
Afirma que as acusações dirigidas contra o prof. Anísio Teixeira estouraram em má hora para os indivíduos de má-fé que contra ele se atiraram. Assinala a coincidência de que vários jornais estavam justamente dando cobertura, então, as consultas e convites para palestras que organizações internacionais como a UNESCO e a União Pan-Americana da Educação dirigiam ao educador. Comenta que a polêmica serviu ao menos para que os jornais publicassem as cifras alarmantes da situação da educação pública brasileira, informando a opinião pública sobre a magnitude do problema.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

MARTINS, Wilson. A reforma do ensino. O Estado de São Paulo. São Paulo, 14 dez. 1957.
Discute as idéias essenciais do recém-lançado livro de Anísio Teixeira, Educação não é privilégio. Observa que se pode dizer que o educador encara a educação como um privilégio democrático, na medida em que a escola universal tenta conciliar dois objetivos à primeira vista contraditórios: por um lado, ela se funda no princípio igualitário dos direitos; por outro lado, ela não só respeita, mas estimula as diferenças de mérito. Considera as críticas do educador ao vício formalista do espírito brasileiro, que teria transformado a educação, de meio que era para a formação da nacionalidade, em um fim em si mesma e que teria feito do diploma escolar, de simples presunção de preparo a atestado de preparo. Acentua que, segundo Anísio Teixeira, ensinar é educar para ser cidadão, é ensinar o seu discípulo a ganhar seu pão, tal como vemos em Rousseau, porém já não para uma sociedade estática , mas para uma sociedade em que a mudança se implantou como um estado permanente.
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MATTA, Raymundo. Nós, Anísio Teixeira e os outros. Diário de Notícias. Salvador, 25 jan. 1959.
Comenta as críticas que se levantaram contra o professor Anísio Teixeira. Afirma que há uma lamentável crise de informação e formação em matéria de Educação. Conta que vem colhendo evidências dessa desinformação nos meios educacionais. Diz que freqüentemente encontra professores e educadores que são contra o sr. Anísio Teixeira, mas que, quando se pede que exponham quais são as teses desse educador de que discordam, facilmente se verifica que, realmente, não as conhecem. Conclui que o professor Anísio Teixeira tem sido combatido muito menos pelo que ele próprio pensa sobre educação, do que pelo que seus críticos, fundados em preconceitos, pensam que ele pensa, ou querem que seja o pensamento do educador.
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MATTOS, Florisvaldo. Melhor para todos. O Estado de São Paulo. São Paulo, 3 nov. 1960.
Comenta os boatos de que Anísio Teixeira poderá vir a ser o Ministro da Educação do sr. Jânio Quadros. Afirma que toda a Bahia se enche de satisfação ao ver que é possível um dos mais importantes homens, que já passaram pelos seus quadros administrativos, ser indicado para compor uma das mais importantes pastas do Ministério Jânio Quadros.
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MATTOS, Florisvaldo. Sopro de modernidade. A Tarde. Salvador, 12 ago. 1995.
Enaltece a inteligência e as idéias brilhantes de Anísio Teixeira. Atribui ao educador a implantação modernista na vida político-cultural de Salvador. Ressalta o movimento cultural que surgiu na Bahia a partir do comando de Anísio na Secretaria da Educação do Estado.
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MATTOS, Mário. Dom Vicente e a liberdade de ensino. Imprensa Popular. Rio de Janeiro, 11 mar. 1958.
Comenta o discurso do arcebispo Dom Vicente Scherer, pronunciado por ocasião de uma missa, com presença das mais altas autoridades, sobre a orientação materialista da política educacional de Anísio Teixeira. Contesta as acusações do arcebispo, afirmando que, pelos trechos destacados da obra do educador pelo próprio arcebispo, não seria possível concluir que o primeiro mantivesse vínculos com o pensamento marxista, mas sobretudo com o bom senso, ao defender que a universalização do ensino gratuito não poderá ser confiada a particulares e só poderá ser atingida por iniciativa do Estado.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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MAURO, José. Anísio com o presidente. Última Hora. Rio de Janeiro, 1 abr. 1961.
Durante quase duas horas - com ligeiras interrupções - o Presidente Jânio Quadros conversou com o Professor Anísio Teixeira, discutindo problemas e assuntos ligados à educação. Anísio afirmou a JQ que a ele se oferece a oportunidade de ser o "presidente da educação", pois que, de cada cem brasileiros, cinquenta e dois têm menos de dezoito anos de idade, o que importa numa tarefa educacional gigantesca. Por outro lado - continuou Anísio - oferece-se a chance de renovar em dez anos toda a face cultural e econômica do Brasil, se um esforço educacional realmente sério for empreendido e forem imediatamente mobilizados para ele todos os recursos disponíveis, como se faria, se tivéssemos que enfrentar uma guerra ou uma hecatombe. A conferência entre JQ e Anísio Teixeira teve, assim, a maior importância e só foi assistida, no final, pelo Professor Darcy Ribeiro. Jânio manifestou desejo de debater novamente o problema da educação, devendo avistar-se outra vez com Anísio, na próxima semana.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

MAURO, José. Pressão contra Anísio Teixeira. Última Hora. Rio de Janeiro, 8 fev. 1961.
Adverte para o fato de que grupos políticos e tubarões do ensino, liderados subterraneamente por Carlos Lacerda e Flexa Ribeiro, articulam o afastamento de Anísio Teixeira da direção do INEP, no momento mesmo em que o professor segue para os EUA para presidir uma reunião de 40 educadores - reitores e especialistas em ensino superior - patrocinada por fundações incentivadoras do ensino e da pesquisa, com a Ford e a Rockfeller. Esclarece que o motivo da manobra contra Anísio é duplo: primeiro, porque o INEP é um organismo poderosíssimo, com grandes verbas, considerado, mesmo, como um super-ministério; segundo, porque o educador defende a tese da escola pública, contrariando os comerciantes do ensino, que têm no Secretário da Educação da Guanabara o seu mais legítimo representante.
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MONTELLO, Josué. Lembranças de Anísio Teixeira. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 12 set. 1978.
Relata reminiscências, dando testemunho dos momentos partilhados no Conselho Federal de Educação com a inteligência ímpar de Anísio Teixeira.
Considera o tempo transcorrido desde a morte de Anísio, para concluir que "não conseguimos aprender a viver sem ele" - numa referência ao fecho do livro: Anísio Teixeira: estadista da Educação, de Hermes Lima.

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MONTELLO, Josué. Mestre Anísio Teixeira. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, mar. 1971.
Necrológio de Anísio Teixeira em que é descrita a imagem mais forte que dele guardava: a de uma extraordinária máquina de pensar. Afirma que a obra do educador reflete apenas em parte de sua fulgurante inteligência, manifesta plenamente na conversa de improviso, em que a figura franzina logo se transfigurava na de um palestrante entusiasmado, cujo brilho verbal dominava o ambiente, seduzindo o interlocutor. Lamenta que a fatalidade tenha interrompido o caminho do educador em direção à Academia Brasileira de Letras, para qual já estaria praticamente eleito, sendo a eleição mera formalidade para ratificar uma escolha que ele e seus confrades já haviam feito.
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MOREIRA. Carlos Otávio F. A educação e o progresso social. Proler. Rio de Janeiro, v.4, n.13, jul. 2000. p.3.
Homenagem ao educador, pelo centenário de seu nascimento. Faz uma análise do pensamento técnico e científico de Anísio Teixeira no campo educacional.
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MOTA, Carlos Guilherme. O professor Anísio. O Estado de São Paulo. São Paulo, 7 mar.2000.
Comenta as celebrações dos centenários de Gilberto Freyre, Mário Pedrosa e Anísio Teixeira. Tece comentários sobre a ação e obra do grande educador baiano.
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MOURA, Waldemar Teixeira de. Anísio, primo e amigo. Anísio - O Centenário. Caetité, 12 jul. 2000. p.4.
O nosso relacionamento maior deu-se no governo do Dr. Otávio Mangabeira, no qual, Anísio ocupou a Chefia da Secretaria da Educação e Cultura. Palmas de Monte Alto, aquele tempo, não possuia sequer uma sala de aula. Após dois meses, que o Dr. Mangabeira assumira o Governo, fui visitá-lo, em hora de expediente, no Palácio Rio Branco. O papo já ia longo, e às tantas, ele perguntou-me, "como é o Município onde reside?". E, eu, com maior franqueza e simplicidade, responi-lhe: A cidade é tão pobre, que não possui uma sala de aula. Ele, prontamente tocou a campanhia e, em aproximando um moço - ele pedira um bloco, no qual falava à Anísio, de passar às minhas mãos, a melhor planta, para um Grupo Escolar. No dia seguinte, levei a Carta a Anísio, que, imediatamente, passou-me às mãos, uma planta, para um Grupo Escolar, com quatro salas de aula, sala para reunião das professoras, sala para a Biblioteca. No grande espaço ao redor, 10 sanitários, cisterna, caixa d´água e ainda espaço para cultura de jardins. Construa e me apresente a conta, disse-me Anísio. Trouxe pedreiros e carpinteiros de Caetité e, dentro de quatro meses, ficou tudo pronto para funcionar. Professoras, vieram de Caetité. Ao apresentar todas as folhas de pagamento, dos materiais e mãos de obra, Anísio, fechou questão para que eu marcasse e supervisionasse a construção de "Escolas Rurais" nesta região, ou seja: de Aracatú, Brumado e Municípios outros (15) até Monte Alto. Percorri, todo este Sertão, cumprindo essa nobre missão.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

MULLER, Pedro. Anísio esquecido. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 31 mar. 1961.
Quando o Sr. Jânio Quadros foi feito Governador de São Paulo, convidou o Sr. Anísio Teixeira para ser o Secretário da Educação. Este veio ao Rio, desfez sua casa, despediu-se dos amigos e seguiu. Lá chegando, foi surpreendido com a nomeação de outro para a mesma Secretaria. Agora, volta-se a falar no nome do Sr. Teixeira para o Ministério da Educação, em substituição ao Sr. Brígido Tinoco. Será que o Sr. Anísio Teixeira, que é um educador, não tirou nenhum ensinamento da primeira lição?
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

MULLER, Pedro. Tinoco & Anísio. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 6 abr. 1961.
Perguntado a quem atribuía a onda que se faz sobre a sua substituição no Ministério da Educação, o Sr. Brígido Tinoco respondeu que "dizem ser o Sr. Anísio Teixeira, mas eu não acredito, pois ele esteve em meu Gabinete e afirmou que tudo não passa de onda da imprensa".
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

MUHR, Simone. Casa de Anísio Teixeira é restaurada em Caetité. A Tarde. Salvador, 8 fev. 1998.
Reportagem sobre a inauguração da Casa Anísio Teixeira, no dia 14 de fevereiro de 1998, com a presença do Governador Paulo Souto e do senador Antônio Carlos Magalhães, além de diversas outras autoridades. Informa que o projeto da Casa Anísio Teixeira, cuja elaboração e concretização conta com a colaboração de Babi Teixeira, filha do educador, e do deputado Márcio de Oliveira, contará com um Centro de Memória (museu), destinado a manter e expor os pertences pessoais do educador, além de abrigar outras atividades educativas e culturais, tais como biblioteca virtual, exposições itinerantes, recitais, lançamentos de livros, palestras, seminários e estudos técnicos a partir do pensamento e obra do educador.

NATHANAEL, Paulo. Municipalização do ensino à mineira. O Estado de São Paulo. São Paulo, 12 mar. 1989.
Defende a municipalização do ensino fundamental, considerando essa descentralização favorável à elaboração de currículos mais autênticos e capaz de facilitar a participação da comunidade. Citando Anísio Teixeira, diz que o professor de nomeação local deixará de ser um estranho e se sentirá mais responsável. Faz, no entanto, restrições à maneira como foi decretada a municipalização do ensino pelo governador de Minas Gerais.

NERY, Adalgisa. O crime do educador foi pugnar pelo esclarecimento das massas. Última Hora. Rio de Janeiro, 17 abr. 1958.
Contesta as acusações dos bispos gaúchos contra o prof. Anísio Teixeira, sustentando que representam um exemplo da deturpação da verdade em benefício de uma propaganda ideológica. Afirma que o Brasil é dominado pela propaganda conveniente à política de Washington e que isto significa entorpecer a liberdade de raciocinar das coletividades, tanto quanto a propaganda ideológica a que se opõe: a comunista. Denuncia os graves equívocos que a propaganda ideológica promove, tal como a perseguição de um homem público de raro valor como Anísio Teixeira, cuja preocupação constante na vida pública tem sido dedicar toda a sua energia e capacidade intelectual ao problema do ensino no nosso país.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

NUNES, Clarice. Anísio Teixeira: o amigo das crianças.Tema Livre. Salvador, v.3, n.20, jul. 1998. p.4-5.
Apresenta dados biográficos do educador e analisa sua carreira profissional, sua personalidade e suas qualidades como homem público. Ressalta que toda a obra de Anísio Teixeira tem como finalidade a educação como um direito de todos.
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NUNES, Jorge Moreira. Educação não é privilégio. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 6 out. 1957.
Comenta o livro recém-lançado Educação não é privilégio, de Anísio Teixeira, supondo que deve ser particularmente melancólico, para um homem inteiramente dedicado aos problemas da cultura e do ensino, o fato de suas idéias serem recebidas, infalivelmente, com manifestações de incompreensão por parte dos corifeus do ensino brasileiro. Esclarece que o professor Anísio Teixeira alinha-se na corrente dos educadores que seguem os ensinamentos de John Dewey, o reformador norte-americano, cujas idéias foram adotadas na reforma do sistema de ensino de vários países, inclusive a URSS, o que bastou para fornecer pretexto para as absurdas críticas desencadeadas contra Dewey e seu representante intelectual no Brasil, Anísio Teixeira. Destaca o anexo do referido livro, em que o Conselho Diretor da ABE examina as críticas feitas no Congresso de Ribeirão Preto à conferência de Anísio Teixeira, publicada na primeira parte do livro.
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NETO, Euclides. Anísio Teixeira. A Tarde. Salvador, 28 jan. 1994.
Revela as condições em que teria vivido Anísio Teixeira em 1935 que, quando perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, teve de refugiar-se no rancho Cama das Varas, na fazenda Bom Sucesso, no ermo da mata, sob a proteção de Deraldo da Silva Brito. Comenta que o educador era considerado, pelo governo, elemento extremamente perigoso, mas que sua acolhida, como de qualquer outro que pedisse abrigo, fazia parte de uma espécie de código de ética do sertão. Conta que, por intermédio de Osvaldo da Silva Brito, ficou sabendo que, então, Anísio Teixeira dormia em rede, caçava, comia carne de sol, farinha e, sobretudo, escrevia.
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O DIA. Encontrado morto o Prof. Anísio Teixeira. O Dia. Rio de Janeiro, 14 mar. 1971.
Noticia a localização do corpo do professor Anísio Teixeira no poço elevador de um edifício. Ressalta o mistério que cerca o caso, desde o desaparecimento do educador, há três dias, como as circunstâncias e causas de sua morte.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

