Produção Científica sobre o Educador

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Artigos de Periódicos

ASSMAR, Sylvia Ganem. Governo restaura casa onde nasceu Anísio Teixeira. Tema Livre. Salvador, Secretaria da Educação do Estado da Bahia/IAT-Centro de Aperfeiçoamento de Professores, v.3, n.15, mar. 1998. p.3.
Relata detalhes da inauguração da Casa Anísio Teixeira, em 14 de fevereiro de 1998, citando as personalidades presentes, entre elas o governador Paulo Souto, o presidente do Congresso Nacional, Antônio Carlos Magalhães, o Ministro de Assuntos Estratégicos, Ronaldo Sardenberg, o prefeito de Caetité, Dácio Oliveira, o prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy, o Secretário de Cultura e Turismo, Paulo Gaudenzi, os deputados federais Luís Eduardo Magalhães e Márcio Oliveira, familiares do educador. Ressalta a emoção daqueles que participaram desta homenagem ao educador caetitense e a contribuição da Casa na promoção da educação, da cultura e na valorização da memória da cidade.
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BENATHAR, Roberto Levy. Lugar e posição de Anísio Spínola Teixeira na pedagogia brasileira. Ciência e Cultura. Rio de Janeiro, v.33, n.12, dez. 1981. p.1662-1665.
Descreve a contribuição de Anísio Teixeira para a educação pública brasileira. Relata um breve histórico da vida do educador e enumera as instituições e personalidades que contribuíram na sua formação.
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BOAVENTURA, Edivaldo M. Anísio Teixeira e a autonomia da educação baiana. Revista da Bahia. Salvador, v.32, n.31, jul. 2000. p.70-83.
Reflete sobre a contribuição do educador para a autonomia da educação baiana. Faz um breve histórico do sistema educacional da Bahia, da vida pública de Anísio e sua luta a favor da descentralização do ensino.
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BOAVENTURA, Edivaldo M. O Anísio Teixeira que eu conheci. Revista da FAEEBA. Salvador, n.5, Seção Depoimento, jan./jun. 1996. p.5-16.
Divulga as cartas de Anísio Teixeira endereçadas a ele, em 1968, 1969 e 1970, e relata os encontros e trocas de idéias que manteve com o educador, de modo a oferecer sua contribuição ao patrimônio de documentos sobre sua vida e obra. Destaca, entre outros momentos, a visita que fez ao escritório de Anísio Teixeira, em 1968, que deu ensejo a um diálogo de ambos a respeito, sobretudo, da Didática no Ensino Superior, tema que E. Boaventura teria a oportunidade de aprofundar em seu doutorado em Penn State. Recorda a discussão que manteve com o educador sobre o curso de Didática no Ensino Superior, ao qual Anísio Teixeira declarava-se contrário; os diálogos sobre o racionalismo francês versus o empirismo anglo-saxônio, motivados pelo livro de Boaventura, Ordenamento das idéias, e pela inclinação de seu autor pela lógica cartesiana, em contraste com o empirismo e pragmatismo de Anísio; e ainda as conversas de ambos a respeito de uma necessária reforma das universidades.
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BOMENY, Helena. Novos talentos, vícios antigos: os renovadores e a política educacional. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v.6, n.11, 1993. p.24-39.
Examina propostas liberais e autoritárias para a educação brasileira nas primeiras décadas de nosso século, dedicando-se especialmente às propostas de Anísio Teixeira e Francisco Campos. Descreve alguns dos debates característicos dos anos 20, avaliando em que medida alguns dos argumentos do discurso dos educadores liberais, associados à corrente da Escola Nova, poderiam ter, paradoxalmente, favorecido o surgimento de um sistema educativo centralizado e anti-liberal, tal como aquele efetivamente implantado no Brasil a partir de 1930.

