Anísio Teixeira - Producao Cientifica sobre o Educador

Produção Científica sobre o Educador

Folhetos

ADÃES, Lucya. Bahia - Terra de Educadores. In: ADÃES, Lucya. Bahia de todos os cantos. Salvador: Bureau Gráfica, 1999. p. 11-14.

BAHIA. Secretaria da Educação. Ação popular: qualidade, compromisso de todos. Salvador: IAT, 1998. 5p.: Homenagem ao educador, da qual constam: uma seleção de trechos de depoimentos sobre o educador, por Jorge Amado, Thales de Azevedo e outros; o texto do diploma que acompanha a medalha com que o educador foi homenageado pelo Teachers College da Columbia University (EUA) e sua cronologia, o trecho de um texto ressaltando o significado e a atualidade de sua obra pela educação brasileira, de autoria de Iracy Picanço.

FONSECA, Maria Alice [Org.]. Anais do III Seminário Projeto Educação - Homenagem a Anísio Teixeira - Escola Pública no Brasil: uma visão política. Rio de Janeiro, Forum de Ciência e Cultura da UFRJ, 19 out. 1995. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1995.: Textos das comunicações do seminário promovido pelo Projeto Educação do Forum de Ciência e Cultura da UFRJ, em 1994, para refletir sobre escola pública brasileira e homenagear o professor Anísio Teixeira. Souza transpõe para o quadro atual da educação brasileira algumas das concepções e idéias formuladas por Anísio Teixeira. Nunes reflete sobre alguns dos problemas cruciais da escola pública atual, procurando promover um diálogo entre a reflexão promovida a partir de sua própria prática docente e a herança da tradição pedagógica democratizante, representada pela obra de Anísio Teixeira. Seminério reflete sobre os processos de desenvolvimento cognitivo. Vieira avalia quem são os profissionais do ensino público e quais as perspectivas futuras da profissão. Wahrhafting apresenta as diretrizes e prioridades do plano de ação da Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Silva presta sua homenagem ao prof. Anísio Teixeira e Anna Christina Teixeira Monteiro de Barros (filha de Anísio) encerra os trabalhos com seu agradecimento.
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LIMA, Haroldo. De Caetité a Anísio. Caetité, 2000. 4p.: Apresenta, na qualidade de sobrinho de Anísio Teixeira, uma breve biografia da vida do educador. Enfatiza as marcas indeléveis que Anísio deixou no panorama educacional brasileiro.
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LUSTOSA, Isabel. A descoberta da América. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1995. 28p.: Avalia o significado cultural dos Estados Unidos da América em distintas propostas de modernização formuladas por intelectuais brasileiros nas décadas 1920 e 30. Acentua o contraste entre o papel proeminente que a América, na qualidade de signo da modernidade, representaria na definição dos projetos de progresso para o País propostos por Anísio Teixeira e Monteiro Lobato, e o desprezo que os EUA receberiam por parte dos modernistas, tais como Oswald e Mário de Andrade. Sustenta que as propostas modernistas de renovação cultural teriam desconsiderado o significado dos EUA e de sua influência crescente sobre a mentalidade e costumes do povo brasileiro, enquanto que Lobato e Anísio teriam assimilado bastante cedo sua contribuição na elaboração de propostas de modernização mais nitidamente liberais, democráticas e cosmopolitas.

LUSTOSA, Isabel. As trapaças da sorte: pequeno relato das circunstâncias que resultaram na prisão do prefeito Pedro Ernesto, à luz das experiências de Maquiavel e Tocqueville. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1994. 37p.: Contrasta os acontecimentos políticos que resultaram na prisão do prefeito Pedro Ernesto Batista, em 1936, com os paradigmas comportamentais propostos por Maquiavel e por Alexis de Tocqueville para a conduta política, de modo a avaliar a conduta do prefeito e a do presidente, Getúlio Vargas, no episódio. Ressalta alguns aspectos da atuação de Pedro Ernesto à frente da prefeitura da capital federal, destacando a contribuição de seu colaborador na Diretoria de Instrução Pública, Anísio Teixeira, as medidas tomadas na área da saúde e dos direitos trabalhistas, e a habilidade do prefeito para construir alianças e aglutinar o eleitorado valendo-se de mecanismos até então inéditos na política carioca, como o rádio. Sugere que tanto a sua atuação na prefeitura, quanto as circunstâncias que cercaram o sacrifício político de Pedro Ernesto, teriam colaborado para reforçar nos corações e mentes dos brasileiros daquele tempo o caráter mítico do personagem, mas teriam terminado por afastá-lo do padrão descrito por Maquiavel e Tocqueville para a conduta do político, no qual Getúlio Vargas se encaixaria melhor.

