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Discursos


TEIXEIRA, Anísio.Autonomia para educação na Bahia. Discurso proferido na Assembléia Constituinte da Bahia, Salvador, 1947.
Discurso proferido na Assembléia Constituinte da Bahia, em 1947, em que avalia o Capítulo de Educação e Cultura do Projeto de Constituição do Estado. Afirma que do plano de organização de um governo autônomo para a educação, favorecido pela Constituição Federal de 1946 e proposto pela Assembléia do Estado, deveriam participar dois característicos principais: o vigor e flexibilidade de uma fundação privada e o caráter de devoção pública. Endossa a criação de um Conselho Deliberativo, destinado a nomear o diretor de instrução e auxiliá-lo em suas tarefas executivas, e indica as vantagens da criação de um fundo permanente para financiar os serviços educacionais, na base de uma determinada quantia por criança recenseada.
Obs: Discurso publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.11, n.29, jul/ago. 1947. p.89-104.

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TEIXEIRA, Anísio. Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Recife. Discurso proferido na sessão inaugural do CRPE de Recife, 1957.
Na inauguração do CRPE de Recife, analisa a situação de independência científica e semi-autonomia administrativa desses centros regionais, cujas atribuições serão as pesquisas e os estudos de interesse local. Cita os objetivos e métodos de trabalhos dos Centros, afirmando que eles vêm tentar associar o cientista e o educador em um empreendimento conjunto, porém com perfeita distinção de campos de ação, todos trabalhando na obra comum de descobrir o conhecimento e descobrir as possibilidades de sua aplicação.
Obs: Discurso publicado no Boletim Mensal do C.E.P.E., v.1, n.1, nov. 1957. p.5-10.

TEIXEIRA, Anísio. Discurso de posse do Director Geral de Instrucção Pública. Rio de Janeiro, 15 out. 1931. 2p.
Declara que aceitou o convite motivado sobretudo pelo sentido técnico que o Interventor Federal atribuiu à sua colaboração, como pela alta compreensão que o mesmo revelou do problema educacional e das suas exigências. Avalia a contribuição de dois de seus antecessores na Diretoria de Instrução, Carneiro Leão e Fernando de Azevedo, enfatizando a forma através da qual esses leaders da educação brasileira deram início ao processo de reforma do aparelho pedagógico da Capital, de modo a atender à intimação que a civilização moderna faz à escola, respondendo-a com uma nova filosofia e política de educação. Enfatiza que a sua gestão dará continuidade à política adotada nas gestões desses seus antecessores e que obedecerá a um método de administração acentuadamente técnico, impessoal, de feição científica e progressiva.
Obs: Discurso publicado no Boletim de Educação Pública, v.2, n.1/2, jan./jun. 1932. p.75-76.

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TEIXEIRA, Anísio. Discurso de posse do Professor Anísio Teixeira no Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro: Diretoria Geral de Instrução Pública, 1952.
Avalia a evolução da educação brasileira, concentrando-se no período de reação tradicionalista ao programa de reconstrução escolar adotado nas reformas da década de 1930. Conclui que, desde então, o País teria entrado em uma fase de hostilidade a tudo quanto fosse ou parecesse novo e de condescendência indiscriminada para com os persistentes defeitos nacionais, tais como o caráter ornamental e livresco do ensino, a resistência aos métodos ativos do ensino e o espírito da educação para o exame. Compromete-se a colaborar para que o INEP torne-se o principal instrumento de coordenação e controle da educação nacional, de modo a que o Governo possa exercer uma liderança estimuladora e criadora no quadro de descentralização administrativa da educação, a ser regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, então em votação no Congresso.
Obs: Discurso publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.17, n.46, 1952. p.69-79.

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TEIXEIRA, Anísio. Discurso pronunciado na inauguração do Centro Educacional Carneiro Ribeiro
Transcrição do discurso pronunciado em 1950 pelo Prof. Anísio Teixeira, quando da inauguração do Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque), na Bahia. Expõe os objetivos desse Centro, como o de restituir à escola primária os 5 anos de curso, seu dia letivo completo, e oferecer uma educação ativa e integral. Esclarece que a amplitude do projeto e seus custos se justificariam por seus fins, e que ele participaria de um esforço de recuperação da qualidade da educação da escola pública primária brasileira.
Obs: Discurso publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos v.31, n.73, jan./mar. 1959. p.78-84.