CANDOTTI, Ennio. Propondo a criação do Fundo Anísio Teixeira de Divulgação Científica. Jornal da Ciência. Rio de Janeiro, v.14, n.442, ago. 2000. p.6.
Comenta a proposta de criação do Fundo Anísio Teixeira de Divulgação Científica, examinando alguns exemplos de instrumentos que permitam encontrar funanciadores.
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CARNEIRO, Newton. Comunicação do deputado Newton Carneiro. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, mar. 1958.
Comenta as críticas que foram dirigidas à política de educação no governo Juscelino Kubitschek, a propósito do último discurso do presidente. Afirma que não se pode culpar o Ministério da Educação e Cultura, nem o Diretor do INEP, pela suposta omissão do governo frente à crise educacional. Elogia o último livro de Anísio Teixeira, Educação não é privilégio, cujo conteúdo poderia servir, a seu ver, de base na definição dos rumos de uma necessária reforma educacional.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

DÓREA, Célia Rosângela Dantas. Anísio Teixeira e a arquitetura escolar: planejando escolas, construindo sonhos. Revista da FAEEBA. Salvador, n.13, jan./jun. 2000, p.151-160.
Com base na análise preliminar das políticas de edificações escolares implementadas pelo educador Anísio Teixeira (1900-1971), no Rio de Janeiro-DF (1931-1935) e na Bahia (1947-1951), este artigo visa caracterizar a organização do espaço escolar nesses dois períodos, buscando identificar os aspectos pedagógicos e arquitetônicos que permitem estabelecer aproxi-mações entre os “modelos” de escolas aí adota-dos.
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FERNANDES, Florestan. Anísio Teixeira e sua geração. Jornal do professor de primeiro grau. Brasília, v.4, n.16, 1989, p.4-5.
Saúda Anísio Teixeira e outros educadores de sua geração pelo empenho com que advogaram a causa de uma concepção burguesa da revolução educacional. Declara sua discordância em relação às propostas desses educadores, reconhecendo, contudo, a amplitude da visão de educação que possuíam, assim como os compromissos ideológicos e circunstâncias históricas que lhes desestimulavam a aposta radical na trasformação educacional "de baixo para cima". Enfatiza a importância da contribuição de Anísio Teixeira ao INEP, afirmando que o órgão transformou-se radicalmente na sua gestão. Avalia as polêmicas desencadeadas em torno da orientação democratizante e fortemente comprometida com as necessidades do ensino público, quando o educador encontrava-se à frente do INEP. Reflete sobre a necessidade de revisão constitucional e sobre o caráter incompleto da Constituição de 1988, assim como sobre as possibilidades atuais de transformação educacional.
Obs: O depoimento de Florestan Fernandes foi colhido por ocasião da realização do primeiro encontro da série "Memória viva da educação brasileira", em 12 de abril de 1989, no auditório do MEC, em Brasília.

FERNANDES TÁVORA. Comunicação do deputado Fernandes Távora. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, jul. 1958.
Lê o documento que o episcopado brasileiro endereçou à nação e que proclama a necessidade e a legitimidade da colaboração pacífica internacional; afirma que a intervenção estatal é responsável pela mediocridade de nossa escola secundária; condena amultiplicidade dos partidos, sem programas definidos e que acobertam interesses pessoais; e trata enfim dos problemas da família brasileira.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

FIALHO, Nadia. Anísio Teixeira palavra e luz. Revista da Bahia. Salvador, v.32, n.31, jul. 2000. p.38-53.
Homenagem ao educador pelo centenário de seu nascimento, relembrando sua trajetória intelectual, acadêmica e política.
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FONSECA E SILVA. Comunicação do deputado Fonseca e Silva. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, dez. 1956.
Resposta do Deputado Fonseca e Silva ao pronunciamento do Deputado Luiz Vianna, em 29 de novembro de 1956, em que este leu uma carta do Ministro da Educação Clóvis Salgado, dirigida a Fonseca e Silva. Este reafirma suas discordâncias em relação ao pensamento de Anísio Teixeira, bem como adverte para os prováveis malefícios da permanência do educador baiano em um órgão de responsabilidade da administração federal no setor da educação.
Localização do documento:Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

FONSECA E SILVA. Comunicação do deputado Fonseca e Silva. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, fev. 1957.
Reproduz as advertências dirigidas ao Ministro da Educação e Cultura pelo deputado católico Fonseca e Silva que critica a incorporação da antiga divisão do ensino primário ao INEP, um órgão eminentemente de pesquiasa, o aumento de poder deste órgão e de seu Diretor Anísio Teixeira, a atuação do MEC no que tange ao problema do analfabetismo e encerra seu pronunciamento procurando demonstrar, através de um gráfico que a causa da deficiência do ensino primário no Brasil seria um problema estritamente financeiro.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

