Produção Científica sobre o Educador

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Livros

AZEVEDO, Fernando de e outros. Anísio Teixeira: pensamento e ação. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1960. 326p.
Volume comemorativo dos 60 anos de nascimento de Anísio Teixeira, contendo depoimentos e análises de vários intelectuais brasileiros sobre a personalidade e a obra do educador.
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EBOLI, Maria Terezinha de Melo. Uma escola diferente. São Paulo: Ed. Nacional, 1969. 236p.
Trata da experiência integral realizada na Escola de Aplicação de Salvador, Bahia. Durante 06 anos cerca de 300 crianças foram levadas a organizar a sua comunidade em sociedade, com instituições de governo, controle social e meios de produção, de comércio, de arte e de saber. A escola se transformou em uma cidade com uma organização urbana moderna.

EBOLI, Maria Terezinha de Melo. Uma experiência de educação integral. Salvador: MEC/INEP/Centro Educacional Carneiro Ribeiro, 1969. 84p.
A autora descreve a história e a natureza do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, idealizado e fundado por Anísio Teixeira. Fala do valor da experiência de educação integral, da estrutura e dos objetivos do Centro, das escolas-classe e da Escola-Parque, compreendendo esta a multiplicidade das práticas educativas [teatro, biblioteca, educação física, pavilhão de trabalho, artes plásticas, jornal, rádio, banco econômico etc.]. Livro testemunho da concretização de uma experiência de educação integral feita no Brasil, reunindo o ensino da sala de aula com a auto-educação resultante de atividade de que os alunos participam com plena responsabilidade.

FÁVERO, Maria de Lourdes de A. Universidade & poder. Análise crítica/fundamentos históricos: 1930-45. Rio de Janeiro: Ed. Achiamé, 1980. 205p.
Descreve as transformações históricas por que passou o ensino superior no País, entre 1930 e 1937, concentrando-se na elucidação de suas relações com o estado e com a estrutura de poder. Oferece um breve relato dos antecedentes históricos da instituição dos estudos superiores no Brasil. Relata o processo de criação de nossas primeiras escolas superiores e universidades. Discute o Estatuto das Universidades Brasileiras, de 1931, considerando-o um marco estrutural nas relações históricas entre universidade e Estado. Analisa as condições sob as quais surgiram a Escola Livre de Sociologia e Política, a Universidade de São Paulo e a Universidade do Distrito Federal. Conclui que, apesar da tendência geral de homogeneização do sistema universitário, que já era possível constatar nos primeiros anos após a Revolução de 30, e que seria reflexo de uma política centralizadora e autoritária na estrutura do poder político, há iniciativas que expressam posições contrárias.

GANDINI, Raquel C. Tecnocracia, capitalismo e educação em Anísio Teixeira. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1980. 224 p.
Investiga os fundamentos teóricos e as implicações políticas da obra e da atuação de Anísio Teixeira no período de 1930-1935. Sustenta que as propostas escolanovistas, como um todo, teriam representado um esforço de aplicação da razão instrumental à escola, visando difundir a ideologia da ciência como único critério de verdade, e que isto estaria associado ao caráter eminentemente técnico com que os escolanovistas procuraram inverstir a sua prática. Enfatiza o compromisso de Anísio Teixeira com a pedagogia deweyana e com os pressupostos e valores da corrente de pensamento liberal conservadora norte-americana. Conclui que a atuação desse educador teria assumido contornos tecnocráticos.

GERIBELLO, Wanda Pompeu. Anísio Teixeira: análise e sistematização de sua obra. São Paulo: Ed. Atlas, 1977. 211p.
Apresenta as principais idéias de Anísio Teixeira. Fornece dados biográficos referentes à formação do educador e uma sistematização de sua concepção do homem, do mundo e do universo. Focaliza o encontro do educador baiano com a filosofia de John Dewey, examinando o modo pelo qual o primeiro, um educador comprometido com os pressupostos da filosofia tomista, teria absorvido as contribuições do funcionalismo e do pragmatismo.