O DIA. MultiRio vai diversificar sua programação. O Dia. Rio de Janeiro, 31 ago. 1999. Seção Ensino Fundamental, p.3.
Uma programação especial, repleta de novas atrações nas TVs Bandeirantes e Educativa, vai comemorar os quatro anos da MultiRio - empresa de Multi-meios da Prefeitura do Rio. Para macar a data, a instituição, que produz vídeos de Educação e Cultura, diversificou no formato e nos temas dos programas. "São quatro anos trabalhando com uma proposta educativa para a escola e a cidade do Rio de Janeiro", comemora a presidente, Cleide Ramos. "Achamos que essa data não poderia passar em branco", diz.
Uma das grandes produções preparadas para o aniversário será o Especial Anísio Teixeira. A vida do educador baiano, cujo centenário será comemorado no ano 2000, será lembrada com um programa de uma hora de duração, contando com uma reconstituição de época. "Anísio é muito atual em suas idéias de Educação como direito de todos e da capacitação permanente do professor", observa Virgínia Palermo, gerente da série. "Queremos não só resgatar sua memória como também fazer uma retrospectiva da Educação no Brasil", conta. O Especial Anísio Teixeira será exibido amanhã, às 14h, na TV Bandeirantes.
Dar vez e voz aos jovens é o objetivo da série Com a Palavra, o Poeta. A partir de amanhã, nos intervalos dos programas da MultiRio nas TVs Educativa e Bandeirantes, serão exibidas 31 peças televisivas, que ilustram poemas feitos por alunos das escolas municipais do Rio. Os poemas foram originalmente publicados em livro, lançado na Bienal do Rio, que fez muito sucesso. "Resolvemos valorizar o trabalho brilhante desses alunos, ilustrando seus poemas para televisão", conta a diretora de tecnologia Aplicada da MultiRio, Marinete D'Angelo. "Esse trabalho também funciona como um resgate da auto-estima dos jovens. Eles descobrem que já são capazes de uma prodação de qualidade, mesmo tão novos", vibra. Abaixo, você confere as outras novidades da programação.

Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

O DIÁRIO. Ameaça ao ensino particular. O Diário. Belo Horizonte, 4 mar. 1958.
Comenta o discurso do arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, endossando as acusações contra o diretor da CAPES, Anísio Teixeira, e as denúncias a respeito de um combate aberto ao ensino particular, que estaria sendo promovido, sobretudo por aquele educador, com o aval do Ministério da Educação e Cultura. Faz votos de que as advertências do arcebispo valham com uma conclamação, promovendo em todo o país um movimento de reação.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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O DIÁRIO. Brasília terá seu próprio sistema escolar. O Diário. Belo Horizonte, 8 jul. 1959.
Apresenta o esquema a que deverá obedecer o sistema escolar de Brasília, encaminhado à Comissão Urbanizadora da Nova Capital pelo Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. Informa que, de acordo com o esquema proposto pelo INEP, a escola elementar será oferecida em jardins de infância, escolas-classe e escolas-parque; que haverá, para cada conjunto populacional de 45 000 habitantes, Centros de Educação Média, constituídos, cada qual, por um conjunto de edifícios do Centro de Educação Física, do Centro Cultural e destinados a escola média compreensiva. Informa ainda que o esquema prevê a construção de uma Universidade.
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O DIÁRIO. Educação, ação social e política. O Diário. Belo Horizonte, 13 jul. 1958.
Reportagem sobre a Declaração dos cardeais, arcebispos e bispos brasileiros, que estiveram reunidos em Goiânia, de 3 a 11 de julho de 1958, para definir a posição do clero a respeito de assuntos tais como política, responsabilidade pela educação e monopólio estatal do ensino, problemas sociais e divórcio.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

O ESTADO DE SÃO PAULO. Anhembi e a Faculdade de Filosofia de Curitiba. O Estado de São Paulo. São Paulo, 10 set. 1958.
Presta depoimento sobre o episódio envolvendo o diretor da revista Anhembi, Paulo Duarte, e o diretor da Faculdade de Filosofia de Curitiba, Homero de Barros. Descreve o incidente, em suas linhas gerais, destacando as acusações do diretor da faculdade à orientação irreligiosa da revista, bem como ao seu posicionamento francamente favorável ao prof. Anísio Teixeira, quando do episódio dos bispos gaúchos. Acusa o diretor da faculdade de sectário, torvo e mesquinho, e ainda de favorecer um protegido seu em um concurso de seleção de professores promovido por aquela faculdade.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

O ESTADO DE SÃO PAULO. Anísio embaixador na UNESCO. O Estado de São Paulo. São Paulo, 26 mai 1961.
Revela-se no Ministério da Educação que o sr. Anísio Teixeira será nomeado brevemente embaixador do Brasil na UNESCO, substituindo ali o sr. Paulo Carneiro. Recorda-se que o sr. Anísio Teixeira teve o seu nome cogitado para o Ministério da Educação, para desalojar o sr. Brigido Tinoco, e desde então criou-se um mal-estar entre ambos, estabelecendo-se uma luta surda pelo comando efetivo daquela Pasta.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Educação não é privilégio. O Estado de São Paulo. São Paulo, 6 jul. 1957.
Comunica o lançamento do livro Educação não é privilégio, de autoria de Anísio Teixeira, esclarecendo que o mesmo é composto por duas conferências pronunciadas pelo educador, uma na Fundação Getúlio Vargas, outra no Primeiro Congresso Estadual de Educação Primária, em Ribeirão Preto. Informa que, na primeira conferência, o educador analisa a situação educacional brasileira à luz dos conceitos de educação seletiva, para a formação de elites, e educação comum, para a formação do cidadão comum da democracia. Adianta que as conclusões do educador são as mais melancólicas, pois assegura que não estamos liquidando o analfabetismo no Brasil e sim aumentando-o. Informa que o caminho que Anísio Teixeira encontra para sairmos do impasse é a municipalização da escola primária, e que não é outro o assunto da segunda conferência.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Educação popular e privilégio. O Estado de São Paulo. São Paulo, 18 ago. 1957.
Comenta o recém-lançado livro de Anísio Teixeira, Educação não é privilégio, acentuando que o educador procura demonstrar, numa das conferências que integram o livro, que os deficientes índices de expansão da escola elementar brasileira exprimem, no fundo, mal disfarçados interesses de classes e que a escola brasileira, por isso, cria privilégios. Considera que as cruas ponderações do professor Anísio Teixeira sobre o descaso das administrações federais e estaduais na solução dos problemas da instrução popular são úteis e mesmo indispensáveis, mas discorda em certa medida do educador, pois não lhe parece que as omissões oficiais valham como expressão de interesses de classes.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. FH entrega prêmio a cinco educadores. O Estado de São Paulo. São Paulo, 27 jul. 1996.
Presidente da República se mostrou à vontade em meio a companheiros de vida acadêmica. Brasília - O presidente FHC entregou ontem o Prêmio Anísio Teixeira a cinco personalidades brasileiras que se destacaram na área da educação. À vontade, em meio aos companheiros de sua vida acadêmica, Fernando Henrique não perdeu a chance de tecer comentários sobre cada um dos cinco agraciados com o prêmio. Os ganhadores deste ano foram o senador Darcy Ribeiro (PDT-RJ), o ex-senador João Calmon, o sociólogo Antônio Cândido de Mello e Souza, o professor Amadeu Cury e o cientista político Florestan Fernandes, premiado post mortem. A solenidade reuniu vários intelectuais brasileiros no Palácio do Planalto, além de ministros e políticos. "Essa é uma das manhãs que compensa tantas outras que não são tão gratas a quem trabalha neste edifício", ressaltou o presidente. O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, enalteceu o trabalho da Capes, idealizada por Anísio Teixeira, e garantiu que "a pós-graduação é o que temos de melhor na educação brasileira". Fernando Henrique lembrou que foi bolsista da Capes para estudar em Paris. "Foi a única vez - só agora que sou presidente não tem outro remédio - que viajei às custas do erário, da Capes", brincou.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Inaugurou-se o I Seminário para Treinamento de Pessoal em Pesquisas Educacionais. O Estado de São Paulo. São Paulo, 13 mar. 1962.
Informa que se realizou no dia anterior, na Cidade Universitária, a abertura do I Seminário para Treinamento de Pessoal em Pesquisas Educacionais, promovido pelo INEP e pela ONU, que o mesmo terá continuidade no Centro Regional de Pesquisas Educacionais e durará até o mês de dezembro. Cita os nomes dos componentes da mesa que presidiu os trabalhos da sessão inaugural, entre os quais o de Anísio Teixeira. Conta que, em seu pronunciamento, o diretor do INEP, Anísio Teixeira, tratou do papel da pesquisa educacional no mundo conteporâneo.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Manifesta-se a Associação Brasileira de Educação sobre o ensino publico. O Estado de São Paulo. São Paulo, 27 jan. 1957.
Reproduz o parecer elaborado por uma Comissão do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Educação, que se destinava a esclarecer a posição deste Conselho a respeito das críticas que foram feitas na Câmara Federal ao diretor do INEP, Anísio Teixeira, a propósito da conferência pronunciada por este educador no Primeiro Congresso de Educação de São Paulo. As principais conclusões do parecer foram: a de que não há nada na conferência do educador que seja incompatível com os ideais há muito esposados nas democracias ocidentais e de que não existe nenhuma relação de dependência lógica entre os princípios e métodos defendidos por John Dewey e seus discípulos e a doutrina do materialismo econômico.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Ministério. O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 mar. 1961.
Informa sobre a possibilidade de haver uma reforma parcial no Ministério do Presidente Jânio Quadros. Refere-se ao pedido de demissão do ministro da Agricultura, sr. Romero Costa, que deixou a pasta descontente com o método dos memorandos e bilhetinhos através dos quais Sua Excelência, o Presidente Jânio Quadros, expedia diretamente ordens e reclamações aos seus subordinados. Comenta que o retardamento da oficialização da demissão do sr. Romero Costa fortaleceu a impressão de que ele deseja aproveitar a oportunidade para remodelar ao menos uma parte do Ministério, substituindo também o ministro da Educação e da Saúde, e que o presidente estaria hesitando quanto ao momento mais propício para fazer essas substituições. Conta ainda que amigos do professor Anísio Teixeira asseguram que ele tem sido quase assediado para aceitar a pasta da Educação, mas vem apresentando argumentos ponderáveis para recusar o convite.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Nomeados para o Conselho de Educação. O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 jan. 1962.
Informa que o Presidente da República assinou decreto efetuando as nomeações para o Conselho Federal de Educação e enumera os nomes dos Conselheiros, dentre os quais encontra-se o de Anísio Teixeira.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Novo encontro de Anísio Teixeira com o presidente. O Estado de São Paulo. São Paulo, 6 abr. 1961.
O sr. Anísio Teixeira deverá chegar amanhã a Brasília, a fim de voltar a conferenciar com o sr. Jânio Quadros, a respeito de sua provável nomeação para o posto de ministro de Educação e Cultura, em substituição ao atual titular, sr. Brígido Tinoco. Por outro lado, o sr. Brígido Tinoco só chegará à Capital depois de amanhã. Deverá manter também palestra com o presidente da República, ocasião em que, afirmam elementos do gabinete do Ministério, "poderá ocorrer sua substituição".
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Professores iniciam um grande debate sobre os problemas atuais da educação no Brasil. O Estado de São Paulo. São Paulo, 2 set. 1959.
Descreve os trabalhos do simpósio realizado no Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo, que contou com a presença de Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e outros expoentes das áreas das ciências humanas e sociais. Reproduz a exposição de Florestan Fernandes, intitulada "Ciência aplicada e a educação como fatores de mudança cultural provocada", de Dante Moreira Leite sobre o tema "A investigação psicológica em face dos problemas educacionais brasileiros", do professor Renato J. Moreira sobre "A investigação sociológica em face dos problemas educacionais brasileiros", do professor João E. Vilalobos sobre "O problema dos valores na formação e no funcionamento do sistema educacional brasileiro". Apresenta ainda um resumo da exposição do professor José Querino Ribeiro e os apartes de Jorge Nagle, Fernando Henrique Cardoso e Raja Nassar. Indica os expositores e temas programados para o segundo dia do simpósio.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Quadros troca idéias com Anísio Teixeira. O Estado de São Paulo. São Paulo, 29 mar. 1961.
Informa que pessoas ligadas ao gabinete do ministro da Educação, sr. Brígido Tinoco, consideravam acintoso o fato de o presidente da República haver recebido em seu gabinete e a seu chamado o prof. Anísio Teixeira, cujas aspirações de ser ministro da Educação seriam bastante conhecidas. Relata ainda que essas pessoas ligadas a Tinoco julgaram tanto mais grave o fato de que o presidente pediu determinados trabalhos sobre assuntos educacionais àquele técnico, quando existe, em plena função, um homem legalmente credenciado para esse serviço: o ministro da Educação.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Retoma-se hoje, para balanço de idéias, o Manifesto da Educação. O Estado de São Paulo. São Paulo, 12 dez. 1957.
Comunica as solenidades de comemoração do vigésimo quinto ano de lançamento do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), tal como a conferência do professor Fernando de Azevedo no Instituto de Educação Caetano de Campos. A reportagem traz ainda uma entrevista especial com o prof. Carlos Corrêa Mascaro, diretor-geral do Departamento de Educação, sobre o Manifesto.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Rumores sobre a exoneração de Brígido Tinoco. O Estado de São Paulo. São Paulo, 7 abr. 1961.
Depois de uma ausência de mais de 15 dias, deverá chegar amanhã a Brasília o ministro da Educação e Cultura, sr. Brígido Tinoco. O desembarque ocorrerá por volta de 10 horas, no aeroporto local. O ministro deverá entrevistar-se amanhã mesmo com o sr. Jânio Quadros, a fim de apresentar um relatório das atividades de sua pasta nestes últimos dias. Elementos de seu gabinete em Brasília mostram-se reservados quanto às noticias divulgadas sobre sua provável substituição: uns têm-na como certa, apesar de outros terem afirmado categoricamente que "o próprio sr. Anísio Teixeira, em palestra pessoal que manteve com o ministro, desmentiu que tivesse sido convidado, pelo presidente Jânio Quadros, para assumir o posto".
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Rumores sobre substituição do Ministro da Educação. O Estado de São Paulo . São Paulo, 28 mar. 1961.
Conta que o professor Anísio Teixeira foi chamado a Brasília, pelo presidente da República, conferenciando longamente, à tarde, com o chefe do Governo, no Palácio do Planalto, numa entrevista a que também esteve presente o prof. Darcy Ribeiro. Informa que voltaram a circular no palácio rumores sobre a possível substituição do atual ministro da Educação, sr. Brígido Tinoco, e que auxiliares do presidente lembraram que o nome do sr. Anísio Teixeira figurara na lista dos possíveis ministros, sendo, entretanto, posto de lado, na ocasião, devido às resistências encontradas sobretudo no clero.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Solidária a UBE com o prof. Anísio Teixeira. O Estado de São Paulo. São Paulo, [1958].
Reportagem sobre a solidariedade apresentada ao prof. Anísio Teixeira pela União Brasileira de Escritores, através de um comunicado dirigido à imprensa brasileira, a propósito das pressões que o educador estaria sofrendo para renunciar ao cargo de diretor do INEP.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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O ESTADO DE SÃO PAULO. Um mal-entendido. O Estado de São Paulo. São Paulo, 18 abr. 1958.
Comenta a entrevista concedida à imprensa pelo professor Anísio Teixeira, na qual refuta as acusações contidas no memorial enviado pelo episcopado do Rio Grande do Sul ao Presidente da República. Assinala que o tema da controvérsia é conhecido: a predominância do ensino oficial sobre o particular. Observa que o problema jamais assumiu entre nós a gravidade que o caracteriza, por exemplo, na França, onde a questão de lëcole libre vem envenenando há mais de meio século as relações entre Estado e a Igreja e dividindo os franceses entre si. Afirma que os argumentos de Anísio Teixeira são válidos e convicentes e que está inteiramente de acordo com ele no que se refere ao ponto principal da questão: a escola particular não é hostilizada pelo ensino oficial, o que equivale a dizer que todo esse ruidoso mal-entendido poderia ter sido evitado.
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O ESTADO DE SÃO PAULO. A universidade na era da tecnologia. O Estado de São Paulo. São Paulo, 6 jul. 1961.
Destaca os principais argumentos da conferência pronunciada pelo professor Anísio Teixeira, presidente da Comissão para o Planejamento do Ensino Superior do Ministério da Educação, no salão do Palácio das Indústrias no Parque Ibirapuera, onde se realiza o II Congresso Odontológico Paulista, sobre o tema Universidade e Tecnologia. Anuncia os temas programados para o segundo dia do referido congresso.
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O GLOBO. Cidadão paulistano. O Globo. Rio de Janeiro, 22 mai. 1961.
Foi aprovado pela edilidade paulistana projeto de resolução concedendo o título de "Cidadão Paulistano" ao educador baiano Anísio Teixeira.
Obs: Este texto reproduz a notícia original.

