FESTA DA ÁRVORE

 

 

Anísio Teixeira,

Diário Oficial do Estado da Bahia, 15/05/24

 

Realizou-se anteontem a simbólica Festa da Árvore, levada a efeito pelas crianças das diversas escolas primárias e secundárias da Capital, promovida e organizada pelas altas autoridades do Ensino Estadual.

Quiseram os seus promotores que ela se realizasse na data nacional de 13 de maio para dar maior realce a sua significação.

Às 9 horas, na Praça 15 de novembro, presentes os Srs. Governador do Estado, Dr. lntendente da Capital, Dr. Secretário da Polícia, Dr. Inspetor do Ensino, altas autoridades federais, estaduais e municipais, quase todos os colégios e escolas da Capital, e grande massa de povo, subiu ao altar armado na praça o Revmo. Cônego Appio Silva, que celebrou missa campal.

A Praça 15 de Novembro estava literalmente repleta.

Terminado o ofício divino, usou da palavra o Dr. Anísio Spinola Teixeira, Inspetor Geral do Ensino, que pronunciou a bela oração para a qual abrimos espaço:

"Exmo. Sr. Governador do Estado.

Exmo. Sr. Dr. lntendente Municipal.

Minhas Senhoras.

Senhores.

Crianças minhas:

Há no sertão da Bahia, pelo mês de agosto, um espetáculo confrangente.

Agosto é o mês culminante da estiagem. Em maio mínguam definitivamente as chuvas. Cai sobre a terra, como um castigo, nos meses de junho, julho e agosto, um grande sol fulgurante, com ardências de braseiro. O céu, muito azul, tem um brilho seco e irritante de metal polido. Fugiram as nuvens. Fogem o vento e a frescura natural daquelas paragens. As aves emigraram para longe.

E a terra, penitente dos seus formosos meses de vida tropical e luxuriosa, deixa as vestes esplêndidas da sua verdura incomparável, para macerar-se no burel cinzento dos arrependidos. Mas, circunstância graciosa, não o faz bem uma festa de despedida.

Com as migalhas de sua riqueza perdida inaugura a festa das folhas. E, num recurso final, repentinamente transfiguradas, vermelhas, lilases, douradas, com reflexos maravilhosos começam as folhas um bailado cantante de cores, sob a projeção estonteante do sol. É a última festa. Triste carnaval, onde nem faltam as fantasias e o frenesi alucinante das vertigens, com que a terra anima a tristeza funérea daquela estiagem imensa.

Depois, tudo se faz silêncio e a natureza sofre, estóica, a longa penitência quaresmal de um sol flamejante.

As árvores, pobres árvores nuas, mendigas espalhadas pelos tabuleiros, formam uma sinistra procissão misérrima, de onde se levanta uma prece demorada de angústia e de terror.

Entra, então, em cena o homem.

Aquele inverno original e tórrido não o amedronta, enquanto estiver preso ao seu ciclo normal de três a quatro meses.

Entra em cena satisfeito superiormente adaptado ao clima e à terra, para a derribada. São os preparativos da roça.

Como o seu antepassado, o índio, ele vai continuar o martírio da terra. Vai agravá-lo. O machado desce vigoroso sobre a mata. Destruída, abatida a floresta, encoivaram-se as árvores e os ramos e o fogo completa a ação barbaramente devastadora do homem. A cena da queimada estruge os ares, confrangente, perturbadora, cheia de ruídos de dor incomportáveis.

É certo que sobre a terra calcinada, longa toalha de cinza, a sementeira vai subir trêmula e luminosa.

Mas, depois, o trecho de terra é abandonado, exaurido e cansado, capoeira estéril e maninha. E o homem prossegue derribando, destruindo, fazendo pacientemente o deserto.

Semelhante devastação, no ambiente do castigo da natureza, em pleno rigor da estiagem, aparece como o crime milenar do homem contra a terra.

Recordo insensivelmente esta cena sertaneja, de sua vida agrícola, no momento afortunado da primeira festa das árvores na Bahia.

Eu a recebo como um sonho consolador, onde à poesia natural do objetivo da festa, festa da árvore, se ajunta a garrulice ruidosa e simpática das crianças.