GOUVEIA NETO, Hermano. Anísio Teixeira: educador singular. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1973. 150p.
Primeira biografia dedicada à obra de pensamento e ação de Anísio Teixeira. Detém-se especialmente na contribuição do educador à administração e ao planejamento educacionais.
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LEMME, Paschoal. Memórias. Brasília: INEP, 1988. 3v.
Confissões de um educador, revelando aspectos de sua vida, do seu trabalho, das suas realizações no campo de educação brasileira. Narra sua colaboração com Fernando Azevedo na reforma do ensino, as perseguições políticas que sofreu, por querer, junto com Anísio Teixeira.

LIMA, Hermes. Anísio Teixeira: estadista da educação. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1978. 212p.
Biografia do educador, em que se destacam os comentários sobre as influências, na formação de um verdadeiro "Estadista da Educação" - no caso, Anísio Teixeira - da família, da cidade natal, da formação e crises religiosas e da tradição filosófica norte-americana.
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MENDONÇA, Ana Waleska, BRANDÃO, Zaia (Orgs.). Por que não lemos Anísio Teixeira? Uma tradição esquecida. Rio de Janeiro: Ravil, 1997. 216p. (Coleção da Escola de Professores).
No Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-Rio, nos finais da década de 80, um grupo de professores do Departamento de Educação, ao desenvolver suas teses de doutorado, tomou como tema de suas pesquisas a problematização da historiografia produzida sobre o Movimento da Escola Nova pela primeira geração dos programas de Pós-Graduação em Educação do Brasil. Este grupo, ao qual se incorporaram outros pós-graduandos, está na origem do programa de pesquisa que resultou na produção deste conjunto de textos, muitos dos quais já apresentados em diferentes fóruns de pesquisa, no Brasil e no exterior. O livro oferece ao leitor a possibilidade de um contato direto com uma das reflexões mais felizes de Anísio Teixeira sobre as complexas relações entre a educação e suas "ciências-fontes", como as chamava o educador.

PAGNI, Pedro Angelo. Do manifesto de 1932 à construção de um saber pedagógico: ensaiando um diálogo entre Fernando de Azevedo e anísio Teixeira. Ijuí: Ed. Inijuí, 2000. 344p. (Coleção Fronteiras da Educação).
Análise histórica da filosofia da educação brasileira, no que diz respeito a um provável diálogo entre Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira, à luz do complexo e dialético conceito de Iluminismo, forjado por Horkheimer e Adorno.

PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola Ed., 1973.
Avalia as transformações da educação à luz das transformações decorrentes do desenvolvimento do capitalismo na sociedade brasileira. Sustenta que Anísio Teixeira teria corporificado uma posição liberal realista no que tange ao encaminhamento dos problemas da educação no país, conjugando de forma bastante equilibrada o entusiasmo pelas possibilidades de transformação social por intermédio da renovação dos processos pedagógicos com a consideração dos impasses e possibilidades associados a fatores sócio-políticos externos àqueles processos.

