Produção Científica sobre o Educador

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Monografias e Teses


ALMEIDA, Stela Borges. Escola Parque: paradigma escolar - 1947/51. Salvador: UFBa, 1988. (Dissertação de Mestrado). 156p.
Analisa a Escola Parque - criada por Anísio Teixeira na Bahia - como modelo de práxis pedagógica de seu criador e de uma época de profunda transformação social e econômica, inviável para os tempos atuais.
BARREIRA, Luiz Carlos. O dependentismo e o desenvolvimento na reflexão de Anísio Teixeira sobre a educação escolar brasileira. São Paulo: PUC, 1989. (Dissertação de Mestrado). 230p.
Analisa as concepções dependentistas e desenvolvimentistas da educação sobre o seu papel no processo de reconstrução da sociedade brasileira durante a década de 50. Observou-se que a burguesia utilizou-se, para a construção de sua hegemonia, do modelo de escola pública formulada por Anísio Teixeira.
ESQUINSANI, Rosimar Serena Siqueira. O público e o provado em educação: o caso Anísio Teixeira e a igreja católica no Rio Grande do Sul. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2000. (Dissertação de Mestrado).
Procura desvelar os discursos que conduziram o debate educacional e ideológico brasileiro nos últimos anos da década de 1950, por ocasião das discussões para a elaboração da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a partir do episódio que ficou conhecido como o “caso Anísio Teixeira”. Esse foi protagonizado pelo arcebispo de Porto Alegre, dom Vicente Scherer, que se lançou em campanha contra as idéias do educador baiano, através do Memorial dos Bispos Gaúchos em uma posição de proeminência nas discussões nacionais durante o ano de 1958. Tendo por referência os conceitos de ideologia, de público e de privado e sua vinculação com a educação, buscou-se construir uma interpretação dos fatos com base, principalmente, em pesquisa documental acerca do pensamento e dos pronunciamentos dos protagonistas. A estreita vinculação do público com o estatal fazia com que a expansão da escola pública representasse a afirmação do poder do Estado no campo educacional e a restrição do poder da Igreja nesse domínio, o qual detivera durante quatrocentos anos, gerenciando escolas particulares e normatizando, mesmo que indiretamente, princípios educacionais. O estudo demonstra que, ao centrar-se o debate ideologicamente na discussão de pessoas que exerciam cargos de direção na educação em nível nacional, como Anísio Teixeira, atacado pelo seu suposto envolvimento com o comunismo, desviou-se o foco da questão de fundo, isto é, a responsabilidade sobre o financiamento do ensino. Era preciso denunciar, alardear, polemizar, pois o momento assim o exigia: o que estava em jogo era o poder de “pressão” sobre a sociedade civil e política a fim de garantir espaços legais na futura LDB a dois projetos que entravam em disputa: o da educação particular, liderado pela Igreja Católica, e o projeto de garantia da escola pública representado por Anísio Teixeira, que vinha ao encontro do processo de modernização da sociedade brasileira.
GUIMARÃES, Manoel. Educação e modernidade: o projeto educacional de Anísio Teixeira. Rio de Janeiro: PUC/Departamento de Filosofia, 1982. (Dissertação de Mestrado). 152p.
A análise da produção intelectual de Anísio Teixeira revela um importante projeto político-cultural a ser viabilizado pela via da educação. Partindo da identificação de uma questão, a problemática da modernidade, por nós considerada como chave no interior das reflexões deste educador, buscamos caracterizar os pressupostos que fundamentam seu projeto educacional. O trabalho discute ainda, dadas as condições da sociedade brasileira, a possibilidade de viabilização deste projeto, tributário do movimento renovador iniciado com os escolanovistas na década de 20.

JUSTINIANO, Leonildes. Sobre o perfil pedagógico de Anísio Teixeira: ensaio avaliatório de sua contribuição à educação do Brasil. Rio de Janeiro: IESAE/FGV, 1976 (Dissertação de Mestrado). 90 p.
Propõe-se a avaliar a contribuição das idéias e realizações práticas de Anísio Teixeira à educação brasileira, desde1924 até os nossos dias, sob a forma de um ensaio. Destaca dez conceitos entre as idéias do educador, liderados por democracia, privilegiando, para isso, a análise de fontes bibliográficas primárias e três inquéritos. Afirma que Anísio Teixeira deve ser considerado a mais expressiva personalidade da pedagogia brasileira.