FONSECA E SILVA. Comunicação do deputado Fonseca e Silva. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, abr. 1957.
Responde a uma exposição endereçada ao jornal católico de Belo Horizonte, O Diário, pela Associação Brasileira de Educação, em que alguns representantes desta instituição criticam o conteúdo das entrevistas, concedidas pelo deputado Fonseca e Silva àquele jornal, em que acusa a orientação materialista da pedagogia prevalecente no Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos e a afinidade filosófica existente entre o sociologismo de John Dewey e as teses fundamentais do marxismo.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

FONSECA E SILVA. Comunicação do deputado Fonseca e Silva. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, ago. 1957.
Réplica a um texto de autoria do prof. Anísio Teixeira, publicado em anexo no livro Educação não é privilégio, e a um documento de responsabilidade da Associação Brasileira de Educação, ambos respondendo indiretamente às acusações proferidas pelo deputado Fonseca e Silva em um Memorial enderaçado ao Ministro da Educação eCultura, Clóvis Salgado, através da tribuna da Câmara. Afirma que não poderia furtar-se de apresentar uma réplica, pois desse modo estariam em jogo os alicerces cristãos que sempre presidiram as bases e diretrizes do sistema educacional brasileiro, então atingidos subrepticiamente pelo ardoroso discípulo de John Dewey, o prof. Anísio Teixeira.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

FONSECA E SILVA. Discurso do Deputado Fonseca e Silva. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, nov. 1957.
Elogia o editorial do jornal O Globo, de 23 nov. 1957, intitulado Educação e orçamentos públicos e dedica-se ao exame deste tema.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

FONSECA E SILVA. Comunicação do deputado Fonseca e Silva. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, ago. 1958.
Recorda alguns lances da polêmica envolvendo os bispos gaúchos, certas altas autoridades eclesiásticas, ele próprio e os educadores escolanovistas. Reporta-se às origens da campanha pela laicização do ensino, ou seja, o movimento dos pioneiros da educação nova. Refere-se ao memorial apresentado por ele próprio, em novembro de 1956, ao Ministro da Educação e Cultura, advertindo-o para a existência de um grupo poderoso empenhado em promover o laicismo do ensino e o materialismo da vida, liderado pelo prof. Anísio Teixeira, então Diretor do INEP. Procura esclarecer os mal-entendidos provocados por este seu pronunciamento e menciona as figuras que o apoiaram e endossaram suas advertências. Lê a declaração dos Cardeais, Arcebispos e Bispos do Brasil, divulgada em 11 de julho de 1958, em Goiânia, a respeito da posição da Igreja sobre a orientação da política educacional no país.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

FREITAS, Kátia Siqueira de. Quem foi Anísio Teixeira? Revista da Bahia. Salvador, v.32, n.31, jul. 2000. p.84-90.
Saúda Anísio Teixeira pelo empenho com que advogou a causa da educação. Cita e analisa alguns textos do educador.
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FREITAS, Marcos Cezar de. As metáforas de Anísio Teixeira. Veredas. Rio de Janeiro, v.5, n.56, ago. 2000. p.26-28.
Comenta sobre o grande educador, mestre de todos os mestres, introdutor da Escola Nova no Brasil e da idéia de uma educação livre, laica e pública. No centenário de seu nascimento, o mestre baiano é homenageado com livros e seminários em todo o país.
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GARCIA, Edília Coelho. Um século de mudanças. Editorial. Educação. Rio de Janeiro, v.32, n.101, abr./jul. 2000. p.4.
Comenta as mudanças que a ABE - Associação Brasileira de Educação tem passado, segue o mesmo idealismo do educador Anísio Teixeira. Analisa os dois manifestos que o educador foi signatário: "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" e "Mais Uma Vez Convocados".
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GHIRALDELLI JR., Paulo. A atualidade filosófica de Anísio Teixeira. Educação. Rio de Janeiro, v.32, n.101, abr./jul. 2000. p.23-27.
Analisa o pensamento de Anísio, então visto a partir de meados dos anos 70 como "escolanovista", "tecnicista", "americanista" e, pior que tudo isso, "liberal" - todas essas palavras que passaram a participar de uma "semântica de tempos de guerra" nos programas de pós-graduação e depois, também, em aulas de graduação.
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GICELLO, Roberto. Anísio Teixeira: um educador e a história. Jornal do professor de primeiro grau. Brasília, v.4, n.16, 1989. p.8.
Descreve e avalia a contribuição do educador Anísio Teixeira para a educação pública brasileira, relacionando-a a alguns eventos e movimentos históricos. Enumera as instuições e personalidades que contribuíram decisivamente na formação do educador, salientando a influência dos colégios jesuítas e dos estudos na Columbia University. Comenta a contribuição do educador como Inspetor Geral de Ensino na Bahia (1924-28), Diretor de Instrução Pública do Distrito Federal (1931-35), Secretário da Educação e Saúde da Bahia (1947-51), Diretor do INEP e Secretário-Geral da CAPES (1952-1964), na concepção e reitoria da Universidade de Brasília (1960-1964), no Conselho Federal de Educação (1966-1971), e como autor e tradutor de inúmeras obras fundamentais para a educação nacional.