As crianças é que a celebram.

Plantadoras graciosas de árvores, vós ides redimir alegremente as velhas culpas do homem.

Haveis de refazer as nossas florestas devastadas.

Aprendei, nesta festa a amar afetuosamente a árvore, com o carinho e solicitude com que amamos um amigo e um benfeitor.

Ainda quando o tempo e o hábito vos gastem o sabor da primeira encantada impressão de beleza que tivestes da terra, a árvore continue, sempre, a merecer-vos, um culto sereno de proteção.

Não que vamos reviver os tempos remotos do paganismo, em que os antigos povoavam de deuses as suas florestas, nem a veleidade panteísta, mais ridícula do que perigosa, de certa poesia moderna.

Mas, devedores seculares da árvore, que, de todos os tempos, foi a benfazeja auxiliar do homem, dando-lhe a casa, o alimento, a veste, o conforto e a riqueza, que muito é que lhe tenhamos amor e busquemos nestas festas de crianças estimular o desejo sagrado de defendê-la e ampará-la! ...

Alongando a vista pelo tempo, estais revendo, sem querer, no começo do mundo a terra deserta e ainda agitada das últimas convulsões geológicas, quando Deus a povoou de árvores. Foi a primavera formidável do Gênese.

Eram rudes árvores primitivas, imperfeitas e gigantescas.

Mas, transfiguraram a terra.

Nos desertos imensos, mornos e áridos, o prodígio da árvore foi um milagre espantoso da vida. Deus vestia suntuariamente o mundo.

E na sua longa jornada de séculos, a terra celebra anualmente, com a primavera, o milagre que a revestiu maravilhosamente de verdura.

No Brasil, sobretudo no sertão da Bahia, onde as estações se fundem em duas únicas, o tempo das águas e o tempo das secas, passado aquele mês de agosto, triste e árido que recordamos no início desta alocução, cai, de repente, em setembro a primeira chuva. E a terra renasce, repetindo, surpreendente a página do Gênese.

Em alguns dias, a vida vegetal tumultuária, numa eclosão esplêndida, reveste, repentinamente, os tabuleiros altos e desertos, as várzeas e os vales. E na terra se inaugura, novamente, a doçura dionisíaca da primavera.

Somos, os que vivemos no contato com esta natureza magnífica, uns vencidos impenitentes de suas maravilhas. O espetáculo da terra nos atordoa, numa fascinação inigualável.

Em a nossa formação técnica, avulta, preponderantemente, a função da terra.

De cedo o homem aprende a amá-la, compartilhando suas alegrias e tristezas. E se, ainda assim, ele é o inconsciente destruidor de sua beleza e de sua riqueza, se ontem os diques de diorito e hoje os machados devastam longamente as florestas, sobre as quais desce depois o fogo sacrílego das queimadas, é que velhos vícios de rotina gastaram e corromperam a nossa formação agrícola.

Aí está o Brasil que se vai levantando, moderno e forte, assimilando surpreendentemente a civilização.

Nas regiões vestidas ontem com a pompa triunfal das orestas virgens, crescem hoje a capoeira e as catanduvas, vestígios lastimáveis das velhas árvores, pequeninas matas raquíticas, pobres de folhas, de altura e de robustez, mato doente, como depõe, incisivo, o vocábulo tupi; mas esta festa cujo alcance é tão grande, não é o início da propaganda persistente e entusiástica do replantio e do reflorestamento!

As crianças que hoje a celebram deslumbradas e alegres, serão, amanhã, as defensoras carinhosas da árvore.

Não vos poderei enumerar os benefícios todos da árvore.

Mais do que espetáculo, sempre novo de beleza, tão grato aos olhos que descansam deleitados na trêmula verdura de sua copa, onde farfalha e canta a cidade encantada das folhas, rescendente do perfume das flores e dos ninhos, mais do que a sombra afetiva e acolhedora de seus ramos, recinto sempre aberto para abrigar a fadiga do homem, mais do que a bênção dos frutos dourados e luminosos, eu vos quisera dizer aqui da função geológica da árvore, atraindo as chuvas, defendendo as fontes e a fertilidade do solo, distribuindo fartura, salubridade e paz, e sobretudo fixando e consolidando a terra.