O GLOBO. Educação progressiva - por Anísio Teixeira. O Globo. Rio de Janeiro, 1934.
Resenha do livro Educação Progressiva, de Anísio Teixeira. Ressalta a inteligência e a cultura ímpar do Autor, lamentando que, ao invés dessas características, o que vemos com mais frequência nos domínios da reflexão sobre pedagogia e educação nacional seria uma confortável estagnação.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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O GLOBO. Iniciada a reunião da UNESCO sobre educação primária na América Latina. O Globo. Rio de Janeiro, 4 mar. 1964.
Noticia a abertura dos trabalhos da V Reunião do Comitê de Educação, da UNESCO, no Hotel Nacional, em Brasília, a 3 de março de 1964, e a eleição, na reunião preparatória, de Anísio Teixeira, reitor da UnB e chefe da delegação brasileira do organismo internacional, para presidi-la. Esclarece que essas reuniões do comitê consultivo do projeto principal de educação da UNESCO têm caráter técnico e destinam-se a estudar a situação escolar, na América Latina, a examinar o trabalho dos governos em favor da extensão do ensino a todas as crianças, de acordo com os princípios da declaração dos direitos humanos, e a propor as medidas indicadas para que isso, bem como a melhoria da qualidade de ensino, se efetive a curto prazo. Enumera o nome dos países latino-americanos representados no conclave por seus delegados e menciona a presença de observadores da França e Inglaterra.
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O GLOBO. A liberdade de ensino exige igualdade de prerrogativas. O Globo. Rio de Janeiro, 28 jun. 1958.
Discute as posições de Anísio Teixeira sobre o papel do Estado e da iniciativa privada no processo de universalização ou democratização do ensino, apresentadas em carta enviada pelo educador à redação de O Globo. Destaca uma passagem da carta e interpreta-a como uma declaração a favor do monopólio estatal do ensino, posição que contesta. Defende a igualdade de prerrogativas entre o ensino privado e público, contestando a destinação exclusiva do erário público para os serviços de educação pública.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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O GLOBO. Na Assistência Dentária Infantil. A visita do Director de Instrução. O Globo. Rio de Janeiro, 2 set. 1933.
Reportagem sobre a visita de Anísio Teixeira às instalações da instituição de caridade Assistência Dentária Infantil. Revela o entusiasmo do Diretor de Instrução com esta instituição particular, feliz e eficaz, que contrastaria com algumas instituições oficiais e seus resultados nem sempre confortadores.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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O GLOBO. Verdadeira catilinária no Clube de Engenharia contra o atual ensino brasileiro. O Globo. Rio de Janeiro, 16 dez. 1957.
Resume os principais argumentos da conferência proferida por Anísio Teixeira no Clube de Engenharia, na qual o educador procurou interpretar os fatos mais significativos dos níveis primário, médio e superior do ensino, caracterizando-lhes as tendências e indicando as correções que julga recomendáveis. A reportagem destaca as críticas do educador à drenagem de recursos públicos para os níveis superiores de ensino, que representam, segundo ele, o sacrifício cada vez mais evidente do ensino primário e da formação popular.
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O GLOBO. Zelando pela verdade. O Globo. Rio de Janeiro, 5 jun. 1958.
Defende a colaboração dos poderes públicos com a iniciativa privada na área da educação e soma-se aos bispos gaúchos na denúncia de uma hostilidade ao ensino particular por parte de altos funcionários da administração pública, tais como o então diretor do INEP, Anísio Teixeira. Afirma que as declarações do educador revelam que ele é favorável ao monópólio estatal do ensino e que a adoção desta posição é um direito que lhe assiste como cidadão. Critica-o, porém, por contrariar a formação cristã do povo brasileiro ao ocupar uma posição-chave na administração federal do ensino. Contesta ainda a afirmação do educador de que a escola particular seria amparada e subvencionada pelos poderes públicos.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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O JORNAL. Veto. O Jornal. Rio de Janeiro, 2 abr. 1961.
A substituição do sr. Brígido Tinoco pelo prof. Anísio Teixeira, no Ministério da Educação, estaria sendo vetada pelo Cardeal D. Jaime Câmara, refletindo o pensamento da Igreja contra a posição do meste baiano no que respeita ao ensino público e particular.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

O METROPOLITANO. Cientistas debatem (em simpósio) a estrutura da Universidade de Brasília. O Metropolitano. Rio de Janeiro, 6 nov. 1960.
Reportagem sobre o simpósio convocado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, com a participação de mais de sessenta intelectuais, para debater inúmeros aspectos relativos à organização da UnB, cujo projeto de criação encontrava-se então tramitando na Câmara dos Deputados. Relata que o simpósio, realizado nas dependências do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, iniciou-se com uma exposição de Darcy Ribeiro sobre a situação atual da universidade brasileira, a partir da qual justifica a necessidade da criação de uma universidade em moldes inteiramente novos.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

O MUNDO. Técnicos apontam solução para o sistema educacional do país. O Mundo. Rio de Janeiro, 26 maio 1956.
Apresenta, de forma esquemática, as principais falhas do sistema educacional brasileiro e dez sugestões para solucioná-las, apontadas por uma equipe técnica do INEP, tendo à frente o professor Anísio Teixeira. Destacam-se entre as medidas propostas a descentralização administrativa do ensino; a criação de fundos para a educação, administrados com autonomia financeira, administrativa e técnica; a proposta de estabelecimento da continuidade dos graus de educação; o prolongamento do período escolar para um mínimo de seis horas diárias; e o estabelecimento do exame de Estado para a admissão ao primeiro ano ginasial, ao terceiro ano ginasial, ao primeiro colegial e ao colégio universitário, mantendo-se o vestibular para a entrada na universidade.
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O TEMPO. Cientistas solidários com Anísio Teixeira. O Tempo. São Paulo, 22 abr. 1958.
Reportagem sobre as moções de apoio de dezenas de cientistas brasileiros e da UNE ao prof. Anísio Teixeira, condenando a campanha dos bispos gaúchos orientada contra o educador. A reportagem reproduz a moção dos cientistas na íntegra, enumerando seus signatários, tais como: Cesar Lattes, José Leite Lopes, Hélio Póvoa Filho, Darcy Ribeiro, entre outros.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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O TEMPO. O Prof. Anísio Teixeira denuncia o arcaísmo dos sistemas de educação. O Tempo. São Paulo, 16 jul. 1958.
Afirma a necessidade de mudança na filosofia de educação brasileira. Defende a importância da escola primária e a mobilização de todos os recursos públicos e privados, para que se construa as escolas básicas da Nação para 25 ou 50% de população da respectiva idade escolar e recrimina a febre de criação de estabelecimento de ensino superior.
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O TEMPO. A intensificação das relações universitárias pan-americanas. O Tempo. São Paulo, 2 ago. 1958.
Noticia a visita extra-oficial ao país do professor James Perkins, vice-presidente da Carnegie Corporation de NovaYork, acompanhado pelo antropólogo Joseph Stycos, professor da Universidade Carnell, e ciceroneado pelo diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, Anísio Teixeira. Esclarece que a visita prende-se à execução de um plano, cujas bases foram traçadas em uma reunião de professores das Américas, realizada em São João do Porto Rico, na qual se resolveu que uma comissão de seis professores norte-americanos e seis latino-americanos realizaria viagens para visitar universidades e estudar seus programas, recolhendo informações para o encontro programado a se realizar no México, no qual serão definidas as medidas indicadas para o estreitamento das relações universitárias pan-americanas. A reportagem informa que Anísio Teixeira foi designado como o representante do Brasil.
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OLINTO, Antônio. Centenário de Anísio. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 8 set. 1999.
O centenário de nascimento de Anísio Teixeira - que viu a luz da Bahia em 12 de março de 1900 - começa agora a ser comemorado com seminários, conferências, exposições, reedições e a inauguração de uma Biblioteca Anísio Teixeira na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nenhum outro brasileiro deixou obra tão sólida no campo da educação como esse homen tranquilo que usou a palavra "educação" em quase todos os livros que escreveu. Seu lema era "educação para todos". Terá conseguido convencer-nos, aos que fomos de seu tempo e aos que vieram depois, que nenhum país vai pra frente sem dar prioridade à educação? Ou terá tido razão ao dizer que "no Brasil nada tem consequência"? Isto é, tudo no Brasil acabaria no esquecimento, empurrado para baixo com os pés, numa espécie de ressentimento nacional contra quem quer que faça, ou haja querido fazer, alguma coisa. Pois toda a luta de Anísio Teixeira às vezes parece perdida, como se nunca tivesse acontecido, e somos derrepente postos em face de uma nova rodada dos anos 20, tudo por fazer na educação, quase nada feito.
Só uma coisa ninguém destrói: o livro. Pois é em livros - como o de Luís Viana Filho, Anísio Teixeira: a polêmica da educação", que a vida de Anísio de novo reflui e nos bate na cara. Leram-no muitos? Poucos? Leiam-no todos, pois, se uma quantidade razoável de brasileiros mergulhar em suas páginas, o esforço de Viana Filho, que o teve publicado postumamente, poderá ressucitar uma luta necessária. Contudo, não estava Anísio Teixeira sozinho em seu combate. Todos surgidos na linha da Semana de Arte Moderna de 22, ele e seus companheiros viram na educação - o dever mais alto dos que vivem na nossa terra. Eram eles além de Anísio, Lourenço Filho no Ceará, Abgar Renault em Minas Gerais, Fernando de Azevedo em São Paulo. Bem mais tarde, já no fim dos anos 50, um jovem professor entraria no grupo dos combatentes da educação. Era Darcy Ribeiro. Mais tarde ainda, no tempo em que as técnicas visuais começaram a prosperar, apareceu Arnaldo Niskier, para lutar em nome da educação à distância.
O livro de Luís Viana Filho apresenta e estuda o caminho de Anísio Teixeira, desde o começo em colégios jesuítas, passando pelas temporadas nos Estados Unidos e a influência de John Dewey, a amizade permanente de Monteiro Lobato e Afrânio Peixoto, sua escolha aos 23 anos para secretário de Educação do Governador baiano Góes Calmon, sua transferência para o Rio de Janeiro, sua atividade na reforma da escola pública na então Capital Federal, seu exílio em fazenda baiana, seu trabalho de tradutor, em seguida a criação da Escola Parque da cidade de Salvador e do Inep (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos), os centros de educação que espalhou pelo Brasil, seu trabalho na Unesco e a pregação que fez, em livros, conferências, aulas, conversas, documentos oficiais e particulares, tudo subordinados á tese de que "educação não é privilégio" e de que democracia é, simplesmente, "a igualdade de oportunidades para todos através da educação".
Que faremos hoje para retomar a luta de Aníso Teixeira? Como redimir o crime de termos algo como 20 milhões de crianças fora da escola? (num país em que muita coisa não funciona e talvez nada tenha conseqûencia, tampouco as estatísticas são muito confiáveis: estará esse número certo? Serão menos de 20 milhões? mais?) Veja-se que, nos milhões que descobrirmos, haverá várias Cubas; quatro Holandas; duas Suécias. Como poderemos, impunemente, cometer um crime desse tamanho contra o Brasil? Como poderemos fazer avançar este país jogando fora seu maior patrimônio, a sua gente, a nossa gente?
Ao longo das comemorações do centenário de Anísio Teixeira, teremos de repetir estas perguntas ad nauseam. É através da memória de um combatente da espessura moral de Anísio que talvez sejamos capazes de abalar a insensibilidade, oficial e particular, para com o problema da educação brasileira. Note-se que, no último quarto de século, pouco se falou em Anísio Teixeira no Brasil. Como se não houvesse existido.
Que os atos comemorativos agora iniciados - e planejados para que se prolonguem até pelo menos o 12 de março do ano 2000 - ajudem não só a redescobrir o nome de Anísio Teixeira como o grande educador deste país, mas também para que essa redescoberta provoque um esforço coletivo, dos que estão fora do Governo e dos que lá se encontram, em favor da educação para todos.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