INTEGRAÇÃO. Reverência a Anísio Teixeira. Integração. Guanambi, v.8, n.55, jul./ago. 2000. p.12-13.
A Bahia se curva em homenagem ao maior educador do Brasil. Em Caetité, o centenário de nascimento de Anísio Teixeira foi marcado por atos públicos e homenagens póstumas.
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LOURENÇO FILHO, M. B. e outros. Manifesto de 529 educadores. Educação e Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v.3, n.8, 1958. p.143-145.
Manifestação de apoio por parte de um grupo de educadores brasileiros às diretrizes da política educacional do então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, Anísio Teixeira, como contribuição à polêmica em curso acerca de seu pensamento educacional. Declaram os pontos de vista que compartilham com o diretor do INEP, como: a consciência dos desafios e graves responsabilidades do Estado para atender ao direito de educação pública para todos, previsto na Constituição; a defesa do direito à liberdade da iniciativa privada no campo educacional; a crença na educação como força estabilizadora da vida social e renovadora da vida democrática; a grave preocupação com o estado da educação brasileira e com as conseqüências políticas e sociais que poderiam advir da carência de escolas para a uma parcela substantiva de crianças em idade escolar.
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MADUREIRA DE PINHO, Péricles. Mestre Anísio: Homenagem a Anísio Teixeira. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.55, n.121, jan./mar. 1971. p.102-126.
Homenagem a Anísio Teixeira com a cronologia do educador e levantamento bibliográfico de sua produção intelectual, realizado, este, sob a coordenação da profa. Fidelina Santos, chefe do serviço de bibliografia do CBPE, em 1971. Dada as dimensões do material coligido, num total de 241 ítens, não foram incluídos o conjunto dos trabalhos publicados no exterior, bem como prefácios, traduções e estudos críticos do autor.

MADUREIRA DE PINHO, Demosthenes. Anísio Teixeira, um homem livre. Arte & Educação. Rio de Janeiro, 1971. p.16.
Necrológio de Anísio Teixeira que concentra-se na avaliação do perfil intelectual e moral do educador e na menção às obscuras e revoltantes incompreensões e perseguições que este sofreu em sua vida pública. Observa que as circunstâncias que cercaram a morte do educador e a série de hipóteses, as mais diversas e contraditórias, levantadas a respeito, como que confirmariam um provérbio, em que se diz que a morte tem a cor da vida. Revela que jamais se convenceu do ateísmo de Anísio Teixeira, parecendo-lhe apenas que este homem livre e independente, sem nenhuma subordinação de pensamento a seitas ou dogmas de qualquer espécie, havia simplesmente libertado-se das fórmulas exteriores e visíveis da fé, dando sempre, aliás, através de sua vida, um inequívoco testemunho cristão de pureza, justiça e coragem.
Obs: Necrológio originalmente publicado no Jornal do Brasil, em 17/3/1971.