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TEIXEIRA, Anísio. Discurso pronunciado por Anísio Teixeira no Colégio Antônio Vieira, em 30 de novembro de 1924. Diário Oficial do Estado. Salvador, 2 dez. 1924.
Reflete sobre o significado da festa celebrada no Colégio Antonio Vieira, para a qual foi convidado na qualidade de Diretor Geral de Instrução do Estado da Bahia e de ex-aluno, considerando-a como uma festa de repouso, de gratidão, que possuiria ainda uma dimensão social e nacional. Examina a ilusão de um milagre de retorno ao passado que a festa despertaria em seus homenageados, os antigos alunos dos colégios jesuítas na Bahia, enfatizando a sensação de repouso associada ao contato com um grande passado comum e de comuns sensações, assim como a de gratidão pelo tesouro espiritual, representado pela disciplina espiritual e intelectual, oferecido nos colégios jesuítas pelos mestres aos seus alunos. Conclui enfatizando que a reflexão sobre o passado individual põe em foco o problema brasileiro de conciliação das variadas tradições nacionais, bem como o do enraizamento dos egressos dos colégios jesuítas na nacionalidade brasileira e a contribuição específica que podem oferecer.
Localização do documento: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC - Arquvo Anísio Teixeira - ATpi 24.11.30 - filme 03 - fotograma 0445.

TEIXEIRA, Anísio. Educação e cultura na Constituição do Estado da Bahia . Discurso proferido na Assembéia Constituinte da Bahia. Salvador, 1947.
Discurso proferido na Assembléia Constituinte da Bahia, em 1947, em que avalia o capítulo de Educação e Cultura do Projeto de Constituição do Estado. Afirma que do plano de organização de um governo autônomo para a educação, favorecido pela Constituição Federal de 1946 e proposto pala Assembléia do Estado, deveriam participar dois característicos principais: o vigor e flexibilidade de uma fundação privada e o caráter de devoção pública. Endossa a criação de um Conselho Deliberativo, destinado a nomear o diretor de instrução e auxiliá-lo em suas tarefas executivas e indica as vantagens da criação de um fundo permanente para financiar os serviços educacionais, na base de uma determinada quantia por criança recenseada.
Obs: Trabalho publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.65, n.151, set./dez. 1984. p.685-696.

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TEIXEIRA, Anísio. A educação que nos convém. Discurso pronunciado na Escola Brasileira de Administração Pública, Rio de Janeiro, 8 jun. 1954.
Define o panorama escolar do mundo do ponto de vista político, econômico e cívico. Depois de um retrospecto da questão educacional desde o século XIX, durante cujo período cresceu o papel do Estado na educação das massas populares, mostra como as nações mais civilizadas são as mais escolarizadas. Na civilização industrial moderna, subiu de importância a educação das massas, que foram obrigadas a tomar inclusive posição política em face desse problema. Assim, a escola no início do século, tinha finalidades políticas e exercia enorme influência em todos os setores. Em uma terceira fase, a educação teve também um papel cívico. Faz severa crítica ao sistema educacional brasileiro advertindo os responsáveis pelo nosso futuro quanto ao decréscimo de eficiência de nosso ensino e do professorado, baseado na improvisação e em ilusórias ou falsas condições técnicas, e também num erro fundamental que é a perda da função da escola primária em benefício da secundária.
Obs: Discurso publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.21, n.54, abr./jun. 1954. p.16-33.

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TEIXEIRA, Anísio. Notas para a história da educação. Discurso proferido na inauguração dos cursos da Universidade do Distrito Federal, Rio de Janeiro, 1935.
Focaliza a influência das universidades na cultura de um povo e no desenvolvimento de um país. Propõem-se as universidades não apenas a difundir conhecimentos e formar profissionais, mas ainda a manter a atmosfera do saber, preparando o homem para uma e xperiência viva, consciente e progressiva. Assinala a situação do meio intelectual no Brasil, onde a crítica e a análise são armas de combate e de destruição apenas, conduzindo-nos ao isolamento e autodidatismo. Alertando contra o perigo destes, deposita confiança na nova instituição - a Universidade do Distrito Federal - no sentido de preencher as necessidades do país, socializando sua cultura e os meios de adquiri-la.
Obs: Discurso publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.37, n.85, jan./mar. 1962. p.181-188.
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TEIXEIRA, Anísio. A Revolução dos nossos tempos. Discurso pronunciado na solenidade da instalação do XII Congresso Nacional de Estudantes, na Faculdade de Medicina da Bahia, em 17 jul. 1949. Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1949.
Discurso pronunciado no XII Congresso Nacional de Estudantes, na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1949. Comenta a revolução social em curso no século XX, concentrando-se em seus aspectos políticos e nos desafios particulares que o País deveria enfrentar. Considera as três grandes tendências da revolução social em curso, a derrota, na última grande guerra, de sua forma totalitária, e as vantagens e desvantagens das modalidades oriental e ocidental em que se dividiu a revolução democrática de nossos tempos. Afirma que o país já teria feito sua opção em favor dos métodos moderados e pacíficos do ocidente e que cumpriria cuidar da unidade de ação no direcionamento da revolução em curso.
Obs: Neste folheto há um post-scriptum ao discurso em que o Autor responde às críticas do redator do jornal A Tarde, de Salvador, no qual o discurso foi também publicado e comentado.

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