LOBO, Yolanda Lima. A construção e definição de políticas de pós-graduação em educação no Brasil: a contribuição de Anísio Teixeira e de Newton Sucupira. Rio de Janeiro: PUC, 1991. (Tese de Doutorado). 214p.
Reconstrução da matriz social, política e econômica que viabilizou a criação dos cursos de pós-graduação no Brasil e, em particular, a pós-graduação em educação, como exigência do processo de desenvolvimento econômico a partir dos anos 50. Nesse sentido, destaca o papel dos educadores Anísio Teixeira e Newton Sucupira na construção e definição das políticas para esse grau de ensino. A construção do primeiro dá-se no contexto do nacional-desenvolvimentismo, quando ele define uma política de reconstrução educacional. Já o professor Sucupira define uma política de renovação pedagógica, de acordo com o modelo autoritário-burocrático.

MENDONÇA, Ana Waleska Pollo Campos. Universidade e formação de professores-uma perspectiva integradora: a Universidade de Educação de Anísio Teixeira. Rio de Janeiro: PUC/Departamento de Educação, 1993. (Tese de Doutorado).
Discute a experiência da Universidade do Distrito Federal [UDF], criada por Anísio Teixeira e que funcionou no Rio de Janeiro de 1935 a 1939. Analisa essa experiência universitária no contexto do pensamento de Anísio e no âmbito da Reforma de Ensino promovida por este educador no Distrito Federal, entre 1932 e 1935. Sustenta que a UDF foi a culminância de um processo que se iniciou com a "transformação ampliativa" da antiga Escola Normal do Rio de Janeiro em Instituto, constituindo-se, de fato, em uma "Universidade de Educação". Confronta a concepção de universidade que informou esta experiência com a concepção da Universidade do Brasil, instituída em 1939 por iniciativa de Gustavo Capanema, então Ministro da Educação, evidenciando a verdadeira colisão que se deu entre os dois projetos, que se vinculavam a diferentes propostas de reconstrução nacional no âmbito das quais a educação - e, especificamente a formação das elites - ocupava uma posição absolutamente central.

NUNES, Clarice. Anísio Teixeira: a poesia da ação. Rio de Janeiro: Puc/Departamento de Educação, 1991. (Tese de Doutorado). 2 v.
A questão central desta tese é a construção da identidade do educador. A problematização da biografia de Anísio Teixeira, num período crucial da sua trajetória (1900-1935), levou à análise de como este educador forjou sua opção pela educação na elaboração da própria identidade subjetiva. O foco sobre o sujeito singular acarretou a redescoberta do sujeito coletivo e abriu a possibilidade de uma leitura de Reforma da Instrução Pública no Distrito Federal, por ele conduzida entre 1931 e 1935, sob o enfoque da estruturação de um campo de identificação dos educadores profissionais. A reavaliação do papel de Anísio como intelectual na complexa batalha pela democratização da cultura (nas décadas de 20 e 30) aponta, neste trabalho, a importância de uma perspectiva metodológica capaz de desvendar a rede de saberes e poderes que tece a cidade moderna e constitui um campo de possibilidades, em parte criado pela reforma, mas que largamente a ultrapassou.

NUNES, João Roberto Oliveira. Administração Pedro Ernesto e a Questão Educacional (1931-1936). Rio de Janeiro: UERJ/IFCH, 2001. (Dissertação de Mestrado). 227p.
O objetivo desta dissertação é analisar a visão e a prática social que possuiu a administração Pedro Ernesto na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1931 e 1936 no tocante a questão educacional, atingindo prioritariamente as camadas urbanas mais pobres, considerando a educação um instrumento básico para a elevação política e social da população e para o progresso da sociedade como um todo. Este projeto foi conduzido pelo intelectual e um dos mais destacados integrantes do Movimento da Escola Nova, Anísio Teixeira. Mostrar-se-á ainda no presente estudo, o confronto entre projeto de Anísio Teixeira da escola nova e a defesa por parte da Igreja Católica da pedagogia tradicional e dogmática. Será evidente o antagonismo que se delineava entre a política educacional que vinha sendo implementada no Rio de Janeiro na gestão Pedro Ernesto e a política que surgia a partir das medidas na legislação educacional que o governo federal realizava acoplado a um projeto de poder nitidamente uniformizador e autoritário, aliançado com a Igreja Católica.

SAAVEDRA, Silvia Maria Galliac. Passos e descompassos de uma instituição de pesquisa educacional no Brasil: a realidade do INEP. Brasília: UnB/Faculdade de Educação, 1988. (Dissertação de Mestrado). 270p.
Apresenta uma análise significativa da história do INEP, no período de 1937 a 1984, a partir da perspectiva de relevância e efetividade de suas ações na área da educação, em particular, no âmbito da pesquisa educacional no Brasil. Para a reconstituição da história do Instituto, analisa fatos de cunho político e administrativo que influenciaram as mudanças ocorridas em sua filosofia de trabalho e funcionamento, que em alguns momentos foram decisivos para seu prestígio ou desvio de sua finalidade social e política. A interpretação dos fatos mostrou que as oscilações políticas foram a grande tônica no arrefecimento do prestígio e do dinamismo do órgão, no qual a descontinuidade administrativa, os bloqueios financeiros, o patrulhamento político-ideológico e a burocratização delineram uma feição diferente da que havia sido sua característica no período inicial e na fase de abertura política na década de 50. Conclui com uma reflexão sobre as possibilidades do INEP voltar a ser, na realidade atual, uma instituição cujas ações possam ser efetivas para o desenvolvimento da pesquisa educacional no País.