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MARTINS, Octavio. Anísio Teixeira: grande expoente da educação brasileira. Forum Educacional. Rio de Janeiro, v.3, n.2, abr./jun. 1979. p.69-80.
Relata os principais tópicos de uma conferência em homenagem a Anísio Teixeira, pronunciada na Academia Brasileira de Educação, em 23 de outubro de 1977, por Hermes Lima. Apresenta alguns dados biográficos e assinala principalmente as idéias de Anísio Teixeira no campo educacional. Focaliza as críticas e oposições às suas idéias, acentuando que foi considerado um revolucionário por defender o ensino religioso facultativo fora do horário normal e participar do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova. Comenta sua atuação como administrador educacional, destacando suas atividades como diretor do INEP e do CBPE e como reitor da Universidade de Brasília. Afirma que o educador baiano foi e permanece sendo um injustiçado da educação brasileira.
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MARTINS, Octavio. Os exames de admissão na UnB nos primeiros anos de seu funcionamento. Forum Educacional. Rio de Janeiro, v.4, n.1, jan./mar. 1980. p.87-96.
Discute alguns aspectos dos exames vestibulares da Universidade de Brasília na primeira fase de seu funcionamento, sobretudo durante as gestões de Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, tais como: organização dos testes, classificação dos candidatos, provas de julgamento objetivo e de escolaridade, provas de redação, testes de avaliação da capacidade de visualização espacial. Faz uma comparação com os exames vestibulares realizados pela Cesgranrio, cujo sistema consiste na aplicação de provas idênticas a todos os candidatos, independente dos cursos que pretendem seguir. Afirma que estes vestibulares apresentam alguns dos aspectos que caracterizaram os primeiros exames de admissão aos cursos da Universidade de Brasília.
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MEDEIROS NETO. Discurso do deputado Medeiros Neto, proferido na sessão do dia 21 fev. 1957. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, fev. 1957.
Discute a situação do ensino superior no país e o problema de sua organização, tomando como ponto de partida de sua exposição a lei que organizou a Universidade do Brasil, em 1935, durante a gestão de Anísio Teixeira à frente da Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal. Assinala que esta constitui um modelo de universidade moderna. Enfatiza a urgente necessidade de criação de novas universidades e de uma legislação que contemple essa necessidade, valorizando-se a possibilidade da União, nas suas diversas frações federativas, de criá-las. O discurso recebe apartes dos deputados Fonseca e Silva e Aliomar Baleeiro.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

MENEZES NETO, Paulo Elpídio. Ensino superior no Brasil: análise e interpretação de sua evolução até 1969. Educação Brasileira. Brasília, v.11, n.23, 1989. p.117-121.
Resenha crítica da edição póstuma do livro de Anísio Teixeira, de mesmo título, permeada de breve análise de sua atuação política e da importância do tema "ensino superior" no conjunto de sua obra.

NUNES, Cassiano. Monteiro Lobato e Anísio Teixeira: o sonho da educação no Brasil. Leopoldianum. São Paulo, v.13, n.36, 1986. p.101-128.
Através da análise de vasta correspondência entre Anísio Teixeira e Monteiro Lobato - por um período compreendido entre 1928 e 1947 - o autor revela o caráter pedagógico comum existente entre suas obras. As cartas mostram preocupação com a educação, o desenvolvimento e a harmonia social no Brasil frente a sua situação política e econômica.

NUNES, Clarice. História da educação brasileira: novas abordagens de velhos objetos. Teoria & Educação. n.6, 1992. p.151-182.
Apresenta os resultados de sua pesquisa sobre as práticas escolares da cidade carioca nas décadas de 20 e 30 e algumas das questões metodológicas envolvidas em seu esforço de recriar a escola pública como objeto de estudo. Examina as transformações ocorridas nas práticas escolares, sobretudo durante a reforma da instrução pública no Distrito Federal, liderada por Anísio Teixeira, enfatizando seus reflexos intencionais sobre as práticas culturais fora dos muros da escola, bem como os desafios particulares que estas práticas apresentariam aos esforços racionalizadores e disciplinarizadores dos intelectuais-educadores da cidade. Enumera e analisa inúmeras iniciativas de forte conteúdo simbólico que teriam corporificado, então, uma espécie de pedagogia urbana, a qual visaria afetar as práticas públicas cotidianas, no esforço modernizador de propagação de valores tais como impessoalidade, eficiência e cooperação.
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NUNES. Clarice. Um mestre pela escola pública. Veredas. Rio de Janeiro, v.5, n.56, ago. 2000. p.28-29.
Apresenta dados biográficos e a vida pública do educador baiano. Assinala principalmente as idéias de Anísio Teixeira no campo educacional.
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OLIVEIRA E SILVA, Arlette Pinto. A presença do educador na ABE. Educação. Rio de Janeiro, v.32, n.101, abr./jul. 2000. p.12-17.
Relata o ingresso como sócio, em 15 de junho de 1931, do grande educador Anísio Teixeira, na ABE-Associação Brasileira de Educação. Comenta a participação e contribuição de Anísio na IV Conferência Nacional de Educação.
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OLIVEIRA, Hildérico Pinheiro de. Anísio Teixeira cem anos e o direito à educação. Revista da Bahia. Salvador, v.32, n.31, jul. 2000. p.92-104.
Faz um cronológico da vida do educador até chegar à figura do pensador, filósofo e administrador da educação, que foi Anísio Teixeira.
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PAGNI, Pedro Angelo. Educação: ciência ou arte? Educação. Rio de Janeiro, v.32, n.101, abr./jun. 2000. p.18-22.
Elucida as divergências suscitadas em relação à definição da educação enquanto objeto da ciência ou enquanto arte, que inauguraram uma discussão sobre os aspectos epistemológicos da pesquisa em educação no Brasil, retomando sinteticamente um dos pontos do possível diálogo entre Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira.
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PEREIRA, Itan. Grandes Educadores: Anísio Teixeira. Educação e Cultura. João Pessoa, v.4, n.13, abr./jun. 1984. p.56-57.
Enfatiza a presença de Anísio Teixeira no contexto educacional brasileiro e sua participação no movimento da Escola Nova.