MARINHO, Josaphat. Anísio e a educação para democracia. Palestra proferida na Fundação Anísio Teixeira. Salvador, 21 jul. 1998.: Recorda a exposição feita por Anísio na assembléia Constituinte da Bahia em 1947, quando o educador acentuou a diferença entre a educação que oprime e a que forma o homem livre. Lembra aspectos de sua vida e da contribuição para a educação brasileira.
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MATTA, Raymundo. Anísio Teixeira e a arte de identificar vocações para a educação Salvador: FUNDAT/Instituto de Estudos e Pesquisas em Educação e Mestrado da UFBa, 1994. 22p.: Apresenta, na qualidade de jornalista, algumas estórias de Anísio Teixeira e reminiscências pessoais, enfatizando o talento do educador para reconhecer e incentivar vocações para a educação. Descreve e exalta a contribuição do educador Anísio Teixeira como Inspetor Geral de Ensino na Bahia (1924-28), Diretor de Instrução Pública do Distrito Federal (1931-35), Secretário da Educação e Saúde da Bahia (1947-51), como idealizador e criador da Escola Parque e na coordenação dos Centros de Pesquisas Educacionais. Recorda a repercussão internacional do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, o qual considera uma verdadeira universidade de ensino primário, e a iniciativa abortada do Centro Edgar Santos.
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MENDES, Durmeval Trigueiro. Anotações sobre o pensamento educacional no Brasil. Rio de Janeiro, 1986. 7p.: Discute algumas tendências do pensamento educacional brasileiro, concentrando-se na denúncia da escassez de invenção e descoberta, na práxis e teorias brasileiras, decorrente da falta de entrelaçamento crítico entre o pensamento autóctone e a contribuição de fontes estrangeiras. Avalia as relações que analistas e pensadores brasileiros do passado, tais como Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho, teriam estabelecido com as fontes estrangeiras, com a conjuntura brasileira e com as iniciativas governamentais. Celebra as contribuições dos dois primeiros, as quais, segundo o Autor, teriam conseguido superar, em parte, o persistente problema brasileiro no campo do pensamento sobre a educação, qual seja: o caráter precário e abstrato da contribuição dos modelos estrangeiros e sua dissociação em relação à conjuntura brasileira e suas necessidades políticas, históricas.

MOTA FILHO, Cândido e outros. In memoriam de Anísio Teixeira. Rio de Janeiro: FGV/IBGE, 1971. 48p.: Homenagem a Anísio Teixeira por ocasião de sua morte. Depoimentos de vários intelectuais a respeito da personalidade, vida e obra do educador, originalmente apresentados em uma sessão especial promovida pelo Pen Clube, a 19 de abril de 1971.

VENÂNCIO FILHO, Alberto. O Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova: 1932. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Artes Gráficas Ltda., 1989. 56p.: Discurso de posse no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em que reflete sobre o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova. Realiza um balanço da história da educação brasileira, enfatizando o caráter literário e livresco da educação nacional, a qual ter-se-ia limitado a instrumento de manutenção das barreiras sociais. Descreve o contexto histórico que preparou as condições para o lançamento do manifesto, enfatizando a influência que então tiveram as reformas de ensino público da década de 20, sobretudo a do Distrito Federal, a criação da ABE e a Revolução de 30. Examina a repercussão do documento a curto e à médio prazo, assinalando que a divisão ideológica, que se processou sobretudo durante a Constituinte de 1934, pôs em risco o movimento. Refere-se ainda ao documento Mais uma vez convocados, de 1959, e a Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 1961.
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