OLIVEIRA, Hildérico Pinheiro de. Anísio Teixeira - cem anos: histórias do cotidiano. Anísio - O Centenário. Caetité, 12 jul. 2000. p.3.
Comenta que o pensamento de Anísio Teixeira não era linear, abordava aspectos políticos, filosóficos, financeiros, sociais, antropológicos e culturais para a solução do problema educacional brasileiro. Relata passagens da vida do educador que comprovam tais afirmações.
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PALLARES-BURKE, Maria Lúcia. Ano Nacional Anísio Teixeira. Folha de São Paulo. Caderno mais! São Paulo, n.437, p.30-31, 25 jun. 2000.
Afirma que celebrar o centenário de nascimento do educador baiano, que se comemora no próximo dia 12, significa lembrar o drama do ensino público brasileiro.
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PENNA, J.B. Damasco. Uma grande escola. Impressões de uma visita ao Instituto de Educação do Distrito Federal. São Paulo, 5 ago. 1933.
Apresenta as impressões da visita de uma semana ao Instituto de Educação do Distrito Federal, durante a qual procurou conhecer a casa e o processo de educação, o corpo e a alma, daquela instituição. Descreve, neste artigo, o corpo, isto é, as instalações do prédio, declarando considerá-lo um presente magnífico que a cidade recebeu das mãos de Antônio Prado Júnior, então prefeito, uma das maiores realizações de Fernando de Azevedo como Diretor Geral de Instrução Pública do DF, e um monumento arquitônico, cuja severidade de seu estilo colonial - " de uma solidez eterna " - não tiram a elegância do prédio. Refere-se ao corpo central do prédio, com claustros em todos os pavimentos, ao auditório, ao ginásio, ao Jardim de Infância, às salas de administração, aos quatros elevadores, à rede telefônica que liga todas as dependências à administração e entre si, e ao relógio eletrônico.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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PIGMALEÃO. Uma entrevista. Última Hora . Rio de Janeiro, 19 jul. 1958.
Comenta uma entrevista de Anísio Teixeira, na qual o educador denuncia o arcaísmo da estrutura escolar brasileira. Assinala que o educador demonstrou, com uma objetividade exemplar, como o nosso sistema educacional permanece orientado no sentido de formar uma elite. Acentua que o educador caracterizou muito bem o esterelizante ritual para a consagração do diploma a que se reduziu o nosso ensino superior e saúda-o por ter definido a atitude do Estado diante da proliferação de escolas desse nível como a de um órgão que está emitindo cultura por decreto. Exalta ainda a clareza com que o educador define o currículo fundamental necessário à formação do cidadão comum.
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PÓLVORA, Hélio. Lobato e Anísio. A Tarde. Conversas. Salvador, 15 nov. 1999.
Amigos foram, no sentido mais grandioso, Monteiro Lobato e Anísio Spínola Teixeira. O escritor paulista nutria certo preconceito em relação a baianos e coisas da Bahia. Por obra da amizade com Anísio Teixeira, natural de Caetité (12/7/1900), foi aos poucos dissolvendo a antiga pinimba, porque Lobato, se tinha o sangue quente, sabia esquecer, perdoar e reconsiderar. Lobato há de ter levado desta vida poucas mágoas, uma delas o malogrado flerte com a Academia Brasileira, que pouco ou nada fez para tê-lo. O autor de Urupês, glória nacional, alçado por alguns às alturas de Machado de Assis, pensou na sua ingenuidade caipira que o augusto sodalício lhe abriria as portas de par em par, estenderia tapete vermelho e o receberia com a merecida pompa. Academias sabem ser traiçoeiras. É vasto o anedotário em torno dos ressentidos, esquecidos e dissidentes. Lobato, diga-se logo em seu louvor, retirou de campo o time de suas aspirações acadêmicas e tratou de esquecer o equívoco. Jamais esqueceu, mas teve a dignidade de não apostrofar a ingrata e esquiva dama. Bem, mas eu ia falando da amizade dele com Anísio, o nosso grande educador, conselheiro educacional da Unesco, grande inteligência, reformador do nosso ensino e modelo de homem público. A Academia também pregou-le uma peça, e esta fatal, quando Anísio, em março de 1971, no Rio de Janeiro, entrava para uma visita protocolar, candidato que era a uma vaga. A morte estranha do educador ainda hoje suscita suspeitas. A esses dois empreendedores desgostava o marasmo em que andava atolado o Brasil, a mesmice, a mediocridade, os vícios da alma nacional. Ambos passaram temporadas nos Estados Unidos. Comparações eram inevitáveis. Na correspondência trocada com assiduidade, punham dissabores, êxitos, frustações e projetos. Aurélio Vianna e Priscila Fraiz, da Fundação Getúlio Vargas, editaram a maioria dessas cartas que, no meu fraco entender, constituem leitura obrigatória. O livrinho chama-se Conversa Entre Amigos. Monteiro Lobato pretendia fugir do Brasil, tal a sua indignação. Referia-se à "decomposição progressiva e irremissível" das nossas instituições, da nossa vida, de tudo. Anísio Teixeira, que se envolvera na Bahia com minas de manganês (quando tinha minério, faltava-lhe transporte; se obtinha transporte até o porto, o navio falhava), não sabia participar "sem tomar responsabilidade". Para ele, a busca valia mais que o resultado: "Só a busca é interessante e o achado sempre pobre e incompleto e infeliz", escreveu ao amigo Lobato. Ambos buscaram, à sua maneira. Lobato sempre a vociferar: "O Estado - essa besta do Apocalipse...". Anísio, mais comedido: "O selvagenzinho fátuo que é o brasileiro". Lobato demonstrava fadiga: "Há 47 anos que sou brasileiro, como isso me esfalfa..." Anísio forcejava por reagir contra "o cipoal de coisas engolidas e não digeridas pelos nossos pedagogos reformadores". Queixava-se ele de que "a humanidade se recupera depressa, esquece depressa e não aprende. Sofremos e aprendemos individualmente. Ainda não aprendemos a sofrer e aprender coletivamente. A memória é um bem - ou um mal - Individual". Mesmo cansado e acabrunhado, Lobato que tanto se batera pelo nosso petróleo, fundou a Companhia Editora Nacional. Anísio quebrou lanças para dar novos rumos à educação, foi caluniado e perseguido. As cartas trocadas por esses dois brasileiros notáveis mostram que tinham idéias na cabeça e, conforme frisou Anísio, "um incondicional devotamento" a tais idéias. Queriam construir um futuro para um País acomodado no roubo, na preguiça, no cinismo, na vulgaridade. Acreditam na fraternidade do espírito. Trocaram fornadas de pães por eles próprios amassados no suor das angústias e prováveis remédios. "O dever de cada irmão é aproximar do outro irmão ainda desconhecido", pregou Anísio. Creio que somente esta prática de confraria espiritual poderia salvar-nos no Terceiro Milênio.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

PRETTO, Nelson. Anísio Teixeira e a escola do novo milênio..., A Tarde, Salvador, 19 jul. 1996.
Comenta a visita que fez à Escola Parque da Bahia, acompanhado de alunos e professores da Universidade Federal da Bahia, como parte das comemorações pelos 96 anos de nascimento de Anísio Teixeira. Revela que a visita o levou a concluir que a escola do novo milênio, capaz de responder às exigências das novas tecnologias e às necessárias redefinições dos espaços físicos das escolas e do papel dos professores, a respeito das quais ele e seus colegas das Faculdades de Educação e de Arquitetura da Bahia tanto haviam se indagado, seria esta Escola Parque, criada em 1950 por Anísio Teixeira, numa região pobre da cidade de Salvador.
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PROGRAMA de Divulgação das Atividades de C&T do RJ. "Gostaria de viver no futuro, depois do ano 2000": Anísio Teixeira. PROGRAMA de Divulgação das Atividades de C& T do RJ. Rio de Janeiro, v.2, n.22, jul. 2000.
Faz um breve histórico sobre a vida pública do educador e comenta sobre as festividades em homenagem ao centenário de nascimento de Anísio Teixeira.
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QUADROS, Jânio. Ao ministro da Educação. Correio Paulistano. São Paulo, 30 mar. 1961.
Ao Ministro da Educação. Excelência: 1. Percebo, ao longo de relatórios, que V. Exa., sobre ser inatuante, ignora, profundamente, os problemas concernentes à pasta. 2. Confirmo que, de fato, nos últimos dias, meu assessor, e dos mais autorizados, e dos mais idôneos, tem sido o Prof. Anísio Teixeira. Fá-lo-ei ministro de Estado tão logo V. Exa. compreenda que é corpo estranho na máquina administrativa da União. 3. Existem, e só, duas dificuldades para concretizar a nomeação do Prof. Anísio Teixeira: a) o veto do sr. Carlos Lacerda; b) a oposição frontal da Igreja, através dos seus líderes mais preeminentes.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