PEREIRA, Nestor. Comunicação do deputado Nestor Pereira. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, mar. 1958.
Lê o discurso pronunciado pelo Arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, por ocasião da comemoração do 11o aniversário de sua sagração episcopal, ressaltando tratar-se de umas das personalidades mais conhecidas e marcantes da atualidade brasileira.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

PESQUISA FAPESP. Educador com visão ampla. Pesquisa Fapesp. Seção: Memórias. São Paulo, jun. 2000. p.6.
"Sou contra a educação como processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da polpulação em estado de analfabetismo e ignorância. Revolta-me saber que a metade da população brasileira não sabe ler e que, neste momento, mais de 7 milhões de crianças entre 7 e 14 anos nào têm escola." Começa assim um manifesto publicado pela imprensa nacional no dia 15 de abril de 1958, assinado pelo educador Anísio Teixeira, internacionalmente reconhecido, cujo entenário de nascimento se completa este ano. seminários e debates programados na Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul retomam até o final do ano as idéias e os ideais deste baiano de Caetité, formado em Direito na Universidade do Rio de Janeiro, que se tornou uma presença marcante em Educação e Ciência no Brasil durante quatro décadas. Nos anos 30, assinou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que divulgava as diretrizes de um programa de reconstrução educacional do País, e criou no então Distrito Federal uma rede municipal de ensino da escola primária à universidade. Ampliou as matrículas, fortaleceu a formação dos educadores e enriqueceu o dia-a-dia dos estudantes com atividades como o canto-coral e a radioescola. Durante o estado Novo, afastou-se da vida pública e, refugiado no sertão da Bahia, dedicou-se ao comércio de minérios. Em Salvador, como secretário de Educação e Saúde, crou em 1950 a Fundação para o Desenvolvimento da Ciência na Bahia, para desenvolver pesquisas, sobretudo as sociais, a longo prazo. Outra de suas obras começa a funcionar também em 1950: o Centro Popular de Educação Carneiro Ribeiro ou Escola Parque, em Salvador, com educação integral para as crianças, incluindo aulas de ofícios (marcenaria e sapataria, por exemplo) e de artes orientadas por artistas como Carybé e Mário Cravo. Ao lado do antropólogo mineiro Darcy Ribeiro, criou e dirigiu, nos primeiros tempos, a Universidade de Brasília (UnB), sempre preocupado com o ensino público em todos os níveis. "Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a escola pública", dizia. Anísio Teixeira transferiu-se para os Estados Unidos nos anos 60, retirado pelo regime militar do cargo de reitor da UnB. Faleceu a 11 de março de 1971 em condições nunca esclarecidas. Foi encontrado morto, com um hematoma no rosto, no poço de um elevador de um edifício do bairro de Botafogo, no rio de Janeiro.
Obs: Este texto reproduz a notícia na íntegra.

