Produção Científica do Educador

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Trabalhos de Congressos


TEIXEIRA, Anísio. Centros de treinamento de professores primários. In: Conferência sobre Educação e Desenvolvimento Econômico e Social na América Latina. Santiago do Chile, 5-19 mar. 1962. Santiago, 1962. 8p.
Sugere a criação de 40 centros de treinamento destinados aos que tenham concluído os estudos de segundo nível ou desejam devotar-se ao magistério. Receberiam esses centros grupos de estagiários internos que aí treinariam e estudariam as artes e as técnicas do magistério infantil, primário e médio. Justifica essa iniciativa a ser levada a cabo pelo governo federal na sua obra de assistência técnica aos estados, detalhando as características desses estabelecimentos de formação profissional e mostrando que tal empreendimento mereceria receber auxílio internacional.
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TEIXEIRA, Anísio. Ciência e arte de educar. In: Seminário Interestadual de Professores, 1. São Paulo, jan. 1957. São Paulo: Centro Regional de SP, 1957. 18p.
Considera que não existe um conhecimento autônomo de educação, mas é autônoma ela própria, como autônomas são as artes e, sobretudo, as belas artes, uma delas podendo ser a educação. Assinala que a originalidade dos Centros Regionais de Pesquisas Educacionais, está em sublinhar especialmente essa nova relação entre cientista social e o educador. Os trabalhadores das ciências especiais (psicologia, antropologia, sociologia) buscarão no campo da prática escolar os seus problemas, baseando-se o educador nessas investigações para resolver as questões educacionais.
Obs: Trabalho publicado no periódico Educação e Ciências Sociais, v.2, n.5, ago. 1957, p.5-22.

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TEIXEIRA, Anísio. A Escola Parque da Bahia. In: Conferência Nacional de Educação, 3. Salvador, abr. 1967.
Anísio Teixeira recorda sua vida como educador e administrador público. Relata que em 1947, sendo Secretário de Educação de Estado, conseguiu prioridade para o projeto do primeiro Centro Educacional Primário - Centro Educacional Carneiro Ribeiro, em Salvador. Expõe o plano de funcionamento das escolas-classe e da escola-parque, comentando os horários, atividades desenvolvidas e movimentação dos alunos e, ainda, os objetivos do programa. Lembra que em 1947 ficaram concluídas três das quatro escolas-classe e, posteriormente, com a ajuda do INEP, se construiu o pavilhão de trabalho. Só muito lentamente, a seguir, se construíram os demais prédios. Exalta o trabalho em desenvolvimento, acrescentando que não houve auxílio nem assistência técnica estrangeira de qualquer espécie. Fala do INEP e da constituição do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais e de cinco centros regionais de pesquisas no país.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.47, n.106, abr./jun.1967. p.246-253.

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TEIXEIRA, Anísio. A escola pública universal e gratuita. In: Congresso Estadual de Educação, 1. Ribeirão Preto, set. 1956. São Paulo, 1956. 45p.
Assinala a coincidência de temas das mais recentes conferências de educação que se dedicaram ao problema do ensino primário e onde se defendeu a idéia de uma escola primária eficiente e adequada para todos, uma escola de 6 anos e dias letivos completos. Mostra a evolução da idéia de educação universal desde o século XIX e analisa as causas da ausência de vigor de nossa escola pública. Expõe um plano de medidas a serem adotadas para fortalecer a escola primária e dotá-la dos recursos necessários, a fim de torná-la realmente a base do nosso sistema educacional.
Obs: Trabalho de congresso publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.26, n.64, out./dez. 1956. p.3-27.

