O Instituto São Luís Gonzaga, em Caetité, foi obra de jesuítas europeus que vieram do antigo Colégio lisboeta de Campolide, no momento em que Portugal tornou-se uma república. A ida dos jesuítas para Caetité foi articulada pelo Monsenhor Luís Pinto Bastos que, ao lado do Dr. Deocleciano Pires Teixeira e do Dr. Ovídio Teixeira, fazia parte da direção superior do partido liberal local.
O Instituto, mais conhecido como "Colégio dos Padres", reunia 15 sacerdotes e irmãos na maioria portugueses, mas também de outras nacionalidades, incluindo franceses e alemães. Surgia como resposta ao desafio político que representou o colégio missionário John Henry Mac-Cauly, acolhido pelo Coronel Cazuzinha.
O Instituto funcionou no prédio da antiga Escola Normal, graças à mediação do Dr. Deocleciano. Começou com 17 alunos (7 internos e 10 externos) e em 1919 atingiu o número de 108 (90 internos e 18 externos). Durante esses anos, os padres jesuítas adquiriram outros prédios adjacentes à instalação inicial. Esse conjunto foi batizado com o nome de "Vaticano de Caetité".

Texto pesquisado em:
LIMA, Hermes. Anísio Teixeira estadista da educação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. p.212.