PRADO, Ricardo. O guerreiro da sala de aula. Nova Escola. São Paulo, v.15, n.133, jun./jul. 2000. p.30-31.
Homenagem ao centenário do nascimento de Anísio Teixeira destacando sua luta pela educação no Brasil.
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RIBEIRO, Darcy. Dr. Anísio. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, n.14, 1995. p.33-36.
O autor presta uma homenagem a Anísio Teixeira destacando sua inteligência e sua luta pela educação no Brasil. Faz um breve histórico da vida pública do educador dando ênfase à criação da Universidade de Brasília. Darcy refere-se a Anísio com "meu filósofo da educação".
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RIBEIRO, Darcy. Universidade de Brasília. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. v.36, n.83, jul./set. 1961. p.161-230.
Apresenta a proposta da Universidade de Brasília justificando seu caráter ambicioso pelo imperativo de dotar o país de uma universidade moderna, estruturada em novos moldes, e pela necessidade de que a nova Capital disponha de um assessoramento em todos os ramos do saber e exerça uma função integradora na cultura e no ensino superior.
Reproduz o pronunciamento de vários educadores sobre o projeto da UnB, originalmente publicado pela Revista Anhembi nos meses de maio, junho e julho de 1961.

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RIBEIRO, Wanderley. Anísio Teixeira educador nacional. Revista da Bahia. Salvador, v.32, n.31, jul. 2000. p.26-37.
Descreve a contribuição de Anísio Teixeira para a educação pública brasileira, relembrando pensamentos e lutas que contribuíram decisivamente na formação de seus ideais.
Texto Completo

ROCHA, João Augusto de Lima. Anísio Teixeira e a ciência no país. Jornal da Ciência. Rio de Janeiro, v.14, n.439, jul. 2000. p.12.
Comenta o centenário de Anísio Teixeira descrevendo parte da vida pública do educador, enfatizando sua participação na UnB e SBPC. Afirma que Anísio inspirou o debate em prol da C&T.
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ROCHA, Marlos B. Mendes da. Paradigmas do moderno em educação: Francisco Campos e Anísio Teixeira. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n.94, ago. 1995. p.34-42.
Confronta as concepções de moderno de Francisco Campos e Anísio Teixeira, considerando que as mesmas teriam marcado de diversas maneiras a institucionalidade educacional brasileira contemporânea. Argumenta que as instituições criadas por Campos, sob a inspiração da concepção particular de moderno adotada por este, impunham o enquadramento do outro, do não-moderno, desrespeitando a cultura daqueles com quem se propunham a interagir. Sustenta que a obra de Anísio Teixeira seria, por outro lado, a expressão de uma concepção de moderno que rejeitaria modelos educacionais e acentuaria a autonomia do fazer educativo. Enfatiza que a posição de Anísio suporia o reconhecimento da alteridade daquele que é incorporado ao processo educativo, recusando-se a lhe dirigir o destino e propondo-se somente a lhe abrir possibilidades.

SCHERER,Vicente, Arcebispo. Memorial dos bispos gaúchos ao Presidente da República sobre a Escola Pública Única. Vozes. Petrópolis, v.52, maio 1958. p.362-364.
Petição de providências ao Presidente da República para a cessação da política educacional adotada em certos órgãos governamentais, em especial da hostilidade anti-constitucional contra a liberdade de ensino, que seria praticada por parte do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) e da Campanha Nacional de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES). Manifestam repúdio ao fato de que esses órgãos de responsabilidade do Governo Federal estejam confiados à direção de Anísio Teixeira, que propugnaria abertamente a preparação da revolução socialista através da escola.
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SCHNEIDER, Elizer. Progresso e história da educação: uma releitura de Anísio Teixeira e Paul Monroe. Forum Educacional. Rio de Janeiro, v.10, n.3, jul./set. 1986. p.3-15.
Observa que certas correntes filosóficas reforçaram a valorização do progresso, expressamente a utilitarista, a pragmática, a materialista e a positivista. Considera que a história da educação é, em grande parte, um registro de críticas e modificações corretivas, relatando o progresso da teoria e da prática educativa. Faz uma análise das idéias de Anísio Teixeira, na sua obra Educação Progressiva, e de Paul Monroe, em seu manual sobre a história da educação. Salienta o otimismo liberal-progressista de Anísio Teixeira, o qual exerceu influência renovadora na filosofia e política educacional brasileira.
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SOUZA, Alírio Fernando Barbosa de. Anísio Teixeira e as dificuldades de renovação da educação superior no Brasil. Revista da Bahia. Salvador, v.32, n.31, jul. 2000. p.54-69.
Faz uma visão panorâmica do envolvimento do educador com a educação superior, enfatizando o espírito precursor de suas análises, o que as tornou para sempre atualizadas.
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TAVARES, Luiz Henrique Dias. Evolução educacional baiana: súmula até 1930. Arquivos da Universidade da Bahia. Salvador, v.6, 1961. p.197-208.
Faz um retrospecto histórico do desenvolvimento educacional na Bahia, desde o Brasil Colônia até a gestão de Anísio Teixeira na direção da instrução, ou seja, no período de 1924 a 1928.