Quem conhece as extravagâncias do nosso clima tropical, onde as chuvas têm, por vezes, a inclemência de tufões e são, pelo vigor desencadeado dos fatores primordiais da modificação da terra, destruindo e esbarrondando colinas e morros, escavando vales, fazendo do solo uma página em constante formação, fácil lhe é avaliar o papel incomparável da árvore, de fixadora e consolidadora da terra.

Em nossas caatingas, as árvores pequenas e fortes levantam planos de defesa.

Organizam-se em colônias, agrupam-se solidárias, entrelaçam suas raízes inumeráveis e formam contra a força demolidora da chuva uma muralha viva de raízes trançadas e retrançadas. Não fosse o esforço doloroso dessas árvores e o nosso solo seria um terreno fugidio e oscilante de face mudada a cada passo, sob a ação corrosiva e arrumadora dos nossos aguaceiros estivais.

E por todo o mundo ela tem esta função de defensora da terra e do homem.

Pelas praias baixas de nosso litoral, em muitos lugares, a areia das dunas invade penetrantemente a costa... É um assalto à terra.

Pois em Portugal, já se fizeram grandes plantações de pinhais que protegem as costas dessa invasão desfertilizadora da areia.

Nas geleiras alpinas donde se despenham desencadeadamente, de vez em vez, os grandes blocos errantes de gelo, são os pinheiros que sustentam, com os troncos robustos o choque formidável, salvando as cidades e as plantações, que se estendem tranqüilas nas fraldas da montanha.

A terra é, assim, um presente da árvore.

Segurança, fertilidade, salubridade são os dons providenciais que espalha generosa, irradiante de frescura e de bondade.

A terra é rica, generosa, afeiçoada à vida, de clima ameno e doce e ar brando e transparente, se a revestem as florestas saudáveis e rumorejantes. Parece que desses bosques abençoados se desprende com o perfume macio de suas árvores, o próprio segredo da vida.

Imaginai a terra sem árvore. E onde antes corriam contentes e fecundantes as fontes, e o solo rico e forte reproduzia a história de todas as canaãs estendem-se calcinados e sáfaros os areais exsicados do deserto.

Retira-se com a árvore, a vida da terra.

Tem sido, entretanto, este o papel do nosso lavrador. Vivendo da terra, o homem mata-a lentamente inconscientemente, com o horror das derrubadas que, de tempos imemoriais lhe vêm minando o vigor e a vitalidade.

Façamos, pois, agora, insistentemente a nobre campanha da árvore.

Distribuidora de beleza, de sombra, de frescura e de fertilidade, garantidora da integridade física de nossa terra, a árvore abre ainda os braços para o homem, para dar-se a si mesma como riqueza, como conforto.

São sem conta os produtos florestais explorados industrialmente.

A celulose, pasta de madeira, o papel dos jornais e dos livros, a seda artificial, a pólvora, o colódio, a celulóide, os venenos, os perfumes, as substâncias medicinais, a madeira aproveitada no berço em que o homem nasce e no esquife que o leva à sepultura: tudo oferece, rica e farta, a árvore benfazeja.

Não ficam, ainda, aí os seus benefícios.

A todos que se entregam ao prazer de pensar e refletir surpreende-os sempre na deslumbrada emoção perante o esplendor do mundo exterior, a secreta e profunda semelhança com o nosso mundo interior.

A realidade exterior é, quase sempre, um símbolo da realidade interior.

A vida da árvore representa, de certo modo a vida do homem.

Lançada a semente à terra e aberta, como uns contrato tácito, para as energias gigantescas da primeira as riquezas incalculáveis da segunda, surde, medroso e tímido, um gomo verde, que sobe para o ar. E cresce. É a prestidigitação admirável da natureza. Há, no seio da terra, um labor silencioso. Entre a planta meiga que se ergue e a terra passam e repassam, num comércio surdo, as forças químicas obscuras e prodigiosas.