PEREIRA GUIMARÃES, Archimedes. Dois sertanejos baianos do século XX . Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1982. 91p.
Coletânea de artigos originalmente publicados no jornal A Tarde, sobre Anísio e Oscar Teixeira, e seleção de cartas que foram dirigidas ao Autor do livro pelos dois "sertanejos baianos". Narra inúmeras passagens da vida de Anísio Teixeira, sobretudo as relativas ao período em que este teve de se afastar da Diretoria Geral de Instrução da Bahia para realizar estudos no Teachers College da Universidade de Colúmbia, entre 1928-29, confiando a Archimedes Guimarães a tarefa de ocupar interinamente esta Diretoria.
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ROCHA, João Augusto de Lima (Org.). Anísio em movimento: a vida e as lutas de Anísio Teixeira pela escola pública e pela cultura no Brasil. Salvador: Fundação Anísio Teixeira, 1992. 296p.
Coletânea voltada especialmente para a divulgação da obra de Anísio Teixeira. Reúne de forma sistemática trabalhos anteriormente dispersos e de consulta penosa. Oferece um perfil do educador através de vários depoimentos que, sob ângulos diferentes e transmitindo experiências diversas, configuram sua personalidade.
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SCHAEFFER, Maria Lúcia Garcia Pallares. Anísio Teixeira: formação e primeiras realizações. São Paulo: USP/Faculdade de Educação, 1988. 112p.
Analisa o pensamento e a atuação educacionais de Anísio Teixeira entre 1924 e 1935. Considera que neste período inicial da carreira do educador teriam se definido as linhas mestras de seu pensamento e idéias educacionais. Procura traçar o perfil do educador, acompanhando o processo de formação de seu pensamento pedagógico, desde o seu nascedouro até sua elaboração madura, de modo a elucidar as raízes da inspiração liberal e do sentido democrático de seus ideais educacionais e de suas realizações.
Obs: Trabalho originalmente apresentado à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, em 1975, como dissertação de mestrado.

TEIXEIRA, Maria Cecília Sanchez. Discurso pedagógico, mito e ideologia: o imaginário de Paulo Freire e de Anísio Teixeira. Rio de Janeiro: Quartet, 2000. 96p. (Educação e Sociedade).
Análise da obra dos educadores Anísio Teixeira e Paulo Freire, por meio da mitocrítica, método proposto por Gilbert Durand que permite desvelar os mitos dominantes numa obra ou numa época.

TEIXEIRA, Mirene. O significado pedagógico da obra de Anísio Teixeira. São Paulo: Loyola Ed., 1985.
Avalia a obra de pensamento e ação de Anísio Teixeira, referenciando-a ao contexto social de sua formulação. Destaca os vínculos da obra do educador com a versão crítica do liberalismo clássico e sustenta que seu Autor teria perseguido a superação dos limites de sua consciência de classe, ao procurar conciliar os interesses da burguesia industrial com os desejos de ascensão social da pequena burguesia e da classe trabalhadora.

VIANA FILHO, Luís. Anísio Teixeira: a polêmica da educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 210p.
Biografia de Anísio Teixeira ilustrada por parte de sua correspondência e por depoimentos de intelectuais que o conheceram e testemunharam as suas lutas e inquietações pela modernização da educação e cultura no país.
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VIANNA, Aurélio e FRAIZ, Priscila (Org.). Conversa entre amigos: correspondência escolhida entre Anísio Teixeira e Monteiro Lobato. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1986. 117p.
Coletânea de cartas selecionadas da correspondência entre Monteiro Lobato e Anísio Teixeira. Contribuição valiosa para os que estudam e pesquisam a vida e obra desses dois brasileiros singulares, além de grandes escritores.

XAVIER, Libânia Nacif. O Brasil como laboratório: educação e ciências sociais no projeto dos centros brasileiros de pesquisas educacionais CBPE/INEP/MEC (1950-1960). Bragança Paulista: CDAPH, 1999. 281p.
O livro examina a dinâmica institucional do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) instituição criada em 1956, sob a liderança de Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Partimos do pressuposto de que o CBPE funcionou como núcleo de atuação de educadores e cientistas sociais interessados em estruturar um campo cultural no país e, dentro deste, consolidar as identidades específicas de suas áreas de atuação segundo parâmetros de racionalidade científica. Buscamos destacar aspectos significativos da produção e desenvolvimento da pesquisa educacional e social desenvolvida no Centro, recuperando um conjunto de esforços relevantes tanto para a produção teórica quanto para a intervenção prática no campo da educação. Ao reconstituir o debate intelectual que envolveu essa experiência destacamos as relações entre educação, projeto nacional e legitimidade científica. Nesse contexto, a questão da identidade do campo educacional se evidencia por meio da reconstituição de sua história, da atuação de seus agentes e do conjunto de realizações teóricas e práticas que fazem parte de seu processo de (re)elaboração.

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