TEIXEIRA, José Antonio. Anísio Teixeira: 100 anos de pensamento vivo. Educação. Rio de Janeiro, v.32, n.101, abr./jul. 2000. p.5-11.
Analisa a personalidade e a vida de Anísio com sua família e amigos. Comenta sua candidatura à Academia Brasileira de Letras e a importância das comemorações do centenário do educador, pois é momento de retomada do processo de discussão das idéias de Anísio Teixeira.
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TURIBA, Luis. O homem que sonhou a UnB. UnB revista. Brasília, jul. 2000.
Mais do que resgatar sua pulsante obra, o centenário do filósofo da educação no Brasil, professor Anísio Teixeira, projeta definitivamente todos os seus ensinamentos práticos e teóricos rumo ao século 21. Tudo o que ele pensou, escreveu, colocou em prática ou fez tentativas nesse sentido continua vivo, pulsando, clamando por mais e novas chances de aplicação no processo educacional brasileiro. No seu caso, não é próprio conjugar o verbo no passado. Anísio não foi - ele é e será. E o Brasil ainda precisa muito da inteligência do homem que sonhou a UnB.
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TV ESCOLA. Um mestre do progresso. TV Escola. Seção: Histórias da Educação. Brasília, n.19, maio/jun. 2000. p.38-39.
Faz um breve histórico da vida pública do educador e da sua colaboração para a mudança do ensino brasileiro.
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VERA E SILVA, Adriana. Anísio Teixeira: ele rimou ensino com democracia. Nova Escola. São Paulo, v.13, n.114, ago. 1998. p.38-40.
Comenta que o "educador baiano definia a escola pública como a raiz da democracia e introduziu, nos anos 20, idéias que ainda hoje influenciam o ensino brasileiro". Faz um breve histórico da vida e obra de Anísio.
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VIANNA, Luiz. Comunicação do deputado Luiz Vianna. Diário do Congresso Nacional. Rio de Janeiro, 29 nov. 1956.
Comunicação do deputado em que este realiza a leitura das cartas de Clóvis Salgado, Ministro da Educação, e de Anísio Teixeira, enviadas ao Deputado Fonseca e Silva e ao Ministro da Educação, respectivamente. As cartas referem-se ao memorial do deputado Fonseca e Silva, lido na tribuna da Câmara dos Deputados, sobre a obra e a personalidade do educador baiano, no qual o deputado adverte ao Ministro de que a atuação do educador, à frente do INEP, seria prejudicial aos interesses da política educacional do Ministro da Educação e Cultura. As duas cartas refutam as acusações do deputado Fonseca e Silva.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquivo Anísio Teixeira - ATj 61

VICENZI, Lectícia Josephina Braga de. A fundação da Universidade do Distrito Federal e seu significado para a educação no Brasil. Forum Educacional. Rio de Janeiro, v.10, n.3, jul./set. 1986.
Examina a criação da Universidade do Distrito Federal (UDF), no Rio de Janeiro, em 1935, na gestão de Anísio Teixeira na Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal. Propõe-se a avaliar o significado e o impacto que teve a instituição no panorama educacional brasileiro. Inicia com uma análise do contexto histórico e institucional de criação da universidade, destacando: o movimento dos intelectuais e educadores na segunda metade da década de 20; a revolução de 1930; o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova e a reforma Francisco Campos. Descreve em seguida a fundação da referida universidade, transcrevendo alguns trechos do decreto de sua criação (Decreto nº 5.513/35).
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