As raízes se aprofundam em esforços dolorosos. A luta pela vida, mal começa, é rude e amarga. Toda a árvore é um esforço grandioso para se realizar dentro do tipo que lhe é imposto pelas virtualidades evolutivas da semente. Levanta-se o tronco, esgalham-se os ramos, pendem risonhas as ramagens sussurrantes.

Fiel à sua família vegetal e ao seu tipo, desenvolvendo-se com a força de uma lei interior inquebrantável, é uma vitoriosa serena e feliz.

Abre, então, cheia de generosidade os seus braços para o acolhimento e para o bem.

Alegre, rumorejante, luminosa espalha pelos homens a sua sombra, o seu consolo e o seu fruto. E, acolhedora, povoa ainda de ninhos os seus ramos olentes.

E não é isto o homem?

Filhos da terra, não somos também plantas, com as suas ânsias, as suas lutas e o seu esplendor, por vezes?

Presos à terra pelas afinidades étnicas e hereditárias, também não retiramos do solo e da pátria a fortaleza da vida?

Como a árvore não temos um tipo harmonioso a desenvolver, vinculado às leis da terra e da espécie?

Taine comprazia-se, no fim de sua vida, na contemplação, em um parque de Paris, de um jovem e robusto plátano, que vira nascer e cujo desenvolvimento acompanhara.

A segurança, a regularidade, o sereno equilíbrio com que o plátano sadio e harmonioso, como obedecendo a uma lei interior inflexível, se desenvolvera, era para o filósofo uma lição comovente e uma sugestão constante.

Era-lhe grato comparar à sua a vida do plátano adolescente. Ele procurara sempre obedecer a esta lei interior, de que tinha a intuição na sinceridade severa da inteligência, mas, cuja fórmula integral a sua filosofia indagava insistente. Faltava-lhe o repouso tranqüilo do plátano, que tinha a plena posse de si mesmo.

Este segredo da inabalável fidelidade da árvore ao seu tipo, ele o buscava para o homem, cujo desenvolvimento lhe aparecia tumultuário, dispersivo e inquieto. Carecia o homem de ser fiel a si mesmo e ao seu tipo, fidelidade que é o segredo da vida e dessa melodia interior que é o milagre dos felizes.

O próprio Taine não a conheceu integralmente. Andou pelas vizinhanças da verdade. A sua segurança austera de vida interior era, apesar de tudo, inquieta e torturada.

Faltou-lhe a fé que nos dá equilíbrio e repouso.

A religião revela a nossa lei específica, informando e determinando todas as outras tendências e finalidades humanas.

Filhos da terra, ligados às suas contingências étnicas, só desenvolveremos harmoniosamente dentro de nossa lei, que é a religião cristã.

Toda inquietação moderna provém daí.

A obra do homem perdeu a serenidade benéfica e produtiva. Tem sido um agitar sem rumo, fragmentária e torturada, cheia de indecisões e receios.

As instituições humanas mais sólidas oscilam.

As próprias raízes do homem foram feridas. E desenraizada, na frase vigorosa de Barrès, a planta humana erra sem vitalidade e sem destino.

A Terra, com suas tendências locais e determinantes e o Cristianismo, são as categorias do homem.

Fora daí a vida humana é esta torturante e desesperadora agitação moderna.

O renascimento inegável do nacionalismo e do catolicismo, nos tempos de hoje, movimento amparado pelas mais sólidas forças intelectuais do mundo, nos encaminham, entretanto, para uma época de repouso e de paz, entre o amor da terra e o amor de Deus.

Um e outro nós os promovemos hoje, acompanhando assim o movimento contemporâneo.

Antes do plantio da árvore, antes de celebrar a Terra, celebramos a Deus, na missa campal a qual todos assistimos.

Vivendo, ali, os grandes mistérios da religião, nos preparamos para o culto da Árvore e da Terra.

Aprendemos a nos esquecer de nós mesmos, como Deus se esqueceu de si mesmo, para viver pelos homens.

Fortalecidos pela Fé e pela Graça, a nossa jornada pelas ruas, semeando árvores que irão crescer e florir para outros, talvez, é uma imagem nobre e feliz da vida.