QUEIROZ, Rachel de. A lei da selva. O Cruzeiro. Rio de Janeiro, 1971.
Reflete sobre a insegurança nas grandes megalópolis na idade da máquina, a propósito da morte trágica de Anísio Teixeira.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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QUINTANILHA, Bruno. Bahia comemora centenário de Anísio Teixeira. Correio da Bahia. Salvador, 12 jul.2000. Caderno Aqui Salvador, p.3.
Reportagem sobre a missa, exposição, selo e medalha que marcam os cem anos do mais famoso educador baiano.
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RIBEIRO, Darcy. Dr. Anísio. Ele pensava e executava. A Tarde. Suplemento Cultural. Salvador, 19 ago. 1995.
Descreve e comenta a personalidade e parte da trajetória pública do educador, enfatizando os momentos em que estiveram mais próximos, dividindo projetos e responsabilidades na área da educação. Salienta a erudição e a inteligência questionadora do educador, sua vocação para filósofo da educação, dedicado à formulação e gestão das formas institucionais de transmissão da cultura. Assinala a importância de seus estudos na Columbia University, onde o educador se fez deweyista, apaixonado pela tradição democrática americana. Comenta os episódios da perseguição que o educador sofreu quando ocupava o cargo de diretor do INEP, a criação da Universidade de Brasília e a morte de mais este sonho anisiano de universidade, com o golpe de 1964.
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RIOS, Cruz. Reminiscência. A Tarde. Salvador, 18 jul. 2000.
Matéria relatando fatos e encontros do Dr. Cruz Rios e o educador Anísio Teixeira.
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ROCHA, João Augusto. Uma Fundação para Anísio Teixeira. Jornal da Bahia. Salvador, 23/24 jul. 1989.
Comunica a inauguração da Fundação Anísio Teixeira, em 21 de setembro de 1989, destacando três aspectos da obra do educador que justificariam a criação de um órgão destinado a organizar, difundir e reinstaurar o debate sobre sua obra; são eles: a afirmação da necessidade de generalização das oportunidades de educação a toda a sociedade como pressuposto fundamental para a construção e efetivação da cidadania, o reconhecimento do explícito conteúdo político desta luta e a compreensão da escola como equipamento a integrar-se harmonicamente ao desenvolvimento urbano e às vocações específicas da região em que se encontra.
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SALMERON, Roberto. Mente ágil analisando o presente e sondando o futuro. O Globo. Rio de Janeiro, 29 jul.2000. Caderno Prosa e Verso, p.2.
O físico Roberto Salmeron faz uma homenagem ao centenário de Anísio Teixeira, tecendo comentários sobre suas idéias e ações na luta pela educação brasileira.
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SANTANA, Jussilene. Fonte de modernidade e progresso. Correio da Bahia. Salvador, 13 jul. 2000. Caderno Aqui Salvador, p.4.
Faz um breve comentário sobre a vida e a obra do educador e divulga a exposição "Um olhar sobre Anísio Teixeira".
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SANTOS, Helena Lima. 12 de Julho - Anísio Spínola Teixeira. Tribuna do Sertão. Caetité, 19 jul. 1991.
Homenagem de uma auxiliar, pioneira da Escola Normal de Caetité, ao educador, enfatizando sua contribuição para a causa da educação na Bahia e no sertão, em Caetité. Menciona o fato de o educador pertencer a uma família tradicional, de posses, e sua preocupação constante com a expansão do ensino, de modo a atender as classes que não pudessem pagá-lo. Comenta sua gestão à frente da secretaria de Educação, em Salvador, enfatizando sua política de formação e aprimoramento do magistério e a criação da segunda Escola Normal da Bahia, em Caetité, em 1926.
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SCHENEIDER, Otto. Livros: novidades. O Jornal. Rio de Janeiro, 21 nov. 1957.
Anuncia os últimos lançamentos da indústria editorial brasileira, apresentando em destaque os lançamentos da José Olympio, em particular o do livro Educação não é privilégio, de autoria de Anísio Teixeira. Esclarece que neste livro o conhecido pedagogo aborda uma série de temas diretamente ligados ao problema escolar brasileiro, tais como: a necessidade de uma nova política educacional; o arcaismo da escola brasileira; a transigência ou compromisso do dualismo escolar; a revolução e a contra-revolução de 1930 a 1945.
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SCHERER, Dom Vicente. Advertência de D. Vicente Scherer ao Ministro da Educação: "Está se promovendo não só o laicismo do ensino mas também a laicização e o materialismo da vida". Correio do Povo. Porto Alegre, 25 fev. 1958.
Reportagem sobre o discurso proferido pelo arcebispo, por ocasião da missa de comemoração do décimo primeiro aniversário de sua sagração episcopal, em que ele denuncia e protesta contra um movimento em favor do monopólio estatal do ensino no país, o qual estaria sendo levado a efeito pelo Ministério da Educação e teria entre os seus dirigentes o professor Anísio Teixeira, então presidente do INEP.
Obs: A reportagem reproduz o discurso na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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SCHERER, Dom Vicente. Ameaçada a liberdade de ensino no Brasil. Diário de Notícias. Porto Alegre, 24 fev. 1958.
Reportagem sobre o discurso proferido pelo arcebispo, por ocasião da missa de comemoração do décimo primeiro aniversário de sua sagração episcopal, em que ele denuncia e protesta contra um movimento em favor do monopólio estatal do ensino no país, o qual estaria sendo levado a efeito pelo Ministro da Educação e teria entre os seus dirigentes o professor Anísio Teixeira, então presidente do INEP. Declara-se surpreso pelo fato de que o Ministro da Educação e o Presidente da República "não tenham tomado providências para impedir o agravo que se está cometendo aos direitos da imensa maioria dos cidadãos brasileiros".
Obs: A reportagem reproduz o discurso na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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SCHERER, Dom Vicente. Contra a exclusividade do ensino oficial: Memorial dos Bispos Gaúchos ao Presidente. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 11 abr. 1958.
Reportagem sobre o Memorial dos Bispos, enviado pelo arcebispo de Porto Alegre e todos os bispos gaúchos ao Presidente da República, pedindo providências às autoridades federais contra o processo de laicização do ensino e da própria vida.
Obs: A reportagem reproduz o Memorial na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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SCHERER, Dom Vicente. Grupo Poderoso, no Ministério da Educação, está promovendo o laicismo do ensino e materialismo da vida. Veemente denúncia de Dom Vicente Scherer, Arcebispo de Porto Alegre. O Diário. Rio de Janeiro, 1 mar. 1958.
Reportagem sobre o discurso proferido pelo arcebispo, por ocasião da missa de comemoração do décimo primeiro aniversário de sua sagração episcopal, em que ele denuncia e protesta contra um movimento em favor do monopólio estatal do ensino no País, o qual estaria sendo levado a efeito pelo Ministério da Educação e teria entre os seus dirigentes o professor Anísio Teixeira, então presidente do INEP. Ressalta a crítica veemente ao atentado que se estaria promovendo à consciência católica, pela aplicação de um plano de orientação ateísta, e a convocação à catolicidade de todo País para impedir a ação nefasta dos comunistas.
Obs: A reportagem reproduz o discurso na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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SCHERER, Dom Vicente. Grupo Poderoso, no MEC, está promovendo o materialismo da vida. O Dia. Rio de Janeiro, 9 mar. 1958.
Reportagem sobre o discurso proferido pelo arcebispo, por ocasião da missa de comemoração do décimo primeiro aniversário de sua sagração episcopal, em que ele denuncia e protesta contra o movimento em favor do monopólio estatal do ensino no País. A reportagem destaca as acusações feitas pelo arcebispo ao diretor do INEP, Anísio Teixeira, e as repercussões do discurso, como a sua inserção nos Anais da Câmara Federal, a pedido de Nestor Pereira e Coelho de Sousa.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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SCHERER, Dom Vicente. Materialismo domina o Ensino Brasileiro. Folha da Tarde. Porto Alegre, 24 fev. 1958.
Reportagem sobre o discurso proferido pelo arcebispo, por ocasião da missa de comemoração do décimo primeiro aniversário de sua sagração episcopal, em que ele denuncia e protesta contra um movimento em favor do monopólio estatal do ensino no país, o qual estaria sendo levado a efeito pelo Ministério da Educação e teria entre os seus dirigentes o professor Anísio Teixeira, então presidente do INEP.
Obs: A reportagem reproduz o discurso na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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SCHERER, Dom Vicente. Pela liberdade do ensino. Discurso de D. Vicente Scherer no décimo primeiro aniversário de sua sagração episcopal. Diário de Notícias. Porto Alegre, 25 fev. 1958.
Reportagem sobre o discurso proferido pelo arcebispo, por ocasião da missa de comemoração do décimo primeiro aniversário de sua sagração episcopal, em que ele denuncia e protesta contra um movimento em favor do monopólio estatal do ensino no País, o qual estaria sendo levado a efeito pelo Ministério da Educação e teria entre os seus dirigentes o professor Anísio Teixeira, então presidente do INEP.
Obs: A reportagem reproduz o discurso na íntegra.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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SILVA, Ernesto. Mãos e mente. Correio Braziliense. Brasília, 11 jun. 2000.
Ernesto Silva, médico e historiador, presta homenagem ao educador baiano Anísio Teixeira pelo seu centenário.
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SILVA, Ernesto. Salvemos a escola-parque. Correio Braziliense. Brasília, 12 mar. 1999.
A Escola-Parque da 308 Sul é o marco da moderna e revolucionária educação que desejávamos implantar em Brasília em 1960.
Idealizado por Anísio Teixeira, que traçou as normas do sistema educacional de Brasília, procuramos implantar na cidade esse moderno sistema de ensino que ela concebeu, através do qual as crianças e adolescentes permaneceriam na escola em tempo integral, das 8h às 18h alternando um turno destinado à instrução e o outro à educação: o primeiro com a trabalho tradicional de classe; o segundo, com as atividades socializantes, recreativas e artísticas, trabalho manual e artes industrias.
Foi com enorme sacrifício que vencemos as idéias retrógradas, que quiseram obstacularizar a implantação do sistema. Fizemos construir, com auxílio financeiro do Ministério da Educação, para inauguração em abril de 1960, dois jardins de infância, oito escolas classes e a Escola-Parque da 308 Sul, esta com o pavilhão das oficinas, o da administração, o de artes (desenho, música, biblioteca, etc), o parque esportivo e o auditório.
É estimulante uma visita à Escola-Parque da 308. Levo freqüentemente à escola embaixadores de diversos países, os quais, entusiasmados, me confessam: "Jamais poderia deixar o Brasil sem visitar esta escola magnífica".
Mas nem todas as autoridades pensam assim. Há prefeitos e governadores - a maioria deles - que nunca visiteram a Escola-Parque nem se interessaram por ela.
Presente, há dias, por ocasião da festa de aniversário da escola e da brilhante exposição dos trabalhos de seus alunos, tomei conhecimento da depredação do auditório, fruto do infeliz convênio firmado há anos entre a Fundação Cultural e a Fundação Educacional do D.F. Desde então ali são exibidas peças teatrais impróprias para menores de 18 anos, prática indesejável para ser realizado numa escola.
Destruíram tudo.
O auditório, parte indesatável da Escola-Parque e construído para atividades educativas educacionais, está destroçado.
Em nome das nossas crianças e dos nossos jovens, faço um veemente apelo ao governador de Brasília: que substâncial verba seja destinada para restaurar o importante auditório e se lhe devolva à Escola-Parque.
Peço que não me objetem com a desculpa da falta de recursos. Quem diz que não há dinheiro para a educação não sabe o preço da ignorância.
Jamais chegaremos ao primeiro mundo se todos os nossos jovens não tiverem, pelo menos, doze anos de escolaridade em regime de tempo integral com 240 dias de aula por ano.

Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

SILVEIRA, Joel. O crime de Anísio. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 18 abr. 1958.
Ironiza, a propósito da campanha que vinha sendo movida contra Anísio Teixeira pelos bispos gaúchos, que o crime do educador residia no fato de ser verdadeiramente um pedagogo, possuir um programa, colocar-se a serviço da execução de uma política educacional, procurando estender a oportunidade de ensino a milhões de brasileiros, ao invés de ser um politiqueiro sem voz e idéia, que se servisse dos poderes e dos recursos do seu cargo para satisfazer interesses mesquinhos, servindo sem protesto à politicalha que lhe bate à porta, pois, desse modo, não provocaria protestos inflamados em nosso país.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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SILVEIRA, Joel. O estadista da educação. Gazeta Mercantil. 4 ago. 2000. p.24.
Matéria em homenagem ao centenário de nascimento de Anísio Teixeira, relembrando passagens da sua vida pública. Cita alguns depoimentos de intelectuais contemporâneos do educador baiano.
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SOBRINHO, Virgílio. Ensino Normal: reforma. Jornal da Bahia. Salvador, 24 jan. 1962.
Comunica que o ante-projeto da reforma do ensino normal foi encaminhado ao Conselho Estadual de Educação pelos catedráticos do Instituto Normal Isaías Alves; reproduz uma declaração de Anísio Teixeira a respeito da Lei de Diretrizes e Bases; informa que está sendo realizado o levantamento geral das escolas cariocas pela Superintendência do Ensino Elementar; anuncia a realização de diversos eventos relativos à educação, dentre os quais poderíamos destacar o encontro dos técnicos do Centro de Estudos Educacionais e Aperfeiçoamento do Professorado e o V Congresso de Professores Primários.
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SOLBERG, Helena. Anísio é o assunto. O Metropolitano. Rio de Janeiro, 23 out. 1960.
Narra seu esforço para cumprir a incumbência que lhe foi confiada por O Metropolitano, por ocasião das comemorações do sexagenário de Anísio Teixeira: descobrir um outro lado desse intelectual, o seu lado leve, inconseqüente. Revela que o que impressiona em Anísio, logo de saída, é a sua simplicidade, e depois a sua capacidade de poder abordar uma gama vastíssima de assuntos com franqueza e honestidade. Conclui, afirmando, que a impressão mais forte que levou de seu contato pessoal com Anísio foi a de um homem para quem as idéias engajavam e orientavam a vida, tal como reza a definição dos intelectuais feita por Malraux.
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SOUZA, Paulo Renato.Um homem à frente de seu tempo. Correio da Bahia. Caderno Correio repórter. Salvador, 9 jul. 2000. p.10.
Anísio Teixeira é uma referência nacional entre os educadores brasileiros não apenas por sua inteligência privilegiada, erudição e talento, mas pelo mérito de questionar suas próprias convicções sobre os rumos para a educação no país. Buscava sempre superar limites e visões. Olhava à frente de seu tempo. E não tinha medo de ousar. Queria o que continuamos a querer: que a escola pública alcance patamares de excelência e qualidade, com oportunidades para todos, funcionando como mola-mestra do fortalecimento da democracia pela universalização do acesso à educação e à formação do cidadão. Incansável, levou à frente seu ideal. Descortinando fronteiras, deixou um legado de ensinamentos e realizações que inspirou educadores e homens públicos não só no Brasil como no exterior, aonde levou seus conhecimentos por meio de cursos e conferências. Sua gestão exemplar como secretário de Educação da Bahia, no governo de Otávio Mangabeira, foi seu primeiro grande momento como administrador educacional. Deu, ali, uma lição de bem administrar. Falo, particularmente, da criação dos Centros de Educação Popular. Inovadores, eles associaram a instrução básica com atividades de socialização do estudante, o que possibilitou uma educação voltada à formação integral do cidadão. A verdadeira revolução que imprimiu na educação baiana foi efetiva. Dentre inúmeros avanços, o então secretário expandiu significativamente o número de escolas, de professores e de estudantes, buscando a universalização do ensino na Bahia; implantou programas de treinamento para os professores e contribuiu para aprimorar a Lei de Diretrizes e Bases da Educaçào. Suas idéias influenciaram paulatinamente no plano federal e ajudaram a transformar a educação nacional. Foi assim desde quando participou da comissão que estudou a reorganização do ensino secundário no país, hoje por sinal em nova fase de restruturação. Sua marca continuou a manifestar-se, de modo especial, quando ajudou a articular o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Este documento exprimia os princípios da educação pública, universal, gratuita e obrigatória, vigentes até hoje. Não fosse a limitação do espaço deste artigo, poderia continuar comentando a continuidade de sua militância, no então Distrito Fedral, onde foi secretário da Educação local e ocupou outros cargos de destaque, ou, no governo federal, como secretário geral da Capes, diretor do Inep, membro do Conselho Federal de Educação ou reitor da UnB. Em todas as funções que exerceu, e ainda como professor e autor de livros, iluminou sempre os caminhos da educação. Ao morrer, em 1971, Anísio Teixeira havia se transformado, com justiça, numa celebridade internacional. Não que isso importasse para ele, que ficou conhecido como o homem modesto, admirado por todos também por essa qualidade.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