TEDESCHI FILHO, Armando. Descentralização da educação no Brasil: uma abordagem histórica, com enfoque em Anísio Teixeira. Bragança Paulista: Universidade São Francisco, 2002. (Dissertação de Mestrado). 94p.
Este trabalho tem por objetivo fazer um resgate histórico do processo de descentralização da educação no Brasil, identificando suas motivações recentes e também todo o contexto em que se deu a discussão no passado, principalmente nos anos 20 e 30, quando vários autores das mais diversas correntes ideológicas vão debater a questão. O trabalho tem como referência, o educador baiano Anísio Teixeira, ardoroso defensor da descentralização da educação no Brasil, verificando as transformações que ocorrerão na sua concepção de descentralização dos anos 20 e 30 para os anos 40 e 50. Anísio é o protótipo do educador liberal radical que vê frustradas as suas tentativas de reformar a educação no Brasil, devido principalmente ao contexto adverso nas duas ocasiões em que acirrou sua militância em prol da educação no país (anos 20 e 30 e anos 50 e 60).
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TORLINI, Ignez Martins. In search of elementary education: the case of Brazil. London: Institute of Education/University of London, 1997. (Tese de Doutorado).
Faz uma análise da relação do Estado com a educação fundamental em seis décadas (1930-1992).

VIVEIROS DE CASTRO, Léa Maria Sussekind. Uma escola de professores: formação de docentes na reforma Anísio Teixeira. Rio de Janeiro: PUC/ Departamento de Educação, 1986. (Dissertação de Mestrado). 98p.
Descreve e analisa a proposta de formação de professores feita por Anísio Teixeira durante sua gestão como Diretor Geral de Instrução Pública do Distrito Federal, de 1931 a 1935, à luz dos impasses atuais da escola pública primária diante do problema crucial da qualidade de ensino ministrado. Privilegia a análise de fontes primárias, sobretudo do material pertencente ao Arquivos Anísio Teixeira, Lourenço Filho e de artigos e livros escritos por estes autores, confrontando as informações aí obtidas com outras, recolhidas em revistas e depoimentos orais. Conclui sugerindo que a proposta de formação de professores, que integra a reforma global da educação realizada por Anísio Teixeira no Distrito Federal, teria sido a primeira iniciativa brasileira séria visando proporcionar ao magistério primário uma formação sólida e bem planejada.

XAVIER, Libânia Nacif. O Brasil como laboratório: Educação e Ciências Sociais no Projeto do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais - CBPE/INEP/MEC (1950-1960). Rio de Janeiro: PUC/Departamento de Educação, 1999. (Tese de Doutorado). 238 p.
O trabalho examina a dinâmica institucional do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) instituição criada em 1956, sob a liderança de Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Partimos do pressuposto de que o CBPE funcionou como núcleo de atuação de educadores e cientistas sociais interessados em estruturar um campo cultural no país e, dentro deste, consolidar as identidades específicas de suas áreas de atuação segundo parâmetros de racionalidade científica. Buscamos destacar aspectos significativos da produção e desenvolvimento da pesquisa educacional e social desenvolvida no Centro, recuperando um conjunto de esforços relevantes tanto para a produção teórica quanto para a intervenção prática no campo da educação. Ao reconstituir o debate intelectual que envolveu essa experiência destacamos as relações entre educação, projeto nacional e legitimidade científica. Nesse contexto, a questão da identidade do campo educacional se evidencia por meio da reconstituição de sua história, da atuação de seus agentes e do conjunto de realizações teóricas e práticas que fazem parte de seu processo de (re)elaboração.

XAVIER, Libânia Nacif. Para além do campo educacional: um estudo sobre o Manifesto dos Pioneiros da educação nova. Rio de Janeiro: PUC/Departamento de Educação, 1993. (Dissertação de Mestrado). 88 p.
Analisa o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), considerando-o um documento emblemático das representações e valores de certo grupo de educadores brasileiros. Interpreta as representações do presente, do passado e do futuro que os signatários expressavam em seu documento. Salienta que o manifesto teria sido a produção coletiva de educadores irmanados pelos anseios de rompimento com o passado colonial brasileiro, com indisciplina mental que caracterizaria o País, e ainda por um idêntico esforço, experimentando existencialmente como uma missão, de racionalizar e modernizar o País, conduzindo-o a um futuro ideal em que o progresso balizado pelo avanço da ciência o elevaria ao estatuto de nação civilizada.

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