Devemos viver pelo amor de nossos semelhantes.

Seguros dessa orientação, abnegados e contentes, façamos da vida uma dedicação constante à causa coletiva.

É este, ficai certos, o nosso melhor modo de sermos felizes.

Plantar uma árvore é um desses atos nobres da vida, nobres pelo desprendimento e pelo desinteresse superior de servir à sociedade.

A primeira festa da árvore na Bahia, ligeiro ensaio ainda, seja o início de uma campanha persistente, inspirada pelo sentimento nobilíssimo de bem social.

Esta festa não quer ser mais do que um despertar de entusiasmo.

Vós, queridas crianças, recolhei dela a sua significação duradoura: amai as árvores promovendo a sua plantação.

Na recordação desta solenidade, buscai as energias para lutar sempre pela árvore, defendendo-a e amparando-a.

No vosso pequenino coração, guardai o desejo grandioso, que vos despertamos aqui, de sustar a faina devastadora dos fazedores de deserto.

Ide refazer as nossas florestas.

Não vos deixeis embalar pela criminosa segurança de nossas riquezas inesgotáveis. Elas não existem, nem existiram. A riqueza é o produto do trabalho e de trabalho é que devem ser ricas as nações.

Enquanto, milenarmente, o homem destrói e mutila bárbara e terrivelmente a terra, não nos embalemos nas capitais com o sebastianismo de nossas riquezas triunfais.

Amemos realmente a árvore e a terra, mas na ação e no trabalho..."

Finda, entre aplausos, a alocução do Dr. Inspetor do Ensino, foi levado a efeito o plantio de uma pequena palmeira pelo Sr. Dr. Procurador do Estado.

Sua Exa., então, em breve e eloqüente improviso dirigiu-se às crianças e ao povo ali reunidos na comemoração daquela festa simbólica, com grandes palavras de entusiasmo e patriotismo.

Começou por dizer que a árvore que ali se plantava era um presente às gerações futuras e uma restituição à terra. Era uma palmeira. Palmeira, em cuja elegante linha ascencional, atirada direita para o alto, no sereno esforço da subida, viam o Brasil e a Bahia uma sugestão da beleza e da altura dos seus próprios destinos.

E que essa palmeira, naquela praça cercada de templos que são os guardiões seculares da fé religiosa do nosso povo, crescesse, sob as bênçãos dos homens da terra e do sol; e no seu desenvolver simbolizasse o surto regenerador da Bahia para a grandeza dos seus fadários, esperando que tão arraigada e tão funda como fosse, nos corações baianos a crença religiosa, nesses mesmos corações fosse funda e arraigada a fé nos destinos de sua terra e de sua pátria.

Uma salva de palmas, vibrante e demorada, cobriu as últimas palavras de S. Exa.

Iniciou-se, então, o desfile pela Avenida dos diversos colégios precedidos por um contingente da Escola de Aprendizes de Marinheiros e bandas de música, ao qual acompanhou o Sr. Dr. Governador, cercado de autoridades.

Foram plantados no percurso, trinta árvores, com os seguintes paraninfos:

Intendência Municipal

Inspetoria do Ensino Estadual

Diretoria do Ensino Municipal

Instituto Histórico da Bahia

Associação das Senhoras da Caridade (Família Baiana)

Associação Comercial da Bahia

O Clero Baiano

Dr. Miguel Calmon

Diário da Bahia

A Tarde

Diário de Notícias

O Imparcial

O Diário Oficial, O Democrata e A Renascença

Coelho Netto

Conselho Superior do Ensino

Região Militar

Marinha Nacional

Mocidade Acadêmica

Academia e Literatos Baianos

Escola Normal da Bahia

Educandário do S. Coração de Jesus

Ginásio da Bahia

Corpos Legislativo e Judiciário do Estado

Conselho Municipal da Capital

O Professorado

Liceu de Artes e Ofícios e Centro Operário da Bahia

Liga Baiana dos Desportos Terrestres e Federação dos Clubes de Regatas da Bahia

Linha Circular e Centro Automobilista da Bahia

O Povo

À rua das Mercês, foi plantada a última - a árvore do Povo.