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TEIXEIRA, Anísio. Mestres de amanhã. In: Conferência do Conselho Internacional de Educação para o Ensino. Rio de Janeiro, ago. 1963.
Examina em face das condições e das situações de hoje, o que poderá ser o mestre de amanhã. Ressalta a crise que atinge, os aludidos mestres, em face da civilização industrial, que determina o desenvolvimento da tecnologia e a extrema complexidade conseqüente da sociedade moderna. Considera o mestre de amanhã uma espécie de jornalista, um popularizador das ciências, um pouco de autor de enciclopédias e livros de referências e, ao mesmo tempo, treinado para ensinar as disciplinas do pensamento científico, matemático, experimental, biológico e do pensamento das ciências sociais. Afirma que o desafio moderno é conseguir que todos os homens adquiram a disciplina intelectual do pensamento e estudo que no passado conseguimos dar aos poucos especialistas dotados para essa vida intelectual.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.40, n.92, out./dez. 1963. p.10-19.

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TEIXEIRA, Anísio. O problema de formação do magistério. In: Conferência Nacional de Educação, 3. Salvador, 24-29 abr. 1967. Rio de Janeiro: INEP, 1967. 12p.
Disserta sobre a dualidade do sistema educacional como conseqüência da dualidade social brasileira dos últimos 50 anos; sobre a reforma do ensino primário e sua expansão; sobre a importância de formação do magistério impulsionando a criação de Faculdades de Filosofia para enfrentar a diversificação dos sistemas escolares.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.46, n.104, out./dez. 1966. p. 278-287.

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TEIXEIRA, Anísio. Os processos democráticos da educação nos diversos graus do ensino e na vida extra-escolar. In: Conferência Nacional de Educação, 12. Salvador, 1-9 jul. 1956. Rio de Janeiro, 1956. 22p.
Estuda o processo democrático da educação, como doutrina e orientação para todas as atividades escolares nos diversos níveis. Parte do postulado fundamental da democracia, o de que todos os homens são educáveis. Deste postulado decorre uma política educacional, que consiste em favorecer a educação para todos os membros da comunidade.
Mostra em que consiste a educação como processo democrático, e como a escola pode ser a fonte de vida democrática da sociedade.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.25, n.62, abr./jun. 1956. p.3-16.

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TEIXEIRA, Anísio. Padrões brasileiros de educação [escolar] e cultural. In: Conferência do Ministério de Educação e Cultura, Rio de Janeiro, 1954. Rio de Janeiro: MEC, 1954.
Afirma que sendo a educação um fenômeno social, as instituições educativas são instrumentos da transmissão da cultura, sua consolidação e sua renovação. Depois da renovação da escrita, a escola passou a ser uma instituição de preparação do "letrado", graças ao cultivo das faculdades intelectuais pelo ensino de ler, escrever e contar. Esse tipo de escola dominou o Ocidente até o século XX, em substituição da "educação de participação" na sociedade. A idéia de educação popular também veio crescendo, a princípio graças à alfabetização geral do povo e só na década de 20 e 30 é que os educadores procuraram uma educação que harmonizasse o desenvolvimento físico e mental. Analisa a situação da educação no três graus e defende a descentralização da educação e a sua distribuição nos planos primário, médio e superior - pelos poderes municipal, estadual e federal, a fim de que possa ela exercer-se plenamente em benefício da integração do homem na sociedade.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.22, n.55, jul./set. 1954. p.3-22.

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TEIXEIRA, Anísio. Plano e finanças da educação. In: Encontro dos Representantes dos Conselhos Estaduais e Conselho Federal de Educação, 1.
Palestra proferida no Primeiro Encontro dos Representantes dos Conselhos Estaduais com o Conselho Federal de Educação, na qual ressalta em extensão a importância com que os serviços educativos devem ser considerados em uma sociedade. Procede a uma análise apreciativa do Plano Nacional de Educação em face da Lei de Diretrizes e Bases, tendo em vista a ação articulada da União com os Estados e Municípios para a efetivação e o êxito do planejamento e do financiamento da educação. Chama atenção, especialmente, para o problema do prédio escolar como condição prioritária aos planos de extensão escolar em nosso país.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.41, n.93, jan./mar. 1964. p.6-16.