TAVARES, Denise. Os meus Deuses se Vão. Jornal da Bahia. Salvador, 24 set. 1999.
Poucas pessoas me intimidam, Anísio Teixeira, embora me fascinasse, foi uma dessas. Sua presença me deixava sem muito falar, o que em mim é raro. Era a consciência exata da sua grandeza que me deixava entre maravilhada e intimidada. Simples e humilde, como os verdadeiramente Grandes, crescia para o seu interlocutor pela força do seu dizer. Não era eloqüente, era convincente por um raciocínio claro, puro e lógico; crítico e irônico, por excessiva lucidez. Se a dimensão da sua inteligência e a força da sua convicção nos davam essa senação da grandeza de espírito, não era menor a impressão que a lógica fria das suas conclusões nos dava de ser ele um homem somente cérebro. No entanto seu coração, sua sensibilidade estavam ali palpáveis no profundo humanismo, solidariedade e compreensão das suas idéias; sensibilidade que ficava mais à mostra com o passar dos anos. Daí, o paradoxo de muitas das suas atitudes e opiniões para quem não percebesse de logo que a inteligência dominava o homom que possuía, contudo, a capacidade de sentir como gente, também, as dôres e fraquezas do seu semelhante. Sentir e compreender. No cargo de Secretário, quando os problemas pessoais que envolvem o serviço público perturbavam sua linha de trabalho que era objetiva, racional, impessoal, conflitava-se consigo mesmo e assustava os que ainda não o conheciam bem. Como idealista, viveu em permanente conflito com uma sociedade imediatista e oportunista: seu ideal de educação, de vida igual na oportunidade de ser para todos, não era fácil de ser entendido como pureza de amor à humanidade, num amor quase místico, como apóstolo da educação que foi. Mas, apesar das incompreensões que sofreu, sua marca ficará indelével neste País.
Para os que admiravam e estimavam tão profundamente como nós, é muito difícil falar sobre ele, quando o impacto da sua morte tanto nos perturba ainda. Não estamos em condições emocionais de fazê-lo. Quando a vida, no seu ciclo impiedoso, começa a desaparecer para os que amamos, fica mais pesada para nós. Continuamos, porque o mundo dos vivos é exigente, mas marcados de saudade, mutilados pela ausência de cada um que amamos e não veremos mais. Os meus deuses se vão e as cruzes se multiplicam em meu coração, até que também eu seja uma cruz para os demais... Como Lobato, diante da morte de seu amigo Ricardo. "o mundo parece-nos mais apequenado" sem Anísio Teixeira.
Foi o bem querer a Monteiro Lobato que nos aproximou e nos fêz amigos. Numa das suas últimas cartas, ele dizia: "em nenhum outro lugar Monteiro Lobato é tão querido e lembrado como em sua Biblioteca. Você é que nos torna presente sua longa ausência".
Seu apoio moral foi decisivo para a concretização do meu sonho de fazer uma Biblioteca Infantil e nesses vinte anos, contamos com a sua colaboração quando possível e sempre com o seu apoio incondicional. Ainda há bem pouco prestou à BIML um grande favor, interferindo na solução de uma difícil situação. A dívida de gratidão que lhe tínhamos somente retribuí com a amizade que sempre lhe dediquei. Amizade que cresceu com o passar dos anos.
Sempre lhe escrevia, especialmente quando precisava desabafar sobre os percalços da BIML, por saber quanto me entendia. Ele dizia que as minhas cartas eram "jornais que muito o divertiam, pela vivacidade e absoluta falta de censura com que eram escritas". Respondia algumas, que me são preciosas: sentía-o cada vez mais sensível, como se seu coração estivesse querendo dominá-lo com o tempo.
A entrevista que ora publicamos, foi a última que deu à Imprensa. Relutou em escrevê-la, mas afinal decidiu-se para "não lhe deixar em falta e em homenagem à sua proeza de escrever uma coluna sôbre educação". Ao enviá-la, resalvava, contudo, que preferia não a publicasse, por não ver nada de interesse no seu pensamento para os dias atuais. Mas a amargura das suas palavras na carta, não perturbavam a lucidez e oportunidade das suas palavras na entrevista. Ele disse que ela me pertencia porém e que eu fizesse oque achasse melhor.
E que melhor para homenageá-lo do que dar para todos sua última e sábia lição sobre a grande meta da sua vida que foi a Educação?
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

TEIXEIRA, Anísio. Anísio Teixeira responde a Carlos Lacerda. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 10 jun. 1959.
Recorda, em carta-resposta pública, dirigida a Carlos Lacerda, diversos lances de sua trajetória no serviço público da educação, enfatizando o quanto foi sempre um vencido em educação e que o deputado bem conhece as derrotas que sofreu. Afirma que longe de ser dono da educação, é na verdade o alvo preferido daqueles que se propõem ser donos da educação, e que acredita ser esta a razão de ter se tornado alvo das críticas do deputado. Conclui que a aprovação do substitutivo Carlos Lacerda ao projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional representaria entregar a educação aos interesses privados dos donos de colégios que, estes sim, pretenderiam passar de donos de colégios a donos da educação nacional.
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TEIXEIRA, Anísio. Autonomia da escola. Diário de Notícias. Salvador, 7 out. 1958.
Afirma que a educação é um cultivo individual, diferente em cada caso. Sustenta que, de todas as instituições, é a escola que precisa de maior liberdade de ação e autonomia, princípio que não poderá ser consagrado apenas à universidade. Combate todas as formas de centralização impostas à escola, as quais a impedem de ser viva, progressiva, consciente e humana. Cita os erros que, entre nós, atingem a educação e a escola, como: organização monolítica do Estado, que impede a autonomia da instituição e conseqüente centralização, nos serviços do Estado, do pessoal e material; concepção errônea de que o progresso educativo pode sofrer controle legal; idéia de ciência da administração como algo de autônomo e geral aplicável a todos os campos.
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TEIXEIRA, Anísio. Bandeirantes. O Jornal . Rio de Janeiro, 12 jul. 1957.
Sob a designação de movimento Bandeirante o escotismo feminino tem logrado um êxito superior ao escotismo masculino. O prof. Anísio Teixeira atribui esse êxito ao fato de possuir a mulher brasileira maior capacidade de adaptação, maior flexibilidade de comportamento e de caráter e mais inteligente disposição para responder ao desafio de novas responsabilidades do que seu companheiro de sexo.

TEIXEIRA, Anísio. Conhecido técnico de educação fala sobre as falhas do ensino secundário. Diário Popular. São Paulo, 28 mar. 1958.
Afirma que a estrutura do atual curso secundário é de um curso enciclopédico, supostamente propedêutico ao ensino superior, faz sugestões diversas como: ministrar uma cultura geral, isto é, comum e de natureza utilitária e prática, mais de ciência aplicada, de conhecimentos de uso comum que de conhecimentos teóricos e especializados; o tal curso diversificaria segundo os interesses e aptidões dos alunos, o que implicaria a aceitação da idéia das diferenciações individuais; relativamente ao ensino superior, considera inevitável a criação de uma instância especial, para a concessão da licença profissional, evitando, assim a facilidade com que proliferam escolas superiores e a improvisação do professorado; exames objetivos e prolongados, com entrevistas e estágios dos candidatos aos cursos superiores. Conclui afirmando acreditar que chegará o dia em que não somente usaremos a técnica estrangeira, mas também a criaremos.

TEIXEIRA, Anísio. Conservar a cultura é o dever da escola. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 24 jan. 1960.
Afirma que à escola sempre coube a tarefa de conservar as invenções mais caras ao espírto humano. O fato novo que se apresenta nos dias de hoje é que a nossa civilização, ao contrário das anteriores, institucionalizou a mudança. Somos agora uma civilização que muda de dia para dia e que se orgulha de mudar; o "processo de inventar" assume, então, importância máxima. As implicações desse "fato novo" constituem o grande desafio aos educadores de hoje e de amanhã.
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TEIXEIRA, Anísio. Deitado em berço esplêndido. Senhor. Rio de Janeiro, v.1, n.1, jan. 1959. p.86-88.
Faz uma análise sumária da situação do ensino no Brasil e mostra que o brasileiro, sendo tão inventivo em outros setores, carece, entretanto, de uma imaginação e de espírito criador no que concerne à educação.

TEIXEIRA, Anísio. Desbaratados os recursos públicos para a educação. O Globo. Rio de Janeiro, 24 abr. 1958.
Esclarecimentos prestados por Anísio Teixeira, ao jornal O Globo, por ocasião em que críticas foram dirigidas contra ele por parte dos bispos gaúchos. Situa a sua orientação quanto aos problemas educacionais, bem como à sua atuação no INEP. O educador salienta as graves conseqüências de uma política de educação orientada exclusivamente para a formação de uma elite, assim como os números alarmantes de analfabetismo entre a população, tais como: sete milhões de crianças sem escolas, mentalmente frustradas e incapacitadas para se integrarem numa civilização industrial. Confessa-se ainda chocado ao ver "o desbarato dos recursos públicos para a educação, dispersados em subvenções de toda natureza a atividades educacionais (...) puramente paternalistas ou francamente eleitoreiras".
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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TEIXEIRA, Anísio. Dewey e a filosofia da educação. Gazeta do Povo. Curitiba, 7 jan. 1960.
Ressalta a contribuição de Dewey ao pensamento moderno, que se traduz na empresa de integrar os estudos filosóficos de nossa época no campo dos estudos de natureza científica.
Obs: Artigo publicado no Boletim Informativo CAPES. nº 85, dez.1959. p.1-2.

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TEIXEIRA, Anísio. Diretrizes e bases não satisfaz. A União. João Pessoa, 19 dez. 1961.
Apresenta a nota distribuída à imprensa, por Anísio Teixeira, a respeito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em que o educador acentua as insuficiências da nova legislação em relação às necessidades de reforma da educação pública. Registra que Anísio Teixeira considerou-a uma lei de meia vitória, cujo principal atributo positivo estaria em seu conceito, definindo-a como uma lei complementar à Constituição, ao invés de ser uma simples lei federal, que regulasse as funções do Governo Federal em educação.
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TEIXEIRA, Anísio. Discurso de Goulart sobre educação abre uma nova era, diz Anísio Teixeira. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 29 dez. 1962.
Apresenta a apreciação de Anísio Teixeira a respeito do discurso sobre educação nacional, pronunciado pelo presidente João Goulart. Informa que o educador considerou "histórica" a declaração do Presidente, acentuando que o plano trienal, para qual este convocou todos os brasileiros, não é mais uma panacéia educacional, e sim o esforço total da nação para implantar um sistema de educação que nos emancipe.
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TEIXEIRA, Anísio. Educação e desenvolvimento. Diário da Manhã. São Luiz, 25 fev. 1962.
Afirma que há modos distintos de conduzir o processo de industrialização em curso no país: o da elite dinástica, o dos revolucionários intelectuais e o dos líderes nacionalistas, as quais descreve e critica. Argumenta que a chamada revolução tecnológica encontra no campo educacional as suas diretrizes mais sólidas de sobrevivência, pois educar é criar condições de trabalho, é aperfeiçoar, e não é o desespero de uma revolução ou a agonia rápida do país frente a mudanças temerárias. Conclui afirmando que é preferível uma marcha mais lenta, sem o uso da força ou da violência, para que a chamada civilização industrial, em desenvolvimento no sul do país, não sujeite o país a uma transformação imediata, fora de controle.
Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Educação e ensino. Diário de Notícias. Salvador, 21 set. 1958.
Definindo a educação como arte, analisa a maneira de dar condições científicas à atividade educacional nos seus três aspectos essenciais: de seleção de material para o currículo; de métodos de ensino e disciplina; de organização e administração das escolas. Dizendo que os educadores são artistas, profissionais e práticos, conclui que sua função é a mais ampla do que toda a ciência de que se possa utilizar, pois o processo educativo se identifica com um processo de vida.
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TEIXEIRA, Anísio. A educação particular jamais se caracterizou como sistema renovador. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 22 abr. 1960.
Afirma, rebatendo posições assumidas por uma corrente da opinão pública em face do Projeto de Diretrizes e Bases, que, numa sociedade democrática, fundada na igualdade e na livre formação, não é possível a subordinação hierárquica que o sistema de controle das escolas, pela família, exigiria. Uma coisa é a constituição permitir a escola particular; bem outra é promovê-la com recursos públicos.
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TEIXEIRA, Anísio. Educação popular versus educação de elite. Diário de Notícias. Salvador, 10 out. 1958.
Referindo-se à "educação decorativa", antes destinada à elite, no nosso sistema escolar arcaico, mostra que há acentuada preferência pelo tipo de educação verbal, sobretudo pelo curso secundário, preparatório do ensino superior. Cita cifras reveladoras dessa preferência, confrontando números de escolas e matrícula em cursos médios de várias modalidades, para apresentar conclusões também sobre o ensino superior, cujo quadro está em nível muito acima de nossas necessidades e, principalmente, das capacidades de financiamento, em relação à produtividade da nação. Conclui afirmando que "a educação, como se vem fazendo entre nós, dá direitos, graças ao diploma, mas não prepara nem habilita para coisa alguma".
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TEIXEIRA, Anísio. Escola particular e escola pública: discriminação social versos integração social. A Tribuna. Santos, 26 mar. 1960.
Mostra que os ataques contra os que defendem a aplicação do dinheiro público para custear somente a escola escondem o interesse inconfessado de fazer com que o Estado promova e sustente a escola particular (na maior parte confessional). Esses ataques encontram ressonâncias porque refletem a inclinação da classe média para não se misturar com a massa, o povo. Acontece que esta mesma classe média (na sua grande maioria) não está em condição de continuar custeando a educação privada de seus filhos. A escola particular surge, então, como resposta à tendência à discriminação social da classe média, assumindo a sua defesa o caráter de uma verdadeira cruzada democrática.
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TEIXEIRA, Anísio. O ensino brasileiro em crise: nosso país não está se educando, mas apenas diplomando. Visão. São Paulo, v.8, n.1, jan. 1956. p.30-32.
Avalia a situação do sistema educacional brasileiro, sua crise e as finalidades que norteiam a educação escolar, instado pelo entrevistador Alberto Dines. Enumera as principais falhas técnicas de nosso ensino e as soluções, destacando que as palavras de ordem para estas últimas seriam desformalizar e descentralizar.
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TEIXEIRA, Anísio. Errada a organização de nosso ensino primário. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 14 dez. 1957.
Pronunciamento no Clube de Engenharia onde expõe a situação do ensino primário no Brasil, cujas finalidades se desvirtuam em razão de seu caráter puramente seletivo. A organização da escola deveria obedecer a um currículo de aprendizagem por participação, num regime de tempo integral e num período de curso de 6 anos, aberto a todos quantos procurassem instrução. O ensino médio faz-se propedêutico ao superior e este, pelas facilidades conferidas ao estudante, alarga as possibilidades de educação seletiva para a classe média e superior, passando o seu custeio a ser feito com recursos subtraídos à educação popular. É dever do Estado custear parcela da educação superior, mas sem sacrifício da educação popular.