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TEIXEIRA, Anísio. Que é administração escolar? In: Simpósio Brasileiro de Administração Escolar, 1. São Paulo, fev. 1961. São Paulo: USP, 1961.
Afirma que a preparação do administrador escolar se torna mais necessária do que nunca diante dos altos níveis atingidos aceleradamente, sem estágios intermediários, pela civilização. Assegura que a administração permitirá organizar o ensino em rápido desenvolvimento e criar a consciência profissional necessária. Hoje, num grande sistema escolar com a complexidade moderna, a escola terá de depender do administrador e de seus auxiliares altamente especializados, que elaboram especificamente todo o conjunto de ensinamentos e de experiências, que antigamente constituía o saber do próprio professor, então figura principal da escola, pequena e reduzida. Da célula da classe, onde está o professor realizando a obra completa da educação, saem as três grandes especialidades da administração escolar: o administrador da escola, o supervisor do ensino e o orientador dos alunos.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.36, n.84, 1961. p.84-89.

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TEIXEIRA, Anísio. A revolução dos nossos tempos. In: Congresso Nacional dos Estudantes, 12. Salvador, 1949. Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1949. 17p.
Discurso pronunciado no XII Congresso Nacional de Estudantes, na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1949. Comenta a revolução social em curso no século XX, concentrando-se em seus aspectos políticos e nos desafios particulares que o País deveria enfrentar. Considera as 3 grandes tendências da revolução social em curso, a derrota, na última grande guerra, de sua forma totalitária, e as vantagens e desvantagens das modalidades oriental e ocidental em que se dividiu a revolução democrática de nossos tempos. Afirma que o país já teria feito sua opção em favor dos métodos moderados e pacíficos do ocidente e que cumpriria cuidar da unidade de ação no direcionamento da revolução em curso.
Obs: Neste folheto há um post-scriptum ao discurso em que o Autor responde às críticas do redator do jornal "A Tarde", de Salvador, no qual o discurso foi também publicado e comentado.

TEIXEIRA, Anísio. Sobre o problema de como financiar a educação do povo brasileiro. In: Congresso Brasileiro de Educação, 11. Curitiba, jan. 1954.
Focaliza os delineamentos preliminares e mais gerais do problema, com elementos de análise demográfica, estatística e comparativa, incluindo os econômicos e sociais. Critica a delimitação constitucional dos recursos previstos em porcentagens de receita da União, dos Estados e dos Municípios e expõe um plano para conseguir a aplicação mais adequada desses recursos pela instalação de um mecanismo de financiamento do nosso sistema escolar, transformando-os em fundos de educação, com administração especial autônoma exercida no âmbito federal, através do MEC. As escolas passariam a ser municipais, custeadas pelos recursos dos municípios com ajuda do Estado e governo federal e mais tarde expandir-se à escola secundária e superior. Com tal orientação ter-se-ia, não só a possibilidade de levar a educação a todas as crianças brasileiras, como uma unidade orgânica sobremaneira desejável.
Obs:Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.20, n.52, 1953. p.27-42.

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TEIXEIRA. Anísio. Sugestões para o planejamento educacional nos Territórios. In: Simpósio de Ensino nos Territórios. Rio de Janeiro, ago. 1966. Rio de Janeiro: MEC, 1966. 8p.
Analisa que progresso e educação estão intimamente ligados, supondo um processo intencional, sistemático, eficiente de cada indivíduo. Tudo isso requer, porém, planejamento social e, mais diretamente, de educação escolar no que se refere ao treinamento e redistribuição dos indivíduos nas diferentes atividades. Os territórios, dependentes econômica e socialmente do Governo Federal, necessitam de planejamento no que se refere à constituição dos serviços de saúde, educação, trabalho, transportes etc. Estes serviços teriam um setor de comunicação e informação, além de biblioteca, sala de aula a cargo do professor local que poderá acumular outras funções, atendendo simultaneamente adultos e crianças. Recomenda ainda a descentralização das escolas com sistemas autônomos em cada município, a concessão de bolsas de estudo, estabelecendo compromissos para os beneficiados, em vez de uma prematura criação de estabelecimentos de ensino superior.

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