TEIXEIRA, Anísio. O estado pode tolerar mas não subvencionar a educação particular. Diário Popular. São Paulo, 10 maio 1960.
Mostrando que não cabe ao Estado custear as escolas privadas, sob a alegação de que pagando imposto, os pais têm o direito de escolher o tipo de educação que desejam para os filhos, o Prof. Anísio Teixeira lembra que o imposto é uma forma de corrigir a má distribuição da renda e os que mais se beneficiam dessa correção, no que concerne à educação, são justamente os que não pagam impostos.
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TEIXEIRA, Anísio. Fortalecimento do ensino público. A Tarde. Salvador, 17 out. 1959.
Relata o teor dos debates em torno do substitutivo Carlos Lacerda ao projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que tiveram lugar durante a terceira sessão plenária do XVI Congresso Metropolitano de Estudantes, com a participação de Anísio Teixeira, que se manifestou contrário ao substitutivo, e do sr. San Tiago Dantas, que declarou que o referido substitutivo foi, dos que chegaram às mãos da Comissão de Educação, o mais favorável ao ensino público. A reportagem informa ainda que o ministro da Educação, Clóvis Salgado, assistiu aos debates em silêncio.
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TEIXEIRA, Anísio. A função da universidade. O Estado de Minas. Belo Horizonte, 23 jun. 1963.
Afirma que a função das universidades é trazer a contribuição mais significativa para a elaboração da cultura contemporânea, redirecionando o processo de liberação de forças e de enfraquecimento das inibições, característico dos períodos históricos de propulsão e aventura, como o nosso, no sentido da formação democrática, por intermédio da promoção de uma aguda consciência social dos acontecimentos. Declara que, até o presente momento, os êxitos observados no mundo material têm obscurecido os pequenos êxitos no campo social e moral, mas que acredita que o homem venha, na segunda metade do século XX, a aplicar em sua vida social e emocional métodos de eficiência e alcance equivalentes aos dos que vêm transformando a vida material. Conclui afirmando que a tarefa imediata das universidades brasileiras é a do desenvolvimento científico e técnico, para alimentar a grande necessidade imediata de progresso material do Brasil contemporâneo.
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TEIXEIRA, Anísio. Governo não hostiliza escola particular; ajuda-a com verbas sempres maiores. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 22 abr. 1958.
Defendendo-se contra a acusação de que prega o monopólio estatal da educação, mostra com documentos como o governo não hostiliza a escola particular, amparando-a sempre com verbas cada vez maiores.
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TEIXEIRA, Anísio. Há que virar pelo avesso a filosofia da educação. Diário da Tarde. Belo Horizonte, set. 1958.
Analisa o arcaismo de nosso sistema educacional, permitindo que a nação fique dividida entre a massa ignorante e uma "elite inflacionada de letrados", quando os sistemas modernos de educação se caracterizam pelo oferecimento de oportunidades comum a todos, elevando o nível geral de educação de todo povo, para, sobre esta base, erguer o corpo de especialistas. Afirma que ao contrário do que acontece, a escola primária, do ponto de vista de prioridade, tem de ser a mais importante escola do Brasil, depois a média, depois a superior. Defende a reunião de todos os recursos pessoais e financeiros para um grande plano de conjunto.
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TEIXEIRA, Anísio. Inquérito sobre Diretrizes e Bases: educadores falam sobre a nova lei. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 13 maio 1962.
Apresenta o depoimento de Anísio Teixeira, Clóvis Salgado, Deolindo Couto, José Barreto Filho e Josué Montello sobre a Lei de Diretrizes e Bases, sua provável contribuição para o desenvolvimento integral brasileiro e para a democracia, dando prosseguimento à série de inquéritos sobre temas nacionais promovidos pela publicação Comentário.
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TEIXEIRA, Anísio. O livro brasileiro. A Gazeta. São Paulo, 8 mar. 1957.
Advoga a criação em todo o país de uma vasta rede de bibliotecas públicas e escolares, as quais adquiririam o livro em massa, o que o tornaria mais acessível ao público e contribuiria para incentivar a indústria do livro, melhorando assim, indiretamente, o seu produto.
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TEIXEIRA, Anísio. Livro de leitura é introdução à liberdade. Jornal do Comércio. O Metropolitano. Rio de Janeiro, 17 out. 1962.
Declaração sobre o livro de leitura para adultos editado pelo Movimento de Cultura Popular do Recife, salientantando o seu alto valor pedagógico e cívico.

TEIXEIRA, Anísio. Meia vitória, mas vitória. Diário de Pernambuco. Recife, 13 abr. 1962.
Embora não admita estar a Lei de Diretrizes e Bases à altura das circunstâncias em que se acha o Brasil, considera-a uma lei federal sui generis, destinada a regular a ação dos Municípios, dos Estados, da União e da atividade particular no campo do ensino. Apontando e exaltando a autonomia que concede aos Estados para legislar sobre os seus sistemas de educação, adverte sobre o perigo de continuarem estes na dependência de autorização e concessões do poder federal, impedindo, assim, a diversificação e descentralização que, de qualquer modo, se estabelecem na nova lei.
Obs: Artigo publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. v.37, n.86, abr./jun. 1962. p.222-223.
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TEIXEIRA, Anísio. A mensagem de Rousseau. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 14 jul. 1962.
Por ocasião do bicentenário do "Emile", lembra a contribuição extraordinária de Rousseau à educação para a sua formação e vida social.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.38, n.88, out./dez. 1962. p.3-5.

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TEIXEIRA, Anísio. Os períodos criadores da história e o Museu de Arte Moderna. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 26 jan. 1958.
Faz um histórico da evolução do homem em face da cultura, a influência da civilização grega, assinalando que, todavia, somente no século XIV de nossa era se reabre um novo período de criação, que, entretanto, só vem a florescer em novidades essencias nos séculos XVII e XVIII. Considera a revolução científica de 1890 a maior de todos os tempos. Como decorrência, a revolução científica e tecnológica superou a revolução industrial. Sendo a civilização contemporânea a mais necessitada de instrumentos para sua interpretação e transmissão, o autor considera o MAM uma das mais significativas instituições educativas do Brasil.

TEIXEIRA, Anísio. Péssima qualidade do ensino brasileiro em todos os graus. Correio do Ensino Brasileiro. Rio de Janeiro, 6 jun. 1958.
Põe em foco, principalmente os seguintes problemas: métodos arcaicos e o "enciclopedismo" dos currículos; a preocupação de formar "elites", com desprezo pelos trabalhos manuais; a predominância do ensino verbal; a evasão escolar, pois grande porcentagem das crianças matriculadas não chegam sequer à quarta série primária. Faz ressalva quanto à eficiência prática de alguns estabelecimentos, inclusive institutos de verdadeira pesquisa científica. Defende a necessidade do dia integral, a organização de unidades como "miniaturas de comunidades", a descentralização e a municipalização do ensino primário.

TEIXEIRA, Anísio. O Philosopho. Diário da Bahia. Salvador, 9 ago. 1924.
O Prof. Anísio Teixeira mostra filosoficamente neste artigo como o homem mesmo no final de sua existência, mas ainda conservando plenamente sua capacidade intelectual, pode se sobrepor à modernidade.
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TEIXEIRA, Anísio. Por uma educação comum do povo brasileiro. Diário de Minas. Belo Horizonte, 27 ago.1958.
Começando por uma crítica ao arcaísmo de nosso sistema educacional, caracterizado pela prevalência da escola de elites, faz sentir a necessidade da renovação de nosso sistema escolar, o que só será possível quando a escola primária e a média se tornarem, de certo modo, mais importante do que a superior. Apontando o quadro atual do Brasil, em matéria de ensino, frisa o autor que se tem procurado expandir a rede escolar sem cuidar de sua seriedade e eficiência. Preconiza a realização de um grande plano de conjunto, mobilizando todos os recursos públicos e privados, para a construção, primeiro das escolas básicas da nação - a primária e a média - esta altamente diversificada. A universidade se incumbiria da formação dos mestres de todos os níveis de ensino e dos quadros técnicos, profissionais e científicos de todo o país constituindo-se, assim, o centro e a sede de toda a reorganização educacional.
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TEIXEIRA, Anísio. Por uma escola primária séria, honesta e viva. O Estado de São Paulo. São Paulo, 16 abr. 1958.
Apresenta um decálogo em que resume os princípios e alvos do combate de sua política educacional, em resposta ao Memorial dos Bispos gaúchos, através de documento distribuído à imprensa, expondo o conflito que se abria e a defesa contundente da escola pública.
Obs: A reportagem reproduz o pronunciamento de Anísio Teixeira na íntegra.

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TEIXEIRA, Anísio. Precisa de revisão profunda o sistema educacional brasileiro. A Gazeta. São Paulo, 14 jun. 1956.
Analisa o fato de o país gastar mais para a educação das classes média e alta, através do ensino secundário e superior, do que para toda educação primária. Resulta que o povo não é educado. Advoga uma revisão completa, uma reforma integral da educação brasileira, a começar principalmente pela escola primária, que deve deixar de ser intelectualizada e seletiva, a fim de educar o brasileiro para o trabalho.

TEIXEIRA, Anísio. O processo democrático da educação. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 26 ago. 1956.
Texto apresentado na XII Conferência Nacional de Educação, em Salvador. Examina o processo democrático da educação, como doutrina e orientação, partindo do postulado fundamental da democracia: o de que todos os homens são educáveis. Releva em que consiste a educação como processo democrático da sociedade. Afirma que desses postulado e doutrina deve derivar uma política educacional, a qual se destine a implementar a educação universal.
Obs: A reportagem reproduz o texto da conferência na íntegra.

TEIXEIRA, Anísio. A rebelião dos jovens. Folha de São Paulo. São Paulo, 2 jun. 1968.
Interpreta o fenômeno universal da rebelião dos jovens, advertindo para certa atitude senhora da verdade do contemporâneo na apreciação dos fatos atuais, sem margem para a dúvida ou à reflexão do novo. Toma como eixo de referência a hegemonia da sociedade capitalista que, para manter sua opulência e prosperidade, detém os movimentos revolucionários dos países subdesenvolvidos. Comenta que as nações opulentas subestimam as minorias subdesenvolvidas dentro de suas fronteiras. Nesse contexto o inconformismo da juventude vem quebrar a tranquilidade reinante, começando por atingir os velhos sistemas educacionais, em sua ânsia de mais e melhor cultura, chegando ao clímax na recente explosão francesa. Observa que, na luta contra opressão, a saída seria um novo tipo de educação que ensinasse, ao invés da competição, a solidariedade.

TEIXEIRA, Anísio. Rendimento escolar: parecer de Anísio Teixeira no CFE. Jornal da Bahia. Salvador, 22 jun. 1963.
Reproduz um parecer de autoria de Anísio Teixeira, na qualidade de membro do Conselho Federal de Educação, a respeito da apuração do rendimento escolar. Respondendo a uma consulta dirigida ao Conselho sobre o artigo 39 e parágrafos da Lei de Diretrizes e Bases, na qual se indagava se a lei permitia a exclusão dos exames de avaliação de rendimento escolar, o educador declara que a essência do disposto pela lei está no reconhecimento da autoridade final do professor no julgamento do aproveitamento do aluno e na recomendação de preponderância dos resultados escolares apurados, cumulativamente, ao longo do curso, sobre os exames e provas convencionais, os quais conviria, em todo caso, modificar e não suprimir.
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TEIXEIRA, Anísio. Revolução e educação. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 2 set. 1962.
Mostra que o motivo da resistência nacional a qualquer expansão séria ou em massa da educação provém dos "sistemas de privilégios" de nossa estrutura social. Para corrigir esta situação seria necessário que a integração nacional pudesse efetuar-se com a vitória sobre o dualismo estrutural de povo e grupos de privilegiados. Considera que o fator essencial para acelerar o processo de integração seria a revolução educacional caracterizada pela democratização simultânea do ensino elementar, médio e superior, estabelecendo a continuidade de todo o sistema escolar, sua diversificação pelas diferentes atividades e ocupações, e a expansão de todos esses níveis até o máximo de sua capacidade econômica.
Obs: Artigo publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.39, n.90, abr./jun. 1963, p.3-7.

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TEIXEIRA, Anísio. Sem Título. Diário de Notícias. Salvador, 3 mar. 1963.
Afirma que considera Gilberto Freyre o marco mais significativo do esforço do País para tomar consciência de si mesmo, de sua história, de sua cultura. Acentua a contribuição de Freyre à própria Sociologia, elevando-a à ciências das ciências, no sentido de se nutrir de todos os conhecimentos humanos, para depois reelaborar o conhecimento da realidade no seu nível mais alto: o social. Conclui assinalando que só um autor simultaneamente pensador, escritor e sábio poderia escrever uma Introdução à Sociologia sem incorrer no vício do suposto livro didático, que é o de ser útil somente aos que já conhecem o assunto.
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TEIXEIRA, Anísio. Tecnologia e pensamento. Folha de São Paulo. São Paulo, 26 out. 1968.
Reflete sobre o impacto das tecnologias recentes e do systems analysis sobre a sociedade, considerando especialmente as conseqüências, sobre as possibilidades de pensamento do homem contemporâneo, da ampliação da escala de dados e variáveis. Destaca que a marca e um dos principais desafios de nosso tempo seriam o descompasso entre essa aceleração do progresso tecnológico e o ritmo das conquistas do pensamento teórico, sobretudo nas áreas social e da educação.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.51, n.113, jan./mar. 1969. p.157-159.

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TEIXEIRA, Anísio. Tradição de legislação discricionária do Estado Novo tornou o sistema educacional brasileiro em simulação. Diário de Notícias. Rio de Janeiro, 25 out. 1957.
Frisa a preocupação do país com a simulação educacional em que se transformou o sistema educacional da nação, afirmando que nada se consegue mudar porque a burocracia está vigilante para impedir qualquer mudança em nome da tradição, a qual é, na realidade, a lei discricionária do Estado Novo. Tece comentários em torno do espírito do Estado Novo, mostrando que politicamente a sua legislação foi uma contra-revolução visando ao recuo da atmosfera democratizante que respirava o país desde a revolução de 1930. Prova o caráter totalitário da legislação do ensino brasileiro, constituída de imposições federais de planos unitários de organização, currículos e métodos, em última análise um processo de validação legal da escolaridade brasileira.

TEIXEIRA, Anísio. Um grande esforço de toda a vida. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 14 jan. 1962.
Focaliza o progresso da técnica, que exige educação aprimorada e preparo especial de mestres e pesquisadores capazes de acumular e transmitir os conhecimentos de ordem geral e profissional necessários à integração do homem na sociedade em que vive. Mostra como pode a escola, desde o nível primário até o superior, agir nesse sentido.
Obs: Trabalho publicado no Boletim Informativo CAPES, n.96, nov. 1960. p.1-3.

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TEIXEIRA, Anísio. Zelando pela verdade. O Globo. Rio de Janeiro, 12 jun. 1958.
Carta-resposta de Anísio Teixeira ao editorial do jornal O Globo do dia 5 de junho de 1958. Anísio defende-se de uma afirmação e uma acusação infundadas. A afirmação seria "laicizar e materializar a vida brasileira" através da escola pública para toda população. A acusação é de que o educador estaria promovendo a laicização do ensino e o materialismo da vida.
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TEIXEIRA, Roberta. Religião: catolicismo. O Jornal. Rio de Janeiro, 20 abr. 1958.
Alerta os católicos para o risco de um processo de descristianização do país, liderado pelo prof. Anísio Teixeira, então diretor do INEP, e promovido sobretudo através de um órgão diretamente vinculado à sua direção, a CALDEME (Campanha do Livro Didático e Manuais), responsável pela aplicação das verbas públicas na compra e distribuição, aos educandários de todo o Brasil, de livros como Iniciação à Ciência, cujo autor, Julien Huxley, materialista e irreligioso, responde também pela autoria do livro intitulado Religião sem Revelação. Conclama os católicos de todo o país a se manifestarem contrários à orientação materialista do diretor do INEP, sugerindo que enviem um telegrama ao Sr. Ministro de Educação contra este seu colaborador.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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TEMA LIVRE. Editorial. Tema Livre, Salvador, v.4, n.30, jul. 1999, p.2.
No dia 12 de julho de 1900 nascia, em Caetité, sertão da Bahia, Anísio Teixeira, um dos homens mais ilustres da história do pensamento brasileiro.
Anísio entendeu a educação como processo fundamental para implantação do regime democrático. A sua obra sempre teve um traço de originalidade, de espírito criador, pois sua mente estava sempre voltada para a contínua elaboração de idéias inovadoras.
Todo o seu programa em favor da escola pública no Brasil, a sua obra educacional, as suas teses de filósofo da educação e as suas realizações são compreendidas e vistas, ainda hoje, como propostas educacionais que honram e dignificam o país.
Tudo o que ele defendeu continua atual e válido. A sua vida e a sua obra continuam presentes na contemporaneidade, despertando o interesse de estudiosos em educação.
Justifica-se plenamente que instituições educacionais, governamentais, enfim todo o Brasil comemore no ano 2000 o centenário de Anísio, no propósito de sempre manter viva e em execução as idéias desse excelente educador que a Bahia deu ao Brasil e ao mundo.
Neste mês de aniversário, quando completaria 99 anos, o Tema Livre homenageia Anísio Teixeira, fazendo pública a admiração à sua vida e à obra, lembrando aos educadores brasileiros que é preciso unir esforços e recursos para preparar o centenário deste ilustre baiano que dedicou sua vida às questões educacionais, tornando-se, por isso mesmo, mundialmente respeitado.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

TRIBUNA DA BAHIA. Ministro visita Escola-Parque. Tribuna da Bahia. Salvador, 13 jun. 2000. Caderno Cidade, p.8.
Comenta a visita do Ministro da Educação à Escola-Parque, em homenagem ao centenário de Anísio Teixeira.
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TRIBUNA DA IMPRENSA. Anísio: educação em 50 minutos. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 19 jun. 1958.
Destaca os principais argumentos da conferência de 50 minutos de duração, intitulada Panorama da educação nacional, pronunciada por Anísio Teixeira no encerramento do curso Relações Humanas, no Ministério da Educação. Assinala que o educador, após traçar um quadro diagnóstico da situação educacional brasileira, defendeu a liberdade de ensino e a tranformação do ensino superior em uma formação nitidamente profissional.
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TRIBUNA DA IMPRENSA. Vieira de Melo salvo numa redação final. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 11 set. 1957.
Descreve e comenta a agenda de trabalhos na Câmara Federal no dia em que o deputado Vieira de Melo obteve o número indispensável de votos para aprovar a redação final de um projeto. Narra que o presidente da Câmara, Ulisses Guimarães, pôs em votação o requerimento do deputado Lauro Cruz, que pedia a prorrogação do prazo para os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava as razões do alto custo do ensino. Conta que o deputado Rui Santos foi o primeiro a falar para condenar a prorrogação e que em seguida falou Carlos Lacerda. Este último informou que o livro do professor Anísio Teixeira, Educação não é privilégio, recém-lançado, tinha todos os dados para que a CPI ultimasse seus trabalhos, pois o livro demonstrava que a educação, no Brasil, tinha se convertido em privilégio odioso de uma minoria oligárquica que comandava a política do país.
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TRIBUNA REGIONAL. Governador César Borges visitou Caetité, onde participou das comemorações do Centenário de Anísio Teixeira. Tribuna Regional. Guanambi, 11 jul. 2000.
Reportagem sobre a visita do governador César Borges ao município de Caetité, onde participou das festividades alusivas ao centenário de Anísio Teixeira, que incluem a inauguração do cine-teatro, da biblioteca e de um busto do educador.
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ÚLTIMA HORA. Anísio Teixeira some e a família teme rapto. Última Hora. Rio de Janeiro, 13 mar. 1971.
Noticia o desaparecimento do educador, candidato à Academia Brasileira de Letras, mencionando a apreensão dos familiares que, desde seu desaparecimento na manhã do dia 11 de março, quando deixava a sede da Fundação Getúlio Vargas, em Botafogo, continuavam sem qualquer informação sobre seu paradeiro.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

ÚLTIMA HORA. Anísio Teixeira na comissão de professores das três Américas. Última Hora. Rio de Janeiro, 27 out. 1958.
O eminente professor e educador brasileiro, Anísio Teixeira, acaba de ser convidado pelo Governo dos Estados Unidos para integrar uma comissão de ilustres professôres das 3 Américas, destinada a analisar a situação em que se encontra o ensino universitário no Continente. É curioso constatar que os méritos de tantos brasileiros ilustres são reconhecidos no exterior antes de o serem no próprio País.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

ÚLTIMA HORA. Anísio Teixeira: "Nada podem fazer os educadores enquanto a constituição não for posta em prática". Última Hora. Rio de Janeiro, 16 jan. 1961.
Destaca os principais argumentos do estudo de Anísio Teixeira, intitulado Educação e desenvolvimento, em que o autor considera o problema educacional na sociedade industrial dos nossos dias, incorporando às suas análises as pesquisas realizadas por uma equipe de 78 especialistas e autores de 35 países. Sublinha que, de acordo com a opinião de Anísio Teixeira, enquanto o país não se decidir pelo cumprimento de suas constituições, tanto a federal quanto as estaduais, os educadores pouco poderão fazer para ajustar as arcaicas estruturas educacionais vigentes às novas estruturas econômicas.
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ÚLTIMA HORA. Educação pública deve ser ampliada até o secundário. Última Hora. Rio de Janeiro, 23 jan. 1960.
Resume os principais argumentos da aplaudida conferência pronunciada pelo professor Anísio Teixeira no Clube Militar, desenvolvida em torno do tema: o Estado brasileiro e a educação. Destaca sua afirmação de que a política educacional mais conveniente para o Brasil seria um sistema unificado de educação pública, fundindo o ensino primário e o secundário em uma única escola contínua - elementar até a sexta série e daí por diante secundária, diversificada e equivalente - numa organização multilateral, com possibilidades de currículos ocupacionais ou preparatórios, conforme as aptidões, tendências e gostos dos alunos.
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ÚLTIMA HORA. Educadores: é retrógrado o substitutivo-Lacerda. Última Hora. Rio de Janeiro, 25 abr. 1959.
Informa que quatro dos mais renomados educadores brasileiros, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Raul Bittencourt e Jayme de Abreu, repeliram violentamente o substitutivo Carlos Lacerda, demoninando-o de retrógrado e nefasto aos interesses do povo brasileiro, durante uma mesa-redonda realizada na Faculdade Nacional de Filosofia, sob a presidência do ministro Clóvis Salgado, e sob os vivos aplausos de uma assistência de mais de duzentas pessoas. A reportagem resume as declarações dos quatro educadores, do ministro Clóvis Salgado, acentuando que o substitutivo do Ministério da Educação era preferido e elogiado pelos participantes do encontro.
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ÚLTIMA HORA. Emoção no sepultamento do Mestre. Última Hora. Rio de Janeiro, 15 mar. 1971.
Reportagem sobre a morte, velório e o sepultamento de Anísio Teixeira, na qual são descritos minuciosamente o local em que foi encontrado o corpo, as condições em que este foi encontrado, as investigações da polícia e os argumentos contra e a favor das hipóteses de acidente e assassinato. Comenta a emoção que cercou o sepultamento do educador no Cemitério São João Batista, no dia 14 de março de 1971, às 17 horas, com a presença de Aurélio Buarque de Holanda, Barbosa Lima Sobrinho, Hermes Lima, Afrânio Coutinho, Flexa Ribeiro, Paulo Carneiro, Lúcio Costa e Ênio Silveira, além dos familiares e outras personalidades.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61
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ÚLTIMA HORA. Estudantes aplaudem aposentadoria. Última Hora. Rio de Janeiro, 7 maio 1958.
Reportagem sobre a aprovação, pelo Conselho Nacional dos Estudantes, reunido em Curitiba, de uma resolução de apoio ao projeto de lei de aposentadoria integral aos 55 anos de idade e de um voto de louvor ao prof. Anísio Teixeira.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

ÚLTIMA HORA. Por trás do substitutivo Lacerda: dinheiro das escolas para negócios particulares. Última Hora. Rio de Janeiro, 11 mar. 1959.
Dá a palavra ao professor Anísio Teixeira, para que este se manifeste a respeito do substitutivo Carlos Lacerda ao projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Acusa, na introdução à entrevista, que o substitutivo do deputado mistura propositalmente a questão da liberdade da educação com o fato de ser a educação privada e pública, além de representar um gravíssimo entrave ao esforço nacional de situar o problema da escola pública e de estabelecer o dever do Estado em promover e assegurar a educação para todos.
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ÚLTIMA HORA. Substitutivo Lacerda transformaria em comércio todo o ensino no Brasil! Última Hora. Rio de Janeiro, 20 mar. 1959.
Alerta o Congresso para o risco que representa, para as instituições, o regime democrático e o próprio sistema federativo, o substitutivo Lacerda, pois sob a alegação de que deseja devolver a educação à família brasileira, pretende generalizar no país a comercialização do ensino, extinguindo a escola pública e entregando a grupos particulares o monopólio da educação. Apresenta os depoimentos dos educadores Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Raul Bittencourt e Jayme Abreu a respeito.
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ÚLTIMA HORA. Visitas a Israel. Última Hora. Rio de Janeiro, 17 fev. 1960.
Serão convidados ainda no corrente ano, para uma visita de estudos a Israel, três altas personalidades brasileiras, cada uma das quais, figura de renome internacional no setor de sua especialidade. São elas: o Professor Anísio Teixeira (Educação), o Deputado Josué de Castro (Fome) e o economista Celso Furtado (Desenvolvimento).
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

UM olhar para o mundo - Contemporaneidade de Anísio Teixeira. Revista Programa. Rio de Janeiro, 1 set. 1999. Seção Exposição.
Considerando a importância de Anísio Teixeira na história de Educação no Brasil, a U.F.R.J. em parceria com a Fundação Anísio Teixeira dão início as comemorações do centenário de seu nascimento, com uma exposição de reabertura da maior biblioteca de educação da América Latina, além de debates e seminários que discutirão a contemporaneidade da sua obra.
Biblioteca do CFCH - campus da Praia Vermelha
Av. Pasteur 250 - Urca
Abertura a coquetel: dia 02 de setembro às 18 hs.
Obs: O texto acima reproduz a notícia na íntegra.

UnB NOTÍCIAS. O homem que sonhou a UnB. UnB Notícias. Brasília, v.2, n.40, nov. 1999. p.10-11.
Notícia sobre a inauguração do mais novo prédio da UnB, o Pavilhão Anísio Teixeira.
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UNITÁRIO. Galopa o ensino superior: críticas do prof. Anísio Teixeira. Unitário. Fortaleza, 18 maio 1958.
Destaca os principais argumentos de uma entrevista concedida pelo professor Anísio Teixeira à revista Visão (Ensino ruim: como mudá-lo. 25 abr, 1958), na qual o educador analisa a situação do ensino brasileiro em seus diversos graus: primário, secundári e superior. Assinala que o educador denunciou o esterelizante ritual para a consagração do diploma a que se reduziu o ensino superio, assim como a febre de criação de estabelecimentos deste nível de ensino. Menciona ainda as críticas do educador à atitude do Estado diante da proliferação de escolas desse nível, acusando-o de ser um órgão que está emitindo cultura por decreto.
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VASCONCELOS, Levi. Missa comemora o centenário do educador Anísio Teixeira. A Tarde. Salvador, 13, jul. 2000. p.2.
Noticia sobre a missa celebrada em comemoração ao centenário do educador Anísio Teixeira, com participação de familiares e amigos.
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VASCONCELOS, L. Augusto. Nos bastidores do ensino. Crítica. Brasília, 8 ago. 1963.
Comenta os desentendimentos entre o Reitor da UnB, Anísio Teixeira, e os representantes dos estudantes universitários em torno do problema das refeições na moderna universidade. Esclarece que o assunto de maior repercussão foi o memorando da Reitoria suspendendo as refeições gratuitas para alunos que não tivessem condições de pagá-las, sob a alegação de que as mesmas causavam um deficit muito grande no orçamento da Universidade. Conclui informando que nada foi resolvido na reunião entre o representante dos estudantes e Anísio Teixeira.
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VELHO, Carlos de Brito. Escola particular e liberdade de ensino. Folha da Noite. Belém, 3 mar. 1960.
Opina sobre o projeto de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovado pela Câmara, declarando considerá-lo tímido no que se refere à escola particular, por não ter indicado com clareza o sistema de princípios que o inspirou: o direito natural dos pais de escolherem, com verdadeira liberdade, o tipo de educação a ser dada aos filhos; o direito, dos particulares, de organizarem escolas; e o dever do Estado de propiciar a todos, indistintamente, educação condigna. Reflete a respeito de qual seria a forma ideal de conciliar esses princípios, considerando a fórmula preconizada pelos que combatem a lei, liderados pelo professor Anísio Teixeira, cuja alternativa que apresenta seria, a seu ver, ingênua. Critica também a atitude de certos líderes do ensino particular que não se batem pela verdadeira liberdade de ensino, mas sentem-se perfeitamente satisfeitos com um sistema de largas subvenções e auxílios governamentais.
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VIANA, Luiz. Não há coisa pior do que a mercantilização do ensino secundário. Imprensa Popular. Rio de Janeiro, 5 mar. 1959.
Nota sobre o discurso de Luiz Viana, no qual este se revela favorável à orientação de Anísio Teixeira, à frente no INEP, e contesta os conceitos do arcebispo de Porto Alegre sobre laicização do ensino.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj61

VIEIRA, Amélia. Escola Parque renasce. Correio da Bahia. Salvador, 13 jul. 2000. Caderno Aqui Salvador, p.2-4.
Comenta o centenário de Anísio Teixeira e as obras que estão sendo realizadas para recuperação da Escola Parque.Comenta também, a visita que o ministro Paulo Renato e o secretário da Educação, Eraldo Tinoco, fizeram a